Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.
Informe-se
Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).
Caros alunos, seguem os links para a realização dos testes bimestrais obrigatórios. Façam com dedicação. São estas as observações:
Utilizem as próprias palavras e conhecimentos e explorem bem os temas propostos nas respostas, bem como nas justificativas.Cópias da internet, de outros grupos e com uso de IA serão identificadas e não serão corrigidas.
No link, poderão selecionar ou escrever livremente as respostas em seus respectivos campos, as quais, ao final, serão diretamente enviadas.
O prazo para o envio será até, sexta-feira, dia 1º de novembro de 2024, às 23:59. Postagens após essa data e horário não serão corrigidas.
O Brasil, para garantir sua influência na América do Sul, intervinha muitas vezes em países vizinhos como Uruguai e mesmo em regiões argentinas.
A posição da livre navegação dos rios internacionais da região é defendida pelo Brasil.
Contrário à política intervencionista brasileira, Solano López, presidente do Paraguai, decide fortalecer seu país e coloca-se em confronto político-diplomático com D. Pedro II.
O estopim do conflito se dá após a apreensão de um navio brasileiro em território paraguaio.
Com a escala do conflito, o Paraguai invade o território brasileiro na província do Mato Grosso.
Querendo manter o apoio da Argentina e do Uruguai contra o Império Brasileiro, López decide invadir o Uruguai para acabar com a influência do Brasil na foz do Rio da Prata.
A estratégia dá errado: Brasil, Argentina e Uruguai se unem contra o Paraguai.
Tem início uma guerra sangrenta e o Paraguai é aniquilado.
Soldado brasileiro com prisioneiro
paraguaio durante a guerra.
Fonte: Wikipedia
Mapa do Paraguai. Áreas alaranjadas foram territórios perdidos
em guerras com países vizinhos.
Fonte: Wikipedia
Oficiais do Exército Brasileiro
Fonte: Wikipedia
Solano Lopez, presidente do Paraguai
durante a Guerra do Paraguai
Fonte: Wikipedia
Isabel e Leopoldina, filhas de D. Pedro II.
Fonte: Wikipedia
D. Pedro II, Conde D'Eu, D. Tereza Cristina e Princesa Isabel.
Fonte: Wikipedia
Mapa com as disputas territoriais entre Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.
Fonte: Wikipedia
Lema-síntese do regime militar brasileiro. (Fonte: Wikipedia)
Guerrilheiros de esquerda no Araguaia. (Fonte: Wikipedia)
Localização das ações da Guerrilha do Araguaia. (Fonte: Wikipedia)
Trabalho do Instituto Médico Legal na busca de corpos enterrado clandestinamente durante a ditadura militar. (Fonte: Wikipedia)
Jornalista Vladimir Herzog morto na prisão do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna). A imagem de um improvável suicídio foi divulgada e gerou protestos. (Fonte: Estado de São Paulo)
Manchete do "Jornal do Brasil"com a fotografia do Puma com militares destruído no atentado do Rio Centro. (Fonte: Jornal do Brasil)
Valha-me, Nossa Senhora,
Mãe de Deus Nosso Senhor.
já fui homem, fui menino,
mas é sempre a mesma dor.
Fui sozinho, até agora,
Nenhum bem, nenhum valor.
Perdoe, Nossa Senhora,
Não vivo mais nessa dor
Já juntei a minha gente,
gente boa pra plantar.
Gente de paz, mas valente,
Se tem luta, vai lutar.
Tenho fé em Jesus Cristo,
Deus de lá e Deus de cá,
Do dono da terra toda
E de quem vive pra plantar.
Perdoe, Nossa Senhora,
Pela terra vou brigar.
Não quero Jesus na guerra,
Depois volto prá rezar.
Essa briga é só da gente,
A gente é que vai ganhar.
Já fui homem, fui menino,
E hoje o que tiver de ser.
Terra Plana
Geraldo Vandré
Meu Senhor, minha Senhora...
(Falado)
Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.
Meu Senhor, minha Senhora...
Vou indo esse mundo afora
Num canto que é tão valente
Que mesmo se está contente
Fala sempre e a toda hora
quase num tom de quem chora
Eu sou de uma terra plana
De um céu fundo e um mar bem largo
Preciso de um canto longo
Pra explicar tudo que digo
Pra nunca faltar comigo
E lhe dar tudo o que trago
Aos pés de muitas igrejas
Lá você vai encontrar
Esperança e caridade
Querendo se organizar
Os cegos pedindo esmola
E a Terra inteira a rezar
Se um dia eu lhe enfrentar
Não se assuste capitão
Só atiro pra matar
E nunca maltrato não
Na frente da minha mira
Não há dor nem solidão
E não passo por um castigo
Que a Deus cabe castigar
E se não castiga ele
Não quero eu o seu lugar
Apenas atiro certo
Na vida que é dirigida
Pra minha vida tirar
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Realizado para evitar a ameaça "comunista" e "em defesa da democracia e da liberdade".
