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Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.
Informe-se
Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).
17ª Olimpíada Nacional de História do Brasil - Forme sua equipe e inscreva-se!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Arroz com feijão!
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Feião com arroz Autor: rovingI Fonte: Wikipedia |
Para os alunos que já estão em clima de férias, mas vão ficar com saudades da super merenda da escola... As receitas para o preparo dessa fina iguaria da culinária brasileira. Sei que igual ao da escola não há, mas deve dar para quebrar o galho durante as férias!
Arroz branco (fonte: Tudo Gostoso)
- Ingredientes:
- 1 xícara de arroz lavado
- 2 xícaras de água fervente
- 1 dente de alho amassado
- 1/4 de cebola picada
- azeite o suficiente
- sal a gosto
- Preparo:
- Refogue o alho e a cebola no azeite
- Coloque o arroz e deixe fritar por cerca de 30 segundos
- Adicione a água fervente e o sal
- Abaixe o fogo e deixe cozinhar até a água ter quase secado
- Tampe a panela e aguarde cerca de 20 minutos antes de servir
- Se desejar fazer mais, é só seguir as proporções, principalmente da água
Feijão (fonte: Tudo Gostoso)
- Ingredientes:
- 2 copos de feijão (cerca de 500 g)
- Água a gosto
- 1 dente de alho picado
- 1 xícara de cebola bem picadinha
- Calabresa a gosto
- Bacon a gosto
- Sal a gosto
- Preparo:
- Separe e lave o feijão
- Deixe-o de molho em uma bacia com água de um dia para o outro
- Se estiver com pressa pode ferver 1 litro de água e deixar o feijão de molho nessa água por cerca de 2 horas
- Despeje o feijão amolecido em uma panela de pressão e complete com água até a metade da panela
- Tampe a panela e deixe em fogo alto
- Quando pegar pressão, conte 20 minutos
- Passados os 20 minutos, deixe a panela de pressão esfriar por uns 10 minutos e depois abra a tampa
- Corte a calabresa e o bacon em cubinhos
- Coloque ambos em uma panela e deixe fritar por alguns minutos, acrescente o alho picado e a cebola
- Depois junte o feijão
- Adicione o sal, se você colocou a calabreza e o bacon, diminua no sal, pois eles já são salgados
- Deixe o feijão no fogo alto até abrir fervura e vá mexendo aos poucos, até o caldo engrossar
Aproveito para mandar um grande abraço a todos os funcionários da escola, os quais trabalham com muito zelo para que as instalações possam estar sempre na sua melhor forma. Em especial, um cumprimento a todos(as) os(as) cantineiros(as). Não é nada fácil fazer comida com qualidade para tanta gente, todos os dias, mantendo um orçamento apertado. Parabéns!
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
O Segundo Reinado
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Descascamento de café a pata do boi, 1820. Autor: Alfredo Norfini Fonte: Wikipedia |
- A economia do café:
- A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX.
- O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde".
- Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café.
- O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias.
domingo, 18 de novembro de 2018
Resultado do V ou F das atividades do 4º Bimestre
1 - V
2 - V
3 - F
4 - V
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno
2.6, 2.7, 2.8 e 2.14
1 - F
2 - V
3 - V
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno
3.11, 3.12 e 3.13
1 - V
2 - F
3 - F
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno
sábado, 17 de novembro de 2018
Idéias e Movimentos Sociais do Século XIX
- A Revolução de 1848:
- As colheitas realizadas entre os anos de 1846 e 1848 foram péssimas.
- As condições de fome e miséria agravaram-se em diversos países europeus.
- Aliadas a este problema encontramos o surgimento de três forças:
- O liberalismo: contrário às limitações impostas pelo absolutismo.
- O nacionalismo: que buscava unir povos de mesma origem e cultura.
- O socialismo: que desde 1830 buscava maior igualdade social através de reformas radicais.
- O descontentamento geral provoca diversas alterações políticas em países como França, Itália, Alemanha e Áustria.
- A partir desses descontentamentos, surgem as iniciativas de unificação alemã e italiana, países ainda fragmentados no século XIX.
