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terça-feira, 9 de julho de 2019

Produção discente: Júlia Luciana Barra

Trabalho elaborado pela aluna Júlia Luciana Barra, da turma 2.13. Parabéns!



TRABALHO DE HISTÓRIA


INTRODUÇÃO

O ciclo do ouro foi um período de suma importância na história de Minas Gerais, contribuiu para diversas revoltas, revoluções, fundação de cidades, estradas e a arquitetura colonial exclusiva da região. Ocorrendo no século XVIII, teve seu apogeu e trouxe inúmeras mudanças para a colônia brasileira. O ouro brasileiro foi à esperança da mudança de vida dos portugueses, que passavam por um período de crise financeira após a restauração portuguesa, período onde Portugal lutou contra a Espanha por sua independência, tendo auxilio da Inglaterra. 

Neste mesmo período, o número de emigrações aumentou de maneira inimaginável, segundo fontes, a colônia passou de 300 mil habitantes, para três milhões em um curto período de tempo. Tantas pessoas saiam de Portugal, a fim de buscar uma vida melhor nas minas, que o Rei foi obrigado a instituir uma lei que proibia as pessoas de saírem de Portugal. A região mineradora se tornou um caos, pó ser fácil de ser encontrado, o ouro era traficado em grande escala, trazendo prejuízo para os cofres portugueses, fazendo o rei ficar ainda mais preocupado com a situação.

Aproveitando o grande número de habitantes em cada região, pequenos vilarejos se elevaram a vilas, que hoje são cidades com centro histórico dotado de casas coloniais, praças, coretos, pelourinhos, fazendas e construções coloniais famosas. Além disso, foram instituídas estradas, que facilitavam o transporte de ouro até a capital, para que pudessem finalmente ser levados para Portugal. Essas estradas foram oficializadas pelo rei, chamadas então de Estrada Real, que atualmente conhecemos como instituição turística e cultural de Minas Gerais.

O objetivo deste trabalho é apresentar os resquícios do ciclo do ouro em Barbacena e região, muito mais que isso, divulgar a história de Minas Gerais e sua importância para os nossos dias atuais.


CAPÍTULO I 

PRÓLOGO

Antes de compreender finalmente o ciclo do ouro e seus resquícios na região de Minas Gerais, é de suma importância relevar o fator principal que antecede a história citada anteriormente. Iniciaremos o capítulo a partir da história da capitania de São Vicente, local onde ocorreram todos os fatos iniciais que se referem às expedições de bandeiras. 

Após a restauração portuguesa, onde Portugal finalmente conseguiu sua independência da Espanha, pela União Ibérica, o mesmo acabou entrando em mais uma dívida, dessa vez com a Inglaterra, que o forneceu apoio nos confrontos com a Espanha. Desta forma, Portugal confiava toda sua esperança de melhoria em suas colônias, uma delas, o Brasil.

Porém, em nossas terras, fatos aconteciam fora dos olhos esperançosos de Portugal. A capitania de São Vicente, atual São Paulo, estava vivendo em péssimas condições de vida, uma vez visto que, geograficamente, a mesma possuí um clima frio e conseqüentemente, desfavorável a produção de cana-de-açúcar. Além do fato que, pelo pacto colonial, os produtos manufaturados que eram trazidos de Portugal, chegavam em péssimo estado de conservação, não podendo ser utilizados em quase nenhuma atividade manufatureira. 

A partir desses fatos, a população local, no auge de seu desespero por melhorias de suas condições vitalícias, inicia expedições familiares, na busca por recursos que pudessem garantir sua subsistência. As expedições adentram os sertões da capitania, são jovens, mamelucos (filhos de portugueses com índias), e um capitão-mor. Todos em busca não só de recursos, mas das sonhadas minas, que mudariam para sempre a história brasileira.

