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sábado, 30 de junho de 2018

Era Vargas

A Era Vargas
  • Fatores da Revolução de 30: 
    • Dissidência regional: com o desacordo da indicação de Júlio Prestes entre Washington Luís (paulista, presidente) e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (mineiro, governador de Minas Gerais), rompe-se a política do Café-com-Leite. 
    • Crise de 1929: abala o setor cafeeiro, enfraquecendo-o. 
    • Apesar da derrota nas eleições, Vargas assume o poder depois que as tropas revolucionárias, que tiveram origem no Rio Grande do Sul, depõem Washington Luís. 
  • A Era Vargas (1930-1945): 
    • Buscou transformar a estrutura política brasileira. 
    • Acabou com a hegemonia da burguesia do café no plano político. 
    • Buscou centralizar progressivamente o poder em suas mãos. 
    • A política trabalhista: 
      • Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio em 1930. 
      • Para conter o desemprego, todas as empresas foram obrigadas a ter 2/3 de seus cargos ocupados por brasileiros. 
      • Foram regulamentados: o salário mínimo, o trabalho feminino, o trabalho de menores, o trabalho noturno, a carteira de trabalho, a jornada de trabalho, o descanso semanal e as férias anuais. 
    • A Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932): 
      • Insatisfeito com a perda de poder após a ascensão de Vargas, São Paulo se organiza para tirá-lo da presidência. 
      • A crise cafeeira agrava a situação. 
      • São Paulo se arma e inicia uma revolução. 
      • Com o poder das forças nacionais, Vargas fecha as fronteiras paulistas e causa uma crise de abastecimento. A revolução dura somente 3 meses. 
    • A Ação Integralista Brasileira: 
      • Movimento social e político de orientação fascista liderado por Plínio Salgado. 
      • Defendiam o estado totalitário, com um único partido. 
      • Era apoiada por muitos militares e membros da Igreja. 
    • A Aliança Nacional Libertadora (ANL): 
      • Partido de tendências de esquerda. 
      • Buscava medidas socialistas para a melhora do país. 
      • Eram identificados com os comunistas, o que causava medo entre as elites.
    • O Estado Novo (1937-1945): 
      • O acirramento das ideologias radicais cria um clima de grande tensão no país. 
      • A ANL convoca em 1935 seus partidários para uma tentativa de revolução. São rechaçados pelas tropas do governo. Luís Carlos Prestes é preso.
      • Após sucessivos decretos de estados de emergência (1935-1937) e um estado de sítio prorrogado, são definidos os candidatos para as próximas eleições presidenciais (1938). 
      • Arquiteta-se um novo golpe de Estado. Chega à imprensa o alerta sobre o Plano Cohen (tomada do poder pelos comunistas através da violência, queima das Igrejas e morte de muitas pessoas). 
      • O governo, se aproveitando da situação de insegurança, Vargas dá a ordem para que os militares fechem o Congresso. 
      • Justificado através da Segurança Nacional, inicia o Estado Novo, com uma Constituição (1937) extremamente centralizadora. 
      • Inicia-se o controle ideológico através da criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), cujo objetivo era censurar a imprensa e conter notícias desfavoráveis ao governo.
      • A constituição de 1937: 
        • Inspirada na Constituição autoritária da Polônia. 
        • Possuía elementos fascistas e nacionalistas. 
        • Adotava algumas medidas liberais para camuflar suas verdadeiras intenções. 
        • O Poder Executivo sobrepunha-se aos demais (meramente confirmadores). 
        • Permitia censurar a palavra oral e escrita. 
        • Todas as lojas, restaurantes e locais de negócios deveriam exibir a fotografia de Vargas, sem mencionar a palavra "ditador". 
        • A pressão integralista: 
          • O grupo acreditava que Vargas estava plenamente ao seu lado. 
          • No entanto, o presidente mantinha sempre um discurso para o Brasil unido, e não favorável a determinados grupos. 
          • Em dezembro de 1937, Vargas suprime todos os partidos políticos e todos os símbolos partidários. Esta medida acabava também com a AIB. 
          • Insatisfeitos, membros do partido (muitos militares), tentam um novo golpe para a deposição do presidente, com um ataque ao Palácio da Guanabara. O plano fracassa. 
          • Os revolucionários são presos e fuzilados imediatamente nos fundos dos jardins do palácio. 
          • O antigo líder do partido, Plínio Salgado, e demais pessoas influentes, são exiladas.

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