- As unificações da Alemanha e da Itália
- Alemanha:
- Estava organizada em uma Confederação composta por numerosos Estados.
- As decisões eram tomadas em conjunto em uma Assembléia reunida em Frankfurt.
- Os Estados mais fortes na Confederação eram a Áustria e a Prússia.
- Motivos que levaram à unificação:
- Economia: a política liberal adotada pelos Estados alemães cria inúmeros distritos industriais e traz grande desenvolvimento à Prússia.
- Sociedade: começa a surgir um sentimento nacional alemão. As pessoas dos diferentes Estados se viam como pessoas de uma mesma cultura.
- Bismarck, ministro prussiano, vê na guerra com outros países o elemento necessário à criação de um grande império germânico.
- A Prússia envolve-se em conflitos contra a Dinamarca, a Áustria e a França, arrastando diversos Estados alemães ao seu lado para a guerra.
- Ao final das guerras, a Prússia sai vitoriosa (anexando diversos Estados alemães e inclusive partes da Áustria) e declara a criação do Império Alemão (II Reich) na sala dos espelhos do palácio de Versalhes, em Paris.
- Itália:
- Era composta de sete Estados.
- Partindo do reino do Piemonte, o processo de unificação vai aos poucos ganhando força e cada vez mais Estados italianos incorporam-se à Itália unificada.
- Os estados mais resistentes foram Veneza (pertencia à Áustria) e Roma (domínio do Papa, protegida pelos franceses).
- Com a derrota da Áustria na guerra contra a Prússia, Veneza perde seu apoio e é conquistada. Com a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, forças italianas invadem Roma e terminam a unificação do país.
Reformas Religiosas
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Martinho Lutero Fonte: Wikipedia |
- Realidades conflitantes:
- Com o desenvolvimento intelectual e social observado na Europa, diversas práticas religiosas passam a ser condenadas.
- O acúmulo de terras nas mãos da Igreja e a tributação papal geram questionamentos.
- A crescente burguesia se sentia incomodada com a condenação do lucro por parte da Igreja Católica.
- Luteranismo
- Martinho Lutero, monge alemão, critica em seus sermões a negociação de indulgências por parte do clero, além de questões sobre moralidade.
- Elabora 95 Teses iniciando um debate sobre a necessidade de se reformar a Igreja Católica.
- Processado pela Igreja, Lutero é excomungado e exilado no Castelo de Wartburg, onde traduz a Bíblia para o alemão.
- Diversos membros do clero acompanham as ideias de Lutero, iniciando um movimento amplo.
- Nos Estados Germânicos, por pressão popular, o luteranismo cresce com apoio dos monarcas.
- Calvinismo
- João Calvino, humanista francês, foi um importante representante da reforma na França.
- Perseguido, mudou-se para a Suíça, onde consegue estabelecer as bases de uma nova religião, o calvinismo ou presbiterianismo
- Anglicanismo
- Henrique VIII, monarca inglês, é quem conduz a reforma na Inglaterra, levando em conta questões políticas e pessoais.
- O rei não tinha ainda herdeiro para o trono inglês e pedia a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.
- Com a recusa do papa Clemente VII em anular o casamento, Henrique VIII se autoproclama protetor da Igreja inglesa, rompendo com o domínio papal em seu país.
- Os súditos deveriam submeter-se ou seriam excomungados, perseguidos e executados por tribunais religiosos.
- O anglicanismo preservou muito dos elementos do catolicismo.
sábado, 10 de novembro de 2018
Brasil atual
- FHC assume o país com a economia já controlada por seu plano Real.
- O controle fiscal permanece. A estabilidade da moeda deveria ser mantida a todo custo.
- Com o aumento do consumo, a produção industrial também pôde aumentar.
- Para manter a moeda valorizada (o Real valia, na época, mais que o dólar), o governo concede incentivos fiscais a empresas estrangeiras.
- Para manter reservas e diminuir o custo do Estado, realiza privatizações: Vale do Rio Doce, empresas de telecomunicações, etc.
