Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

17ª Olimpíada Nacional de História do Brasil - Forme sua equipe e inscreva-se!

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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Arroz com feijão!

Feião com arroz
Autor: rovingI
Fonte: Wikipedia
Para os alunos que já estão em clima de férias, mas vão ficar com saudades da super merenda da escola... As receitas para o preparo dessa fina iguaria da culinária brasileira. Sei que igual ao da escola não há, mas deve dar para quebrar o galho durante as férias!

Arroz branco (fonte: Tudo Gostoso)
  • Ingredientes:
    • 1 xícara de arroz lavado
    • 2 xícaras de água fervente
    • 1 dente de alho amassado
    • 1/4 de cebola picada
    • azeite o suficiente
    • sal a gosto
  • Preparo:
    • Refogue o alho e a cebola no azeite
    • Coloque o arroz e deixe fritar por cerca de 30 segundos
    • Adicione a água fervente e o sal
    • Abaixe o fogo e deixe cozinhar até a água ter quase secado
    • Tampe a panela e aguarde cerca de 20 minutos antes de servir
    • Se desejar fazer mais, é só seguir as proporções, principalmente da água
Feijão (fonte: Tudo Gostoso)
  • Ingredientes:
    • 2 copos de feijão (cerca de 500 g)
    • Água a gosto
    • 1 dente de alho picado
    • 1 xícara de cebola bem picadinha
    • Calabresa a gosto
    • Bacon a gosto
    • Sal a gosto
  • Preparo:
    • Separe e lave o feijão
    • Deixe-o de molho em uma bacia com água de um dia para o outro
    • Se estiver com pressa pode ferver 1 litro de água e deixar o feijão de molho nessa água por cerca de 2 horas
    • Despeje o feijão amolecido em uma panela de pressão e complete com água até a metade da panela
    • Tampe a panela e deixe em fogo alto
    • Quando pegar pressão, conte 20 minutos
    • Passados os 20 minutos, deixe a panela de pressão esfriar por uns 10 minutos e depois abra a tampa
    • Corte a calabresa e o bacon em cubinhos
    • Coloque ambos em uma panela e deixe fritar por alguns minutos, acrescente o alho picado e a cebola
    • Depois junte o feijão
    • Adicione o sal, se você colocou a calabreza e o bacon, diminua no sal, pois eles já são salgados
    • Deixe o feijão no fogo alto até abrir fervura e vá mexendo aos poucos, até o caldo engrossar

Aproveito para mandar um grande abraço a todos os funcionários da escola, os quais trabalham com muito zelo para que as instalações possam estar sempre na sua melhor forma. Em especial, um cumprimento a todos(as) os(as) cantineiros(as). Não é nada fácil fazer comida com qualidade para tanta gente, todos os dias, mantendo um orçamento apertado. Parabéns!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O Segundo Reinado

Descascamento de café a pata do boi, 1820.
Autor: Alfredo Norfini
Fonte: Wikipedia

  • A economia do café: 
    • A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX. 
    • O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde". 
    • Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café. 
    • O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias. 


domingo, 18 de novembro de 2018

Resultado do V ou F das atividades do 4º Bimestre

1.5
1 - V
2 - V
3 - F
4 - V
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

2.6, 2.7, 2.8 e 2.14
1 - F
2 - V
3 - V
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

3.11, 3.12 e 3.13
1 - V
2 - F
3 - F
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

