Christofer Juan Gonçalves Pereira
Eu sou Christofer Juan o bem a qual eu escolhi e a casa onde eu moro. A cerca trinta anos atrás meus avós moravam em Santos Dumont, lá eles tinham um sitio onde cultivavam frutas e legumes a qual trazia o sustento da família, eles resolveram se mudar para Barbacena foi ai que compraram a casa a qual moro hoje. Quando eles compram era somente uma casa muito velha com um quintal enorme eles reformaram a casa e anos depois meu avô autorizou que seus filhos fizessem suas casas naquele quintal enorme foi ai que minha tia mais nova resolveu construir a primeira casa do quintal, após a morte do meu avô quatro dos meus oito tios resolveram construir suas casas também incluindo meu pai e assim deu origem ao que e hoje ‘’o quintal da dona Lurdes’’. Moro neste quintal desde quando nasci aqui passei momentos bom e ruins de minha vida, mas de maior parte momentos bons. Foi por ter uma casa onde não pagamos aluguel que minha família nunca passou fome por que dificuldades todo mundo passa um dia. O local onde moro e onde que nas datas comemorativas (aniversários, natal, ano novo) nos reunimos para festejarmos e onde passo as férias com meus amigos e não trocaria esse quintal por lugar nenhum desse mundo.
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Flávio Marques Rodrigues Júnior
Meu nome é Flávio, tenho 16 anos e atualmente moro em Barbacena com meu pai. Mas até os meus 15 anos, eu morava com a minha família materna em Astolfo Dutra. A minha família materna é muito pequena, são apenas minha mãe, avó e tio, pois minha avó era adotada, e depois de um tempo se afastou de sua família adotiva, e meu avô, que faleceu anos antes do meu nascimento, veio do Rio de Janeiro.
E era por essa distância com meu pai, que eu sempre comemorava meus aniversários, e muitas vezes passava as férias e finais de semana na casa da minha avó paterna, em Cataguases. Lá se reuniam meus avós, tios, primos e meu pai, que sempre levava a namorada dele nos meus aniversários, algo que me irritava bastante.
Devido a família ser muito grande, nas festas e churrascos, a família toda se reunia e a casa ficava cheia, algo que eu não estava muito acostumado a ver na casa da minha mãe. E a situação piorou quando meus primos mais novos nasceram, pois antes, as crianças da casa eram apenas meu primo Fabiano e eu, o que nos dava muito mais atenção.
Mesmo assim, eu tenho muitas lembranças boas na casa da minha vó. Como por exemplo as tardes de férias em que eu e meu primo soltávamos pipa em um lote vazio ao lado da casa, e logo após, víamos novela fazendo companhia aos meus avós, e depois da novela, jogávamos videogame a noite toda, e outras vezes que acordávamos cedo para ir à feira ajudá-los a fazer compra. Essa fase de minha infância infelizmente nunca voltará, mas também não será esquecida..
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Geovana Pereira dos Santos Silva
O bem escolhido por mim é a casa onde morou meus bisavós e avôs maternos onde minha mãe foi criada e onde eu tenho minhas melhores recordações da infância.
Jamais vou esquecer das vezes que dormia lá e meu avô já falecido ordenhava o leite da vaca e levava para tomarmos junto com o café, nunca senti o gosto de um café com leite bom como aquele. Como esquecer dos almoços todo domingo, certamente era uma comida simples nada de muita luxuria mais de fato a melhor refeição que se possa comer. Luxo nunca teve mas felicidade nunca nos faltou.
É impossível falar de minha infância sem falar nessa casa foi onde aprendi princípios de educação, respeito, carinho, amor. Foi onde fiz meus melhores amigos onde construi a pessoa que sou e onde aprendi que devemos dar valor agora pois um dia tudo poderá ser apenas recordações.
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Karen Letícia Ferreira Neto
Meu nome é Karen, moro em Barbacena MG e o maior bem que possuo em minha vida é a casa de minha falecida e saudosa avó.