- No governo FHC, a Constituição é alterada através da emenda da reeleição. O presidente poderia ser, então, reeleito para mais um mandato.
- FHC candidata-se e vence as eleições de 1998 contra o candidato do PT, Luís Inácio da Silva.
- A situação econômica brasileira não era a mesma do primeiro mandato e as crises econômicas internacionais (Ásia e Argentina) abalam a economia. A dívida externa cresce.
- FHC perde popularidade e aparecem escândalos em seu governo (Juíz Nicolau dos Santos Neto, corrupção e o painel eletrônico do Senado).
- A estabilidade econômica, somente, não é o bastante para o povo. A luta por mais igualdade social ganha força.
- Após intensa campanha entre Lula e José Serra, o candidato do PT é eleito presidente.
- A situação econômica começa a fugir ao controle novamente. Para acalmar os investidores, Henrique Meirelles, um homem de mercado, é designado para ocupar a presidência do Banco Central.
- Setores mais radicais do PT não concordam com a indicação e com a forma de condução do governo e rompem com o partido.
- Políticas sociais, como Fome Zero, são implantadas pelo governo. Reformulado, o programa tornou-se o Bolsa Família, um programa social de transferência de renda.
- O governo brasileiro ganhou destaque internacional através da figura política de Lula, um ex-operário sem diploma universitário.
- Com um governo com amplo apoio popular, Lula candidata-se à reeleição, vencendo o candidato de oposição, Geraldo Alckmin.
- São destaques de seu segundo governo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o incentivo à exploração do Pré-Sal.
- Ocorre um grande aparelhamento do Estado brasileiro, com a construção de um governo composto praticamente de membros do Partido dos Trabalhadores.
- Inúmeras denúncias de corrupção abalam tanto o governo quanto o próprio partido, o que leva à desestabilização política, um enorme desgaste partidário e ao fortalecimento da oposição.
O Primeiro Reinado e o Período Regencial
Primeiro Reinado do Brasil
- A construção do Estado Nacional:
- O autoritarismo imperial:
- D. Pedro realiza a independência política do Brasil, no entanto, torna-se um imperador muito autoritário.
- Para organizar o novo país e fazer a Constituição Brasileira, é eleita uma Assembléia Constituinte.
- Apesar de ter apoiado a Constituinte, D. Pedro, com medo de perder seus poderes, mandou prender todos os deputados.
- Depois do ocorrido, o próprio imperador mais dez assessores criam a Constituição de 1824, com os seguintes poderes:
- Poder Executivo.
- Poder Legislativo.
- Poder Judiciário.
- Poder Moderador (desempenhado exclusivamente pelo imperador).
- Além disso, entrava em vigor o "unitarismo". O governo central predominava sobre os poderes regionais, inclusive no recolhimento dos impostos.
- As províncias não tinham autonomia.
- A Igreja e o Estado:
- A Igreja católica tornava-se a religião oficial do Brasil.
- No entanto, a Igreja, no Brasil, ficava subordinada ao poder do imperador.
- Bispos só poderiam ser nomeados com sua autorização.
- A Guerra da Cisplatina:
- A guerra foi uma disputa territorial entre o Brasil e Argentina pela posse da província da Cisplatina (atual Uruguai).
- A guerra foi longa e gastou muito dinheiro, o que contribuiu para a impopularidade de D. Pedro I.
- Resultado da Guerra: o Uruguai não fica nem com o Brasil, nem com a Argentina. Torna-se um país independente.
- A queda e a renúncia de D. Pedro I:
- Os jornais brasileiros publicavam críticas ao imperador.
- Descontente, D. Pedro I mandava prender os jornalistas.
- Fatos que contribuíram para o agravamento da situação:
- Líbero Badaró, jornalista e principal crítico de D. Pedro é misteriosamente morto.
- Em uma viagem a Minas Gerais, D. Pedro é recebido com frieza.
- Brasileiros e portugueses leais ao imperador iniciam uma briga no Rio de Janeiro que termina na Noite das Garrafadas.
- Não resistindo à impopularidade e à pressão, D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro, ainda com cinco anos.