sábado, 17 de novembro de 2018

Idéias e Movimentos Sociais do Século XIX

Adam Smith, pensador do liberalismo
econômico.
Fonte: Wikipedia
  • A Revolução de 1848:
    • As colheitas realizadas entre os anos de 1846 e 1848 foram péssimas.
    • As condições de fome e miséria agravaram-se em diversos países europeus.
    • Aliadas a este problema encontramos o surgimento de três forças:
      • O liberalismo: contrário às limitações impostas pelo absolutismo.
      • O nacionalismo: que buscava unir povos de mesma origem e cultura.
      • O socialismo: que desde 1830 buscava maior igualdade social através de reformas radicais.
    • O descontentamento geral provoca diversas alterações políticas em países como França, Itália, Alemanha e Áustria.
    • A partir desses descontentamentos, surgem as iniciativas de unificação alemã e italiana, países ainda fragmentados no século XIX.
  • As unificações da Alemanha e da Itália
    • Alemanha:
      • Estava organizada em uma Confederação composta por numerosos Estados.
      • As decisões eram tomadas em conjunto em uma Assembléia reunida em Frankfurt.
      • Os Estados mais fortes na Confederação eram a Áustria e a Prússia.
      • Motivos que levaram à unificação:
        • Economia: a política liberal adotada pelos Estados alemães cria inúmeros distritos industriais e traz grande desenvolvimento à Prússia.
        • Sociedade: começa a surgir um sentimento nacional alemão. As pessoas dos diferentes Estados se viam como pessoas de uma mesma cultura.
      • Bismarck, ministro prussiano, vê na guerra com outros países o elemento necessário à criação de um grande império germânico.
      • A Prússia envolve-se em conflitos contra a Dinamarca, a Áustria e a França, arrastando diversos Estados alemães ao seu lado para a guerra.
      • Ao final das guerras, a Prússia sai vitoriosa (anexando diversos Estados alemães e inclusive partes da Áustria) e declara a criação do Império Alemão (II Reich) na sala dos espelhos do palácio de Versalhes, em Paris. 
  • Itália:
    • Era composta de sete Estados.
    • Partindo do reino do Piemonte, o processo de unificação vai aos poucos ganhando força e cada vez mais Estados italianos incorporam-se à Itália unificada.
    • Os estados mais resistentes foram Veneza (pertencia à Áustria) e Roma (domínio do Papa, protegida pelos franceses).
    • Com a derrota da Áustria na guerra contra a Prússia, Veneza perde seu apoio e é conquistada. Com a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, forças italianas invadem Roma e terminam a unificação do país.

Reformas Religiosas

Martinho Lutero
Fonte: Wikipedia
  • Realidades conflitantes:
    • Com o desenvolvimento intelectual e social observado na Europa, diversas práticas religiosas passam a ser condenadas.
    • O acúmulo de terras nas mãos da Igreja e a tributação papal geram questionamentos.
    • A crescente burguesia se sentia incomodada com a condenação do lucro por parte da Igreja Católica.
  • Luteranismo
    • Martinho Lutero, monge alemão, critica em seus sermões a negociação de indulgências por parte do clero, além de questões sobre moralidade.
    • Elabora 95 Teses iniciando um debate sobre a necessidade de se reformar a Igreja Católica.
    • Processado pela Igreja, Lutero é excomungado e exilado no Castelo de Wartburg, onde traduz a Bíblia para o alemão.
    • Diversos membros do clero acompanham as ideias de Lutero, iniciando um movimento amplo.
    • Nos Estados Germânicos, por pressão popular, o luteranismo cresce com apoio dos monarcas.
  • Calvinismo
    • João Calvino, humanista francês, foi um importante representante da reforma na França.
    • Perseguido, mudou-se para a Suíça, onde consegue estabelecer as bases de uma nova religião, o calvinismo ou presbiterianismo
  • Anglicanismo
    • Henrique VIII, monarca inglês, é quem conduz a reforma na Inglaterra, levando em conta questões políticas e pessoais.
    • O rei não tinha ainda herdeiro para o trono inglês e pedia a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.
    • Com a recusa do papa Clemente VII em anular o casamento, Henrique VIII se autoproclama protetor da Igreja inglesa, rompendo com o domínio papal em seu país.
    • Os súditos deveriam submeter-se ou seriam excomungados, perseguidos e executados por tribunais religiosos.
    • O anglicanismo preservou muito dos elementos do catolicismo.

sábado, 10 de novembro de 2018

Brasil atual


  • Fernando Henrique Cardoso.
    Fonte: Wikipedia
    O Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002):
    • FHC assume o país com a economia já controlada por seu plano Real.
    • O controle fiscal permanece. A estabilidade da moeda deveria ser mantida a todo custo.
    • Com o aumento do consumo, a produção industrial também pôde aumentar.
    • Para manter a moeda valorizada (o Real valia, na época, mais que o dólar), o governo concede incentivos fiscais a empresas estrangeiras.
    • Para manter reservas e diminuir o custo do Estado, realiza privatizações: Vale do Rio Doce, empresas de telecomunicações, etc.
    • No governo FHC, a Constituição é alterada através da emenda da reeleição. O presidente poderia ser, então, reeleito para mais um mandato.
    • FHC candidata-se e vence as eleições de 1998 contra o candidato do PT, Luís Inácio da Silva.
    • A situação econômica brasileira não era a mesma do primeiro mandato e as crises econômicas internacionais (Ásia e Argentina) abalam a economia. A dívida externa cresce.
    • FHC perde popularidade e aparecem escândalos em seu governo (Juíz Nicolau dos Santos Neto, corrupção e o painel eletrônico do Senado).
    • A estabilidade econômica, somente, não é o bastante para o povo. A luta por mais igualdade social ganha força.