Neste fragmento do livro “Boa Ventura”, o papel desenvolvido pelos bandeirantes foi claramente explícito: “Ninguém foi tão longe quanto os paulistas no devassamento do interior. Caçando índios, buscando metais e lutando contra estrangeiros invasores (espanhóis, holandeses e franceses), os bandeirantes ajudaram na marra a construir as fronteiras do Brasil [...]”

As expedições paulistas realmente assumiram um importante papel na configuração do território brasileiro. Estes enfrentaram terríveis situações, a fim de garantir a sobrevivência de suas famílias. Mas é claro, não se deixa de lado seu caráter genocida e assassino, quando somos remetidos à destruição de quilombos de resistência, descritos nesse trecho “Os primeiros negros, vieram da costa ocidental [...] Sua resistência ao trabalho indicaram-nos para as rudes labutas que o indígena não tolerava.” Além do massacre as missões jesuíticas, e a escravização de quase 400 mil índios brasileiros, segundo o historiador Alfredo Ellis Junior. Tais fatos descritos são necessários ao entendimento das configurações iniciais do território mineiro. A busca por recursos e pelos “mágicos” metais acabou construindo vias de ligações, estradas e rodovias por onde passamos até hoje, muitas vezes sem sequer lembrar-se de sua grande seqüela cultural e histórica.


CAPÍTULO II

DESCOBRIMENTO

“[...] Os achados eram simultâneos e aconteciam sempre na mesma região: nas fraldas da serra do Espinhaço, a mais de mil metros acima do nível do mar, onde hoje é a região central de Minas Gerais [...]” Assim diz o autor Lucas Figueiredo em seu livro “Boa Ventura!” sobre a descoberta do ouro nas Gerais.

Como já sabemos, Portugal estava consumido pelo desejo de encontrar metais preciosos em sua colônia, uma vez visto que o mesmo havia se endividado com a restauração portuguesa ocorrida em 1640. Mas, por outro lado, os bandeirantes também estavam esperançosos em encontrar estes metais, para melhoria de suas condições de vida. Alguns bandeirantes viveram a procura dos cobiçados metais, um deles fora Fernão Dias, conhecido como “caçador de esmeraldas”, que passou sete anos a procura de esmeraldas pelo sertão, encontrou turmalinas e morreu de malária.

Enquanto isso, em Minas Gerais, especificamente na região do Rio das mortes, bandeirantes encontraram pela primeira vez o chamado ouro de aluvião. Esse ouro era facilmente removível, e podia ser encontrado nas encostas dos rios no formato de pepitas. “[...] nos cursos d’água, podia-se eventualmente enxergar o ouro misturado ao cascalho e catá-lo com a mão, sem a ajuda de bateias.”

A notícia de que havia sido encontrado ouro na região facilmente circulou, tendo como conseqüência principal o aumento da população local. O caos se instalou por completo na região, uma vez que o ouro passou a ser o principal desejo da população. Canaviais abandonados, tráfico, aumento de preços e superlotação foram as principais características do período. Porém, o ouro de aluvião começou a se esgotar, exigindo maior técnica de extração e maior mão-de-obra, contribuindo assim para a estabilização da mineração na região das Minas, e conseqüentemente, da dolorosa escravidão africana. Todos os fatores anteriormente descritos favoreceram a criação de vilas, com um mercado interno bem desenvolvido e a divisão da população por classes. 

Finalmente, a partir deste capítulo é possível compreender melhor a formação de Barbacena, e sua participação na corrida do ouro. Além de atingir o objetivo inicial do trabalho, que é analisar os resquícios do período aurífero na cidade. 


CAPÍTULO III

ORIGEM

Barbacena originou-se a partir de uma pequena aldeia de índios, conhecidos como Puris. Estes se alojavam na zona campestre, na região da serra da Mantiqueira, espalhando-se pelas regiões de Queluz e Congonhas do campo. Porém, estes foram aos poucos expulsos de suas terras, e algumas tribos próximas chegaram até a desaparecer por completo da região. Por conseguinte, durante as expedições bandeirantes já especificadas anteriormente, portugueses e paulistas chegaram à região, após passarem pela serra da Mantiqueira deslocando-se pela garganta do Embaú, desbravando sertões e procurando metais preciosos.