O Período Regencial
- Os conflitos sobre a construção do Estado Brasileiro:
- Duas tendências políticas:
- Unitarismo: defendia a centralização do poder no Rio de Janeiro e a subordinação das províncias à capital.
- Federalismo: defendia a descentralização do poder entre várias cidades das províncias brasileiras.
- A Regência:
- Com a menoridade de D. Pedro II, o governo era exercido por regentes escolhidos pela Assembléia. A Assembléia brasileira nunca teve tanto poder.
- Os regentes dependiam do apoio dos deputados para governar.
- Inicialmente 3 regentes governavam o país de forma conjunta. Posteriormente, a Assembléia reduziu o número para 1 regente.
- O período foi muito turbulento: inúmeros conflitos contra o governo central foram iniciados (Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Farroupilha).
- A Guarda Nacional:
- O crescente medo das revoltas populares contra o governo faz com que medidas elitistas sejam tomadas.
- É criada a Guarda Nacional para proteger a ordem e o governo dos conflitos populares.
- Seu processo de recrutamento levava em conta a renda:
- Era necessário ter posses: fazendas, casas, escravos. Quanto mais rico, mais alto era o posto.
- Apenas homens brancos e com direito de voto poderiam fazer parte da Guarda Nacional.
- A Guarda Nacional tinha, muitas vezes, o "apoio" dos capatazes das fazendas dos coronéis

Consolidação das monarquias na Europa moderna
- Formação dos Estados modernos:
- No final da Idade Média, tanto nobres quanto burgueses acham interessante a ideia de um monarca forte, capaz de unificar e fortalecer o reino.
- Unificação de exércitos, moedas, leis e impostos formam as bases para a criação dos Estados modernos.
- Bases do Estado moderno
- Portugal e Espanha: países formados durante o processo de reconquista de terras dos islâmicos da Península Ibérica. Ambos os Estados tinham um forte sentimento católico.
- Inglaterra: formada a partir da insatisfação com os nobres cruzados, o que culminou na criação da Magna Carta (código de leis) do rei.
- França: criada e fortalecida a partir da disputa de terras com a Inglaterra (Guerra dos Cem Anos).
- Os teóricos do absolutismo
- Nicolau Maquiavel
- Thomas Hobbes
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Atividades - Quarto Bimestre
Lembretes:
- A atividade deve ser feita em duplas.
- Não será admitido plágio.
- Não haverá prorrogação de prazo.
Links:
- Primeiro ano: cliquem aqui
- Segundos anos: cliquem aqui
- Terceiros anos: cliquem aqui
domingo, 28 de outubro de 2018
Brasil: da redemocratização aos dias atuais
- O Governo Sarney (1985-1990):
- Tancredo Neves, presidente eleito pelo voto indireto do Congresso adoece antes de assumir o cargo. Seu vice, José Sarney, assume o cargo de Presidente da República.
- Com a morte de Tancredo, Sarney torna-se presidente efetivo.
- Em seu governo se dá a transição democrática. É promulgada a Constituição de 1988, que previa:
- Volta do voto direto para presidentes, governadores e prefeitos.
- Harmonia dos Três Poderes.
- Voto universal, secreto e obrigatório para ambos os sexos, dos 18 aos 70 anos.
- Livre criação de sindicatos e direito de greve.
- Férias remuneradas em 1/3 do salário.
- Economia:
- Como herança do "milagre econômico" promovido pelos militares, o Brasil de Sarney entra em profunda crise econômica, com altos índices inflacionários.
- São lançados os planos Cruzado (o Cruzeiro perde três zeros), Bresser e Verão (Cruzado Novo).
- Congelamento de preços e reajuste de salários quando a inflação chegasse a 20%.
- As medidas não são satisfatórias e a inflação alcança os maiores índices da História do Brasil.
- O Governo Collor (1990-1992):
- Após 25 anos, realizam-se novamente eleições diretas no Brasil.
- Collor é eleito prometendo regularizar a economia e acabar com os "marajás da corrupção".
- As medidas econômicas (congelamento de preços e salários, bloqueio de valores em contas bancárias, demissão de funcionários públicos) não surtem efeito.