Transforma o Congresso em simples confirmador das decisões dos militares.
Doutrina de Segurança Nacional: combate a forças subversivas.
Legislação de exceção: atos institucionais.
Bipolarização entre o partido do governo, Aliança Renovadora Nacional (ARENA), e a oposição, Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
Estabelecimento de eleições indiretas.
Repressão e autoritarismo.
Guerrilha do Araguaia.
"Milagre Econômico" e utilização favorável da mídia.
Alinhamento político e econômico com os EUA.
Fim da ditadura: "Campanha Diretas Já" e posterior eleição indireta de Tancredo Neves.
Os Governos Militares:
Governo Marechal Castelo Branco (1964-1967).
Governo Marechal Costa e Silva (1967-1969).
Governo General Garrastazu Médici (1969-1974).
Governo General Ernesto Geisel (1974-1979).
Governo General João Baptista de Figueiredo (1979-1985).
Golpe de 1964 nas ruas do Rio de Janeiro.
General Castelo Branco (de terno) assumindo como Presidente da República.
Repressão militar a manifestantes.
Polícia do Exército.
Prisões durante a Ditadura Militar.
A abertura política:
Após os anos de repressão e tortura dos governos militares brasileiros (1964-1985) começa a se delinear a uma nova política, de cunho mais democrático.
A partir do Governo Médici, os Atos Institucionais vão perdendo força e os princípios constitucionais vão prevalecendo.
Uma das principais mudanças é o fim do bipartidarismo, que abre caminho ao estabelecimento de diversas tendências políticas.
ESQUEMA: PARTIDOS POLÍTICOS (Fonte: Folha de São Paulo) - Clique para ampliar
ESQUEMA: A GENEALIGIA E O PERFIL DOS PARTIDOS BRASILEIROS (Fonte: Nexo Jornal) - Clique para acessar
A campanha das "Diretas Já" não tem sucesso e o mineiro Tancredo Neves é eleito pelo voto indireto no Congresso. É o primeiro presidente civil a assumir o cargo após cinco governos militares.
Descascamento de café a pata do boi, 1820.
Autor: Alfredo Norfini
Fonte: Wikipedia
A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX.
O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde".
Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café.
O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias.
Charge retratando D. Pedro II utilizando o Poder
Moderador para controlar os partidos Liberal e
Conservador, no Segundo Reinado Brasileiro.
Fonte: Wikipedia
O Segundo Reinado
Após a Regência o governo mantém seu caráter parlamentarista, ou seja, com eleições regulares para os deputados da Assembléia. Os regentes, no entanto, deixam o governo.
Para que D. Pedro II assumisse, é dado o Golpe da Maioridade: o imperador é declarado maior de idade aos 15 anos.
Como o Imperador ainda detinha o controle exclusivo do Poder Moderador, podia controlar o Legislativo, ou seja, a Assembléia.
Funciona assim o Parlamentarismo às Avessas (ou ao contrário), no qual a Assembléia é controlada pelo imperador.
Início do governo tumultuado: Jango buscou manobras políticas para recuperar seu poder como presidente (volta ao regime presidencialista).
Tentou acalmar os setores de direita (principalmente os militares) difundindo princípios anticomunistas.
Seus ministérios, instáveis, eram rapidamente substituídos.
Em 1963 é rejeitado em plebiscito o sistema parlamentarista. O Brasil voltava a ser presidencialista.
Jango começa a lutar por suas Reformas de Base (medidas de esquerda para atrair as massas).
A definitiva virada de Jango começa a provocar insubordinações nas forças armadas. Jango ameaça cancelar o pagamento da dívida externa (moratória).
A queda:
As forças armadas articulam um novo golpe, deflagrado em 1964, com o apoio dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Guanabara e Rio Grande do Sul.
O Alto Comando Revolucionário (formado por ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica) decreta o Ato Institucional Nº1 (AI1) que determina que o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Castelo Branco, tomasse posse como novo presidente.
Presidente João Goulart. Fonte: Wikipedia
João Goulart em comício. Fonte: Wikipedia
Participação popular isolada por militares. Fonte: Wikipedia
Militares da Polícia do Exército. Fonte: Wikipedia