Os bandeirantes se estabeleceram em um local de nome bastante conhecido, a Borda do Campo. Possuí esse nome justamente, pois, durante as viagens, podia distinguir-se a diversidade que havia entre o campo e as matas da serra. Em busca de um local para passar a noite e descansar do longo trajeto pós-serra, a fazenda da Borda do campo foi instaurada na mesma região, por um bandeirante, servindo como hospedaria para os viajantes. No território da fazenda, ainda existia uma capela, para que os viajantes exercessem sua fé. Nesta época, o caminho novo já havia sido desenvolvido por Garcia Rodrigues Pais (filho do sertanista Fernão Dias), então, é possível afirmar que o desenvolvimento da região em grande parte se deu pela abertura do caminho Novo, pelas expedições de bandeiras, e também da presença da fazenda no local, que ampliou o povoamento da região.

Na região também foram instauradas mais fazendas, totalizando quatro as mais importantes. Uma delas é a fazenda do registro, ponto de fiscalização do ouro que era pertencente a coroa portuguesa. Tendo sob consciência que a sociedade da época era de maioria católica, e a capela da fazenda passou a se tornar muito pequena para a quantidade de habitantes, os donos das quatro fazendas se reuniram a fim de construir uma igreja, em outro local, que substituísse a capela da fazenda. 

Para os cristãos, o alto sempre remeteu alguma coisa a Deus. Muitos acreditavam que ao realizarem seus sacrifícios em montes, estariam mais perto da divindade em que acreditam. Em outras culturas, a mesma coisa acontecia, acreditavam que “a divindade reside nos céus”, na cultura grega o alto dos montes representava “a morada dos deuses”. Tendo em vista esses fatores, torna-se possível entender porque a primeira igreja da vila de Barbacena foi construída em um local mais alto em relação à região das fazendas anteriormente descritas. A esta igreja deu-se o nome de Igreja Matriz de Nossa senhora da piedade, e até hoje permanece em boas condições de visitação.

Inicialmente, a igreja Matriz tinha como público alvo os latifundiários, os brancos e as pessoas ricas. Podem-se observar nesta igreja detalhes mais refinados, tais como a arquitetura e os detalhes internos. Nota-se também seu tamanho e até uma maior preservação. Para que os escravos também tivessem acesso à fé católica, foi criada outra igreja, chamada Nossa senhora do Rosário, numa distância de 1 km da Matriz.


CAPÍTULO IV

RESQUÍCIOS

Comumente, estudar história tornou-se apenas decorar acontecimentos com grande valor cultural e social no mundo. Porém, assim como todas as ciências exigem o esforço mental para raciocinar a respeito de algum fato relevante para aquele estudo, a história também necessita que exerçamos o questionamento, a análise de fatos e a importância dos mesmos para a construção da sociedade na qual estamos inseridos atualmente.

Tendo em vista os pontos descritos anteriormente, busquei recursos a fim de encontrar resquícios do ciclo do ouro em Barbacena e região, como proposto a este trabalho. As pesquisas foram difíceis de concluir, uma vez que provém de fontes duvidosas e bem antigas. 

Inicialmente, procurei fazendas mais próximas, no distrito de Sá Fortes. Lá se encontram três: Fazenda do Registro Histórico, fazenda da Maninha e fazenda Paraíso. Acompanhada de minha mãe, fomos apenas à intenção de procurar saber como estava a fazenda do Registro atualmente e tirar algumas fotos para adicionar ao meu trabalho. O caminho até o local é de terra, com várias pedras e a vegetação é bem vasta. Um pouco antes de chegar até a fazenda, há um fragmento do rio das Mortes, no qual os moradores chamam de “prainha”, justamente pela presença de areia na beira do rio, aparentando realmente uma praia.