- Diversas denúncias envolvendo altos escalões do governo e familiares do presidente começam a ser apuradas.
- Pedro Collor, irmão do presidente, denuncia o envolvimento da presidência no esquema de corrupção.
- Sob ameaça de um processo de Impeachment, Collor renuncia.
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Tancredo neves (sendo beijado), eleito pelo voto indireto após a ditadura. Fonte: Wikipedia |
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José Sarney, vice-presidente, cumpre o mandato após a morte de Tancredo. Fonte: Wikipedia |
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Ulisses Guimarães e a promulgação da Constituição de 1988, a "Constituição Cidadã" Fonte: Wikipedia |
Nota de Cruzado com o carimbo de Cruzado Novo. Corte de zeros mostra descontrole inflacionário do período. Fonte: Wikipedia |
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Lula e Fernando Collor. Candidatos à Presidência em campanha de 1989. Fonte: historia.net |
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Collor em campanha. A cara de um "Brasil jovem". Fonte: Wikipedia |
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Irmão do presidente denuncia esquema de corrupção. Fonte: Veja |
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Folha de S. Paulo anuncia o processo de Impeachment do presidente. Fonte: Wikipedia |
O fim do socialismo real
- O fim da União Soviética:
- Com a lenta abertura de fronteiras, a URSS passa a ser invadida por produtos capitalistas.
- Incapaz de competir com as potências capitalistas, a economia se desestabiliza.
- Em 1985, Mikhail Gorbatchev assume o cargo de Secretário-Geral do Partido Comunista da URSS.
- Defensor de reformas e da modernização do país, apresenta a perestroika (reforma econômica) e a glasnost (abertura política).
- Em meio a ameaças de golpe para manter a URSS, Bóris Yeltsin proclama a independência da Rússia e das demais repúblicas soviéticas. É criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
- A volta ao capitalismo foi atribulada: desemprego, inflação e recessão.
- Um grande problema foi a desmonetarização ou falta de capital.
- O colapso do bloco socialista:
- Diversos países integrantes do bloco aproveitam as reformas de Gorbatchev para iniciar movimentos separatistas: Alemanha, Iugosávia, Polônia, etnre outros.
- No caso alemão, o presidente da RDA (República Democrática da Alemanha, comunista) se recusa a promover as reformas de Gorbatchev no país.
- Com sua substituição em 1989, a Alemanha fica sem empecilhos para suas reformas. O comunismo e o muro de Berlin caem, e a Alemanha é reunificada.
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Foguete Saturno V, lançador da nave americana Apollo. Fonte: Wikipedia |
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Corrida espacial. Fonte: Wikipedia |
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Mikhail Gorbachev Fonte: Wikipedia |
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Queda do Muro de Berlim. Fonte: Wikipedia |
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Queda do Muro de Berlim. Fonte: Wikipedia |
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Queda do Muro de Berlim. Fonte: Wikipedia |
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A reunificação alemã. Fonte: Wikipedia |
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Norte-americanos na Lua. Fonte: Wikipedia |
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Satélite russo Sputnik. Fonte: Wikipedia |
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Poder nuclear em comparação. Fonte: Wikipedia |
Declínio da ditadura militar
- A abertura política:
- Após os anos de repressão e tortura dos governos militares brasileiros (1964-1985) começa a se delinear a uma nova política, de cunho mais democrático.
- A partir do Governo Médici, os Atos Institucionais vão perdendo força e os princípios constitucionais vão prevalecendo.
- Uma das principais mudanças é o fim do bipartidarismo, que abre caminho ao estabelecimento de diversas tendências políticas.
ESQUEMA: PARTIDOS POLÍTICOS (exemplos)
ARENA ---------> PDS ------------------> PFL
MDB -------------> PMDB ---------------> PMDB
| |
| \---------> PSDB
|
|------> PTB ------------------> PTB
| |
| \---------> PDT
|
|------> PT --------------------> PT
| |
| \---------> PSOL
|----------------------------------> PCdoB
|----------------------------------> PL
\----------------------------------> PV
- A campanha das "Diretas Já" não tem sucesso e o mineiro Tancredo Neves é eleito pelo voto indireto no Congresso. É o primeiro presidente civil a assumir o cargo após cinco governos militares.