  • Luiz Inácio "Lula" da Silva.
    Fonte: Wikipedia
    O Governo Lula (2003-2010):
    • Após intensa campanha entre Lula e José Serra, o candidato do PT é eleito presidente.
    • A situação econômica começa a fugir ao controle novamente. Para acalmar os investidores, Henrique Meirelles, um homem de mercado, é designado para ocupar a presidência do Banco Central.
    • Setores mais radicais do PT não concordam com a indicação e com a forma de condução do governo e rompem com o partido.
    • Políticas sociais, como Fome Zero, são implantadas pelo governo. Reformulado, o programa tornou-se o Bolsa Família, um programa social de transferência de renda.
    • O governo brasileiro ganhou destaque internacional através da figura política de Lula, um ex-operário sem diploma universitário.
    • Com um governo com amplo apoio popular, Lula candidata-se à reeleição, vencendo o candidato de oposição, Geraldo Alckmin.
    • São destaques de seu segundo governo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o incentivo à exploração do Pré-Sal.
    • Ocorre um grande aparelhamento do Estado brasileiro, com a construção de um governo composto praticamente de membros do Partido dos Trabalhadores.
    • Inúmeras denúncias de corrupção abalam tanto o governo quanto o próprio partido, o que leva à desestabilização política, um enorme desgaste partidário e ao fortalecimento da oposição.

O Primeiro Reinado e o Período Regencial

Primeiro Reinado do Brasil
  • A construção do Estado Nacional: 
    • O autoritarismo imperial: 
      • D. Pedro realiza a independência política do Brasil, no entanto, torna-se um imperador muito autoritário. 
      • Para organizar o novo país e fazer a Constituição Brasileira, é eleita uma Assembléia Constituinte. 
      • Apesar de ter apoiado a Constituinte, D. Pedro, com medo de perder seus poderes, mandou prender todos os deputados. 
      • Depois do ocorrido, o próprio imperador mais dez assessores criam a Constituição de 1824, com os seguintes poderes: 
        • Poder Executivo. 
        • Poder Legislativo. 
        • Poder Judiciário. 
        • Poder Moderador (desempenhado exclusivamente pelo imperador). 
      • Além disso, entrava em vigor o "unitarismo". O governo central predominava sobre os poderes regionais, inclusive no recolhimento dos impostos. 
      • As províncias não tinham autonomia. 
    • A Igreja e o Estado: 
      • A Igreja católica tornava-se a religião oficial do Brasil. 
      • No entanto, a Igreja, no Brasil, ficava subordinada ao poder do imperador. 
      • Bispos só poderiam ser nomeados com sua autorização. 
    • A Guerra da Cisplatina: 
      • A guerra foi uma disputa territorial entre o Brasil e Argentina pela posse da província da Cisplatina (atual Uruguai). 
      • A guerra foi longa e gastou muito dinheiro, o que contribuiu para a impopularidade de D. Pedro I. 
      • Resultado da Guerra: o Uruguai não fica nem com o Brasil, nem com a Argentina. Torna-se um país independente. 
    • A queda e a renúncia de D. Pedro I: 
      • Os jornais brasileiros publicavam críticas ao imperador. 
      • Descontente, D. Pedro I mandava prender os jornalistas. 
      • Fatos que contribuíram para o agravamento da situação: 
        • Líbero Badaró, jornalista e principal crítico de D. Pedro é misteriosamente morto. 
        • Em uma viagem a Minas Gerais, D. Pedro é recebido com frieza. 
        • Brasileiros e portugueses leais ao imperador iniciam uma briga no Rio de Janeiro que termina na Noite das Garrafadas. 
      • Não resistindo à impopularidade e à pressão, D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro, ainda com cinco anos.
O Período Regencial 
  • Os conflitos sobre a construção do Estado Brasileiro: 
    • Duas tendências políticas: 
      • Unitarismo: defendia a centralização do poder no Rio de Janeiro e a subordinação das províncias à capital. 
      • Federalismo: defendia a descentralização do poder entre várias cidades das províncias brasileiras. 
  • A Regência: 
    • Com a menoridade de D. Pedro II, o governo era exercido por regentes escolhidos pela Assembléia. A Assembléia brasileira nunca teve tanto poder. 
    • Os regentes dependiam do apoio dos deputados para governar. 
    • Inicialmente 3 regentes governavam o país de forma conjunta. Posteriormente, a Assembléia reduziu o número para 1 regente.
    • O período foi muito turbulento: inúmeros conflitos contra o governo central foram iniciados (Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Farroupilha).
  • A Guarda Nacional: 
    • O crescente medo das revoltas populares contra o governo faz com que medidas elitistas sejam tomadas. 
    • É criada a Guarda Nacional para proteger a ordem e o governo dos conflitos populares. 
    • Seu processo de recrutamento levava em conta a renda: 
      • Era necessário ter posses: fazendas, casas, escravos. Quanto mais rico, mais alto era o posto. 
      • Apenas homens brancos e com direito de voto poderiam fazer parte da Guarda Nacional. 
    • A Guarda Nacional tinha, muitas vezes, o "apoio" dos capatazes das fazendas dos coronéis 

