Decadência Primeiro Reinado do Brasil
- A Igreja e o Estado:
- A Igreja católica tornava-se a religião oficial do Brasil.
- No entanto, a Igreja, no Brasil, ficava subordinada ao poder do imperador.
- Bispos só poderiam ser nomeados com sua autorização.
- A Guerra da Cisplatina:
- A guerra foi uma disputa territorial entre o Brasil e Argentina pela posse da província da Cisplatina (atual Uruguai).
- A guerra foi longa e gastou muito dinheiro, o que contribuiu para a impopularidade de D. Pedro I.
- Resultado da Guerra: o Uruguai não fica nem com o Brasil, nem com a Argentina. Torna-se um país independente.
- A queda e a renúncia de D. Pedro I:
- Os jornais brasileiros publicavam críticas ao imperador.
- Descontente, D. Pedro I mandava prender os jornalistas.
- Fatos que contribuíram para o agravamento da situação:
- Líbero Badaró, jornalista e principal crítico de D. Pedro é misteriosamente morto.
- Em uma viagem a Minas Gerais, D. Pedro é recebido com frieza.
- Brasileiros e portugueses leais ao imperador iniciam uma briga no Rio de Janeiro que termina na Noite das Garrafadas.
- Não resistindo à impopularidade e à pressão, D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro, ainda com cinco anos.
O Período Regencial
- Os conflitos sobre a construção do Estado Brasileiro:
- Duas tendências políticas:
- Unitarismo: defendia a centralização do poder no Rio de Janeiro e a subordinação das províncias à capital.
- Federalismo: defendia a descentralização do poder entre várias cidades das províncias brasileiras.
- A Regência:
- Com a menoridade de D. Pedro II, o governo era exercido por regentes escolhidos pela Assembléia. A Assembléia brasileira nunca teve tanto poder.
- Os regentes dependiam do apoio dos deputados para governar.
- Inicialmente 3 regentes governavam o país de forma conjunta. Posteriormente, a Assembléia reduziu o número para 1 regente.
- O período foi muito turbulento: inúmeros conflitos contra o governo central foram iniciados (Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Farroupilha).
- A Guarda Nacional:
- O crescente medo das revoltas populares contra o governo faz com que medidas elitistas sejam tomadas.
- É criada a Guarda Nacional para proteger a ordem e o governo dos conflitos populares.
- Seu processo de recrutamento levava em conta a renda:
- Era necessário ter posses: fazendas, casas, escravos. Quanto mais rico, mais alto era o posto.
- Apenas homens brancos e com direito de voto poderiam fazer parte da Guarda Nacional.
- A Guarda Nacional tinha, muitas vezes, o "apoio" dos capatazes das fazendas dos coronéis
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