Músicas de protesto na ditadura militar - Geraldo Vandré
Ladainha
Geraldo Vandré
Valha-me, Nossa Senhora,
Mãe de Deus Nosso Senhor.
já fui homem, fui menino,
mas é sempre a mesma dor.
Fui sozinho, até agora,
Nenhum bem, nenhum valor.
Perdoe, Nossa Senhora,
Não vivo mais nessa dor
Já juntei a minha gente,
gente boa pra plantar.
Gente de paz, mas valente,
Se tem luta, vai lutar.
Tenho fé em Jesus Cristo,
Deus de lá e Deus de cá,
Do dono da terra toda
E de quem vive pra plantar.
Perdoe, Nossa Senhora,
Pela terra vou brigar.
Não quero Jesus na guerra,
Depois volto prá rezar.
Essa briga é só da gente,
A gente é que vai ganhar.
Já fui homem, fui menino,
E hoje o que tiver de ser.
Terra Plana
Geraldo Vandré
Meu Senhor, minha Senhora...
(Falado)
Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.
Meu Senhor, minha Senhora...
Vou indo esse mundo afora
Num canto que é tão valente
Que mesmo se está contente
Fala sempre e a toda hora
quase num tom de quem chora
Eu sou de uma terra plana
De um céu fundo e um mar bem largo
Preciso de um canto longo
Pra explicar tudo que digo
Pra nunca faltar comigo
E lhe dar tudo o que trago
Aos pés de muitas igrejas
Lá você vai encontrar
Esperança e caridade
Querendo se organizar
Os cegos pedindo esmola
E a Terra inteira a rezar
Se um dia eu lhe enfrentar
Não se assuste capitão
Só atiro pra matar
E nunca maltrato não
Na frente da minha mira
Não há dor nem solidão
E não passo por um castigo
Que a Deus cabe castigar
E se não castiga ele
Não quero eu o seu lugar
Apenas atiro certo
Na vida que é dirigida
Pra minha vida tirar
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Geraldo Vandré
Valha-me, Nossa Senhora,
Mãe de Deus Nosso Senhor.
já fui homem, fui menino,
mas é sempre a mesma dor.
Fui sozinho, até agora,
Nenhum bem, nenhum valor.
Perdoe, Nossa Senhora,
Não vivo mais nessa dor
Já juntei a minha gente,
gente boa pra plantar.
Gente de paz, mas valente,
Se tem luta, vai lutar.
Tenho fé em Jesus Cristo,
Deus de lá e Deus de cá,
Do dono da terra toda
E de quem vive pra plantar.
Perdoe, Nossa Senhora,
Pela terra vou brigar.
Não quero Jesus na guerra,
Depois volto prá rezar.
Essa briga é só da gente,
A gente é que vai ganhar.
Já fui homem, fui menino,
E hoje o que tiver de ser.
Terra Plana
Geraldo Vandré
Meu Senhor, minha Senhora...
(Falado)
Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.
Meu Senhor, minha Senhora...
Vou indo esse mundo afora
Num canto que é tão valente
Que mesmo se está contente
Fala sempre e a toda hora
quase num tom de quem chora
Eu sou de uma terra plana
De um céu fundo e um mar bem largo
Preciso de um canto longo
Pra explicar tudo que digo
Pra nunca faltar comigo
E lhe dar tudo o que trago
Aos pés de muitas igrejas
Lá você vai encontrar
Esperança e caridade
Querendo se organizar
Os cegos pedindo esmola
E a Terra inteira a rezar
Se um dia eu lhe enfrentar
Não se assuste capitão
Só atiro pra matar
E nunca maltrato não
Na frente da minha mira
Não há dor nem solidão
E não passo por um castigo
Que a Deus cabe castigar
E se não castiga ele
Não quero eu o seu lugar
Apenas atiro certo
Na vida que é dirigida
Pra minha vida tirar
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
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