Consolidação das monarquias na Europa moderna

  • Formação dos Estados modernos:
    • No final da Idade Média, tanto nobres quanto burgueses acham interessante a ideia de um monarca forte, capaz de unificar e fortalecer o reino.
    • Unificação de exércitos, moedas, leis e impostos formam as bases para a criação dos Estados modernos.
  • Bases do Estado moderno
    • Portugal e Espanha: países formados durante o processo de reconquista de terras dos islâmicos da Península Ibérica. Ambos os Estados tinham um forte sentimento católico.
    • Inglaterra: formada a partir da insatisfação com os nobres cruzados, o que culminou na criação da Magna Carta (código de leis) do rei.
    • França: criada e fortalecida a partir da disputa de terras com a Inglaterra (Guerra dos Cem Anos).
  • Os teóricos do absolutismo
    • Nicolau Maquiavel
    • Thomas Hobbes

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Atividades - Quarto Bimestre

Caros alunos, seguem os links para as atividades bimestrais.

Lembretes:
  • A atividade deve ser feita em duplas.
  • Não será admitido plágio.
  • Não haverá prorrogação de prazo.
Links:

domingo, 28 de outubro de 2018

Brasil: da redemocratização aos dias atuais

  • O Governo Sarney (1985-1990):
    • Tancredo Neves, presidente eleito pelo voto indireto do Congresso adoece antes de assumir o cargo. Seu vice, José Sarney, assume o cargo de Presidente da República.
    • Com a morte de Tancredo, Sarney torna-se presidente efetivo.
    • Em seu governo se dá a transição democrática. É promulgada a Constituição de 1988, que previa:
      • Volta do voto direto para presidentes, governadores e prefeitos.
      • Harmonia dos Três Poderes.
      • Voto universal, secreto e obrigatório para ambos os sexos, dos 18 aos 70 anos.
      • Livre criação de sindicatos e direito de greve.
      • Férias remuneradas em 1/3 do salário.
    • Economia:
      • Como herança do "milagre econômico" promovido pelos militares, o Brasil de Sarney entra em profunda crise econômica, com altos índices inflacionários.
      • São lançados os planos Cruzado (o Cruzeiro perde três zeros), Bresser e Verão (Cruzado Novo).
      • Congelamento de preços e reajuste de salários quando a inflação chegasse a 20%.
      • As medidas não são satisfatórias e a inflação alcança os maiores índices da História do Brasil.

  • O Governo Collor (1990-1992):
    • Após 25 anos, realizam-se novamente eleições diretas no Brasil.
    • Collor é eleito prometendo regularizar a economia e acabar com os "marajás da corrupção".
    • As medidas econômicas (congelamento de preços e salários, bloqueio de valores em contas bancárias, demissão de funcionários públicos) não surtem efeito.
    • Diversas denúncias envolvendo altos escalões do governo e familiares do presidente começam a ser apuradas.
    • Pedro Collor, irmão do presidente, denuncia o envolvimento da presidência no esquema de corrupção.
    • Sob ameaça de um processo de Impeachment, Collor renuncia.  


Tancredo neves (sendo beijado), eleito pelo voto indireto após a ditadura.
Fonte: Wikipedia

José Sarney, vice-presidente, cumpre o mandato após a morte de Tancredo.
Fonte: Wikipedia

Ulisses Guimarães e a promulgação da Constituição de 1988, a "Constituição Cidadã"
Fonte: Wikipedia

Nota de Cruzado com o carimbo de Cruzado Novo.
Corte de zeros mostra descontrole inflacionário do período.
Fonte: Wikipedia

Lula e Fernando Collor. Candidatos à Presidência em campanha de 1989.
Fonte: historia.net

Collor em campanha. A cara de um "Brasil jovem".
Fonte: Wikipedia

Irmão do presidente denuncia esquema de corrupção.
Fonte: Veja

Folha de S. Paulo anuncia o processo de Impeachment do presidente.
Fonte: Wikipedia