Ao chegar ao local onde a fazenda do Registro está inserida, ficamos surpreendidas. O local está completamente abandonado, com mato alto, e quase não é possível enxergar a fazenda nitidamente, pois está tombada e só conseguimos enxergar suas colunas e janelas que ficaram penduradas às paredes. 

Esse é o primeiro resquício, e o mais triste em minha opinião. Anos de história foram derrubados junto com as paredes desse patrimônio. Ao procurar a respeito de reformas feitas na fazenda, encontrei diversas notícias, datadas do ano de 2015, que diziam que a fazenda seria restaurada pela prefeitura de Barbacena, e quando a obra estivesse pronta se tornaria um centro de educação patrimonial e ambiental. Ao conversar com o proprietário da fazenda da Maninha, bem próxima a do Registro, o mesmo relatou que a fazenda havia recebido verba de um milhão de reais para ser reformada, e até o ano passado, se encontrava em bom estado de conservação pós-reforma. Porém, o descaso da prefeitura fez com que novamente a fazenda voltasse a ficar em péssimo estado de conservação, desperdiçando dinheiro público e principalmente, um local valioso para a nossa história, onde muitos poderiam aprender ainda mais sobre ela.


Esta é a entrada da fazenda, pode-se observar o mato alto como descrito anteriormente, e a fazenda que nem é possível enxergar com nitidez. Tentei me aproximar da fazenda, porém há uma cerca de arame acima da porteira, e o mato também impede a passagem para o outro lado.


A fazenda do Registro Velho foi construída por volta de 1702, pelo bandeirante Garcia Rodrigues Paes. Funcionou de diversas maneiras, uma de suas funções importantes foi de ponto de fiscalização e taxação do ouro, onde o mesmo era trazido, e retirava-se o quinto (vinte por cento do ouro). Além disso, foi hospedaria para os viajantes da época, que buscavam um local para passar a noite antes de prosseguir novamente para suas trilhas pela região. O dono da fazenda, padre Manoel Rodrigues da Costa, participou da inconfidência mineira e também abrigou Joaquim José da Silva Xavier, que o convenceu a participar da mesma. Além deste, hospedaram-se também o famoso Tiradentes, e após, D. Pedro I.

“A casa era espaçosa, elegante e bem mobiliada, corroborando o que eu já tinha tido ocasião de verificar, ou seja, as residências do vigários estão geralmente entre as melhores do Brasil”, assim também registrou Robert Waish (in: Noticias do Brasil, 1828-9).” Fragmento retirado de publicações periódicas, que circulavam em São João Del-Rei no período listado.

Sucessivamente, fomos até a fazenda da Maninha. Por mera questão de curiosidade, ao fazer o trabalho, consultando a minha família, descobri que já morei nesta mesma fazenda, no ano de 2007. Esse fator foi de suma importância para completar meu trabalho, pois me permitiu ter acesso ao interior do patrimônio, conversar com o proprietário, que me disponibilizou informações atuais, tirar fotos e relembrar um pouco da minha história também.

Este é o segundo resquício, e um dos mais conservados. A fazenda continua com seu aspecto original, respeitando a arquitetura colonial fielmente. Tive uma ótima experiência ao estudar melhor sobre este bem material. Ao conversar com o proprietário sobre o local, o mesmo relatou que sempre que há um dano na casa, busca meios de reparar imediatamente, para que não vire um problema maior e acabe prejudicando o patrimônio.


Esta é a entrada principal à sede da fazenda, há outra casa, não do mesmo tamanho, para que se hospede o caseiro. Como dito anteriormente, foi nesta casa onde residi por um curto período de tempo, porém, atualmente a casa não está sendo utilizada como moradia, apenas como um local onde se guardam as ferramentas de trabalho, e segundo a empregada da fazenda “prepara-se a comida dos cachorros”.

