PRIMEIRA PARTE
- A Mineração
- O trabalho na mineração:
- Mão-de-obra utilizada: escrava (majoritariamente africana).
- Divisão das terras com mais ouro entre os maiores proprietários de escravos.
- Péssimas condições de trabalho: os escravos não viviam muito tempo trabalhando nas minas.
- Administração colonial:
- Implantação inicial de imposto per capita (proporcional ao número de escravos).
- Casas de fundição: todo o ouro brasileiro deveria ser transformado em barras para ser aceito pela legislação portuguesa.
- O Quinto: ao passar pelas casas de fundição, o Estado Português recolhia 1/5 do ouro para o rei.
- As derramas: quando a cobrança do quinto não era suficiente, o rei ordenava a Derrama (cobrança de impostos atrasados).
Pintura retratando o julgamento de Filipe dos Santos, na Revolta de Vila Rica Fonte: Wikipedia |
Lingotes de ouro do século XVIII, selados e quintados Fonte: Wikipedia |
Aspecto geral de Ouro Preto (antiga Vila Rica), Minas Gerais Fonte: Wikipedia |
Aspecto de uma antiga mina de ouro Fonte: Wikipedia |
Casa dos Contos, antiga Casa de Fundição de Vila Rica Fonte: Wikipedia |
- O Distrito Diamantino:
- Após a descoberta de diamantes no norte de Minas Gerais, Portugal cria o Distrito Diamantino.
- O Distrito era a área mais controlada de Minas Gerais: ninguém podia entrar nele sem a autorização do rei.
- O Brasil foi o maior produtor mundial de diamantes do século XVIII.
Aspecto atual de Diamantina, antigo Arraial do Tejuco no Distrito Diamantino. Fonte: Wikipedia |
- O destino do ouro brasileiro:
- Fluxo legal: impostos cobrados por Portugal.
- Contrabando: comércio ilegal feito por navios ingleses usava o ouro como moeda de troca por mercadorias inglesas.
- Tratado de Methuen:
- Portugal dava vantagens econômicas à Inglaterra em troca de apoio contra a Espanha.
- Portugal compraria tecidos ingleses e a Inglaterra compraria os vinhos portugueses.
- Como Portugal comprava mais tecido do que vendia vinho, tinha de cobrir esta diferença dando parte do ouro brasileiro à Inglaterra.
- Alterações no cotidiano do Brasil Colonial:
- A capital da colônia passa a ser o Rio de Janeiro.
- Criação de uma produção interna de criação de gado e gêneros alimentícios para abastecimento das cidades produtoras de ouro.
- Este mercado interno surgido em Minas era exportado para as diversas regiões brasileiras, provocando uma integração colonial.
- No final do século XVIII a mineração entra em decadência.
Imagem alusiva ao Tratado de Methuen Fonte: Wikipedia |
Representação de Chica da Silva, escrava que comprou sua liberdade e se tornou dona de grande fortuna em Diamantina. Fonte: Wikipedia |
Lavra de diamantes em Diamantina Fonte: Wikipedia |
Aspecto atual da cidade de Diamantina Fonte: Wikipedia |
SEGUNDA PARTE
Descascamento de café a pata do boi, 1820. Autor: Alfredo Norfini Fonte: Wikipedia |
- A economia do café:
- A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX.
- O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde".
- Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café.
- O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias.
Charge retratando D. Pedro II utilizando o Poder Moderador para controlar os partidos Liberal e Conservador, no Segundo Reinado Brasileiro. Fonte: Wikipedia |
- O Segundo Reinado
- Após a Regência o governo mantém seu caráter parlamentarista, ou seja, com eleições regulares para os deputados da Assembléia. Os regentes, no entanto, deixam o governo.
- Para que D. Pedro II assumisse, é dado o Golpe da Maioridade: o imperador é declarado maior de idade aos 15 anos.
- Como o Imperador ainda detinha o controle exclusivo do Poder Moderador, podia controlar o Legislativo, ou seja, a Assembléia.
- Funciona assim o Parlamentarismo às Avessas (ou ao contrário), no qual a Assembléia é controlada pelo imperador.
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