O fim do socialismo real

  • O fim da União Soviética:
    • Com a lenta abertura de fronteiras, a URSS passa a ser invadida por produtos capitalistas.
    • Incapaz de competir com as potências capitalistas, a economia se desestabiliza.
    • Em 1985, Mikhail Gorbatchev assume o cargo de Secretário-Geral do Partido Comunista da URSS.
    • Defensor de reformas e da modernização do país, apresenta a perestroika (reforma econômica) e a glasnost (abertura política).
    • Em meio a ameaças de golpe para manter a URSS, Bóris Yeltsin proclama a independência da Rússia e das demais repúblicas soviéticas. É criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
    • A volta ao capitalismo foi atribulada: desemprego, inflação e recessão.
    • Um grande problema foi a desmonetarização ou falta de capital.
  • O colapso do bloco socialista:
    • Diversos países integrantes do bloco aproveitam as reformas de Gorbatchev para iniciar movimentos separatistas: Alemanha, Iugosávia, Polônia, etnre outros.
    • No caso alemão, o presidente da RDA (República Democrática da Alemanha, comunista) se recusa a promover as reformas de Gorbatchev no país.
    • Com sua substituição em 1989, a Alemanha fica sem empecilhos para suas reformas. O comunismo e o muro de Berlin caem, e a Alemanha é reunificada.

Foguete Saturno V, lançador da nave americana Apollo.
Fonte: Wikipedia

Corrida espacial.
Fonte: Wikipedia

Mikhail Gorbachev
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

A reunificação alemã.
Fonte: Wikipedia

Norte-americanos na Lua.
Fonte: Wikipedia

Satélite russo Sputnik.
Fonte: Wikipedia

Poder nuclear em comparação.
Fonte: Wikipedia

Declínio da ditadura militar


  • A abertura política: 
    • Após os anos de repressão e tortura dos governos militares brasileiros (1964-1985) começa a se delinear a uma nova política, de cunho mais democrático. 
    • A partir do Governo Médici, os Atos Institucionais vão perdendo força e os princípios constitucionais vão prevalecendo. 
    • Uma das principais mudanças é o fim do bipartidarismo, que abre caminho ao estabelecimento de diversas tendências políticas. 
ESQUEMA: PARTIDOS POLÍTICOS (exemplos)
ARENA ---------> PDS ------------------> PFL
MDB -------------> PMDB ---------------> PMDB
                |                        |
                |                        \---------> PSDB
                |
                |------> PTB ------------------> PTB
                |                        |
                |                        \---------> PDT
                |
                |------> PT --------------------> PT
                |                        |
                |                        \---------> PSOL
                |----------------------------------> PCdoB
                |----------------------------------> PL
                \----------------------------------> PV


  • A campanha das "Diretas Já" não tem sucesso e o mineiro Tancredo Neves é eleito pelo voto indireto no Congresso. É o primeiro presidente civil a assumir o cargo após cinco governos militares.

Músicas de protesto na ditadura militar - Geraldo Vandré

Ladainha
Geraldo Vandré

Valha-me, Nossa Senhora,
Mãe de Deus Nosso Senhor.
já fui homem, fui menino,
mas é sempre a mesma dor.
Fui sozinho, até agora,
Nenhum bem, nenhum valor.
Perdoe, Nossa Senhora,
Não vivo mais nessa dor
Já juntei a minha gente,
gente boa pra plantar.
Gente de paz, mas valente,
Se tem luta, vai lutar.
Tenho fé em Jesus Cristo,
Deus de lá e Deus de cá,
Do dono da terra toda
E de quem vive pra plantar.
Perdoe, Nossa Senhora,
Pela terra vou brigar.
Não quero Jesus na guerra,
Depois volto prá rezar.
Essa briga é só da gente,
A gente é que vai ganhar.
Já fui homem, fui menino,
E hoje o que tiver de ser.


Terra Plana
Geraldo Vandré

Meu Senhor, minha Senhora...

(Falado)
Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.

Meu Senhor, minha Senhora...

Vou indo esse mundo afora
Num canto que é tão valente
Que mesmo se está contente
Fala sempre e a toda hora
quase num tom de quem chora

Eu sou de uma terra plana
De um céu fundo e um mar bem largo
Preciso de um canto longo
Pra explicar tudo que digo
Pra nunca faltar comigo
E lhe dar tudo o que trago

Aos pés de muitas igrejas
Lá você vai encontrar
Esperança e caridade
Querendo se organizar
Os cegos pedindo esmola
E a Terra inteira a rezar

Se um dia eu lhe enfrentar
Não se assuste capitão
Só atiro pra matar
E nunca maltrato não
Na frente da minha mira
Não há dor nem solidão
E não passo por um castigo
Que a Deus cabe castigar
E se não castiga ele
Não quero eu o seu lugar
Apenas atiro certo
Na vida que é dirigida
Pra minha vida tirar


Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Esquemas úteis