Esta fazenda não possuiu tanta importância histórica e cultural como a fazenda do Registro ou a fazenda da Borda do Campo, porém, também foi utilizada como hospedaria dos viajantes que passavam pela Estrada Real. Isso é confirmado pelo proprietário que fala a respeito de uma banheira que há na casa, que segundo ele era utilizada para que os caçadores lavassem suas partes intimas, pois não havia água suficiente para que eles lavassem todo o corpo, uma vez que as outras pessoas já tinham se banhado antes e os mesmos ficavam até mais tarde no meio das matas, procurando alimentos para sustentar-se para o dia seguinte.


Nesta imagem é possível perceber que o aspecto colonial é fielmente preservado, quando se observa as janelas, os móveis, e a lareira, utilizada como forma de se aquecer no frio intenso da região, principalmente por ser próxima ao rio.


Estes são fundos da casa, onde se pode observar uma bela paisagem, novamente com tudo bem limpo e conservado. Nota-se o aspecto colonial da casa, com telhas de cerâmica, gastas pelo tempo, as janelas pintadas com a cor de nome azul Del-Rey, que combinadas com o branco das paredes dão um aspecto mais vivo para o ambiente. Tudo isso em total harmonia com a natureza vasta, dotada de árvores frutíferas e flores perfumadas. Este aspecto citado sobre as flores foi uma das ótimas experiências que tive ao estudar o local, pois quando cheguei, lembrei-me imediatamente do cheiro da flor de uma árvore que se localiza em frente à porta principal da fazenda.

Finalmente, este foi o resquício que mais me interessou pesquisar e aprender, é gratificante saber que um patrimônio histórico permanece tão bem conservado, mesmo com o passar de tantos anos, e que sua história ainda permanece viva, podendo ser analisada, estudada, e inserida em nossa história e realidade.

Por conseguinte, apesar de não visitar outros locais importantes à história do ciclo do ouro, queria deixá-los citados como resquícios importantes. 

A Estrada Real, principal rota turística de Minas Gerais e suas cidades coloniais que abrigam um acervo gigantesco de fatos históricos. 

Igreja Matriz de nossa senhora da Piedade, primeira igreja católica de Barbacena, que possuí uma arquitetura barroca, e até hoje é um espaço importante da história, onde são realizadas missas, casamentos e outros diversos eventos para a população católica da região. 

Diversos patrimônios históricos, como a biblioteca municipal, museu municipal, igrejas e o casarão (que após reforma se tornou ponto comercial, com restaurantes). 

Por fim, a partir deste trabalho, foi possível perceber grande relevância do ciclo do ouro na história de Barbacena. Este é de suma importância para compreender nossas origens, nosso passado, que de certa forma possuí relevância até nos dias atuais. 


CONCLUSÃO

Analisar os resquícios do ciclo do ouro por meio de patrimônios foi proveitoso, pois permitiu um maior entendimento das teorias estudadas em sala de aula, além de incitar a pesquisa histórica, a análise de fatos e construção de opinião. Todos estes fatores, juntos, ampliam o conhecimento não só do conteúdo curricular de história, mas permite possuir uma maior riqueza cultural, conexão com o passado e visão de mundo.

Conclui-se que, estamos numa região muito importante para a história de Minas Gerais, dotada de patrimônios históricos e cultura. Podemos notar a realidade de frente, muitas vezes triste, com resquícios desprezados e mal conservados, ou o contrário, patrimônios bem conservados que ampliam a beleza da região, contribuindo para sua história, e assim tornando a história de Minas Gerais ainda mais vasta e bela.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Disponível em:

Bibliografia

Figueiredo, L. (2012). Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810) (5 ed., Vol. I). (L. Figueiredo, Ed.) Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: Record.
Bibliografia

Abreu, J. C. (2006). Capítulos de História Colonial (65 ed., Vol. 65). Brasília, Brasil: Senado Federal.

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