Meus pais construíram nossa casa no mesmo terreno, nos fundos da casa de meus avós paternos. Eles trabalhavam o dia todo e, com isso, eu e minha irmã ficávamos com nossos avós. Com meu avô convivi pouco tempo, pois ele faleceu quando eu tinha 4 anos de idade. Já com a minha avó, tinha contato todos os dias, praticamente o dia todo. Senhorinha de 80 e poucos anos de idade, com muita fé e amor incondicional, minha avó manteve a família sempre unida. A casa dela sempre foi, além de abrigo de boas lembranças, a nossa base de ensinamentos. Sempre, apesar de toda e qualquer dificuldade, lá estava ela, sempre feliz, carinhosa... 8:00 da manhã e lá estava ela, trajando pijaminha flanelado de cores meigas, com cheirinho de café fresco sendo passado no coador de pano na cozinha, e enquanto isso ela tratava de seus bichinhos de estimação com o mesmo afeto a que tratava nós, humanos. Ao longo do dia, sua rotina não muito agitada devido à idade: fazer almoço, organizar a casa, crochetar na varanda, ver tv (mais precisamente terços e novelas), cafézinho às 17:00, banho, um pouquinho mais de tv, e depois dormir. Uma vida tranquila, pacata, porém, muito boa. E lá estava eu, acompanhando tudo de perto, participando de grande parte de sua rotina. Sextas-feiras e Domingos eram seus dias preferidos. Tinha prazer em deixar a casa toda arrumadinha para receber a parte ""mineira"" da família. Era tradição: sexta tinha a macarronada especial, receita feita pelo meu avô anos e anos e depois pelas minhas tias, minha mae e minha irmã, uma foma de manter meu avô ali, presente e a família unida, como ele sempre gostou de ver. Aos Domingos, era feira, missa, almoço na casa da vó, cheirinho de frango ou carne assando no forno, cervejinha pra acompanhar ""tira-gosto"", refrigerante aos que não bebiam, com direito à sobremesa e seus netos e bisnetos correndo de um lado pro outro, passando pela casa, gritando, fazendo farra e enchendo nossa avó de felicidade e orgulho de toda a família que criou. Assim era a rotina, até que infelizmente ela faleceu, nos deixando cheios de saudade mas também de gratidão, por termos tido a oportunidade de conviver e aprender com ela. Atualmente, a família, ou parte dela, se encontra na casa, uma vez por mês, num almoço de domingo. Por isso e por vários motivos que não caberiam em palavras, afirmo que a casa da minha avó é o maior ""bem"" que possuo, pois foi la que presenciei e aprendi a mais verdadeira e pura forma de amor, de união, de afeto, de fé e, sobretudo, a lição de que, são nos detalhes mais simples que se encontra a verdadeira felicidade.
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Talita Evely de Oliveira Ferreira
Raízes
Localizada em Barbacena,Minas Gerais,a basílica de São José Operário,começou a ser construída em 1950 e finalizada em 1958,todos os recursos utilizados em sua construção foram dadas por meio de doações de fiéis e devotos do santo.A igreja foi elevada a basílica em 1965,sendo incluída na Arquidiocese de Mariana,a basílica é a única dedicada a São José Operário em todo mundo.
Meus pais(Alain Delon e Evelyn Cristina),casaram se,em 2002, na Basílica,assim como os meus avós (José Vicente e Maria do Carmo),em 1970.Eu e meus irmãos (Alain,Kênia e Narjara),foram batizados na mesma.Eu e meu irmão gêmeo fomos batizados no mesmo dia do casamento de meus pais,oque para nossa família foi uma data de extrema importância.Todos meus familiares são devotos de São José,e eu também,então essa igreja é muito importante para mim e minha família pois sempre quando vamos nela nos sentimentos mais ligados a Deus pela intercessão desse santo.E para mim tambem é muito construtivo hoje em dia saber o lugar onde eu fui batizada pois é essencial saber a origem da minha fé por esse santo e de como ele é tão importante em minha vida.
Pretendo continuar frequentando e realizando,todos os atos religiosos nessa basílica,pois é costume que se passa de geração a geração em minha família.
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