Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Vídeos complementares para as matérias dadas neste ano letivo - Terceiros Anos

Olá, meus caros alunos. Desculpem a demora em atualizar o blog conforme prometi em sala de aula. O término do ano letivo demanda de nós, professores, inúmeros trabalhos burocráticos. No meu caso, isso se acumula com as funções de coordenação do Novo Ensino Médio e também com meus outros trabalhos, que não a docência.

Este tem sido um ano repleto de desafios para professores e alunos. Primeiro ano letivo presencialmente completo após a pandemia, tivemos vários contratempos e ainda fomos afetados pela greve e a ausência da totalidade dos alunos nos sábados de reposição, como já expus, comentando em sala de aula. Dessa forma, não conseguimos abordar alguns conteúdos e outros tantos foram vistos de forma mais resumida.

Por isso, conforme combinado, disponibilizo aqui abaixo alguns dos conteúdos - no formato de videoaulas gravadas para o ano pandêmico de 2020 - que complementarão o ano, finalizando-o no caso dos Terceiros Anos, e preparando melhor os alunos para o ano que vem, no caso dos Segundos Anos.

Assistam. Aproveitem. Abraços!


Vídeos complementares para as matérias dadas neste ano letivo - Segundos Anos

Olá, meus caros alunos. Desculpem a demora em atualizar o blog conforme prometi em sala de aula. O término do ano letivo demanda de nós, professores, inúmeros trabalhos burocráticos. No meu caso, isso se acumula com as funções de coordenação do Novo Ensino Médio e também com meus outros trabalhos, que não a docência.

Este tem sido um ano repleto de desafios para professores e alunos. Primeiro ano letivo presencialmente completo após a pandemia, tivemos vários contratempos e ainda fomos afetados pela greve e a ausência da totalidade dos alunos nos sábados de reposição, como já expus, comentando em sala de aula. Dessa forma, não conseguimos abordar alguns conteúdos e outros tantos foram vistos de forma mais resumida.

Por isso, conforme combinado, disponibilizo aqui abaixo alguns dos conteúdos - no formato de videoaulas gravadas para o ano pandêmico de 2020 - que complementarão o ano, finalizando-o no caso dos Terceiros Anos, e preparando melhor os alunos para o ano que vem, no caso dos Segundos Anos.

Assistam. Aproveitem. Abraços!









quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Governos FHC e Lula

  • O Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002):
    • FHC assume o país com a economia já controlada por seu plano Real.
    • O controle fiscal permanece. A estabilidade da moeda deveria ser mantida a todo custo.
    • Com o aumento do consumo, a produção industrial também pôde aumentar.
    • Para manter a moeda valorizada (o Real valia, na época, mais que o dólar), o governo concede incentivos fiscais a empresas estrangeiras.
    • Para manter reservas e diminuir o custo do Estado, realiza privatizações: Vale do Rio Doce, empresas de telecomunicações, etc.
    • No governo FHC, a Constituição é alterada através da emenda da reeleição. O presidente poderia ser, então, reeleito para mais um mandato.
    • FHC candidata-se e vence as eleições de 1998 contra o candidato do PT, Luís Inácio da Silva.
    • A situação econômica brasileira não era a mesma do primeiro mandato e as crises econômicas internacionais (Ásia e Argentina) abalam a economia. A dívida externa cresce.
    • FHC perde popularidade e aparecem escândalos em seu governo (Juíz Nicolau dos Santos Neto, corrupção e o painel eletrônico do Senado).
    • A estabilidade econômica, somente, não é o bastante para o povo. A luta por mais igualdade social ganha força.

  • O Governo Lula (2003-2010):
    • Após intensa campanha entre Lula e José Serra, o candidato do PT é eleito presidente.
    • A situação econômica começa a fugir ao controle novamente. Para acalmar os investidores, Henrique Meirelles, um homem de mercado, é designado para ocupar a presidência do Banco Central.
    • Setores mais radicais do PT não concordam com a indicação e com a forma de condução do governo e rompem com o partido.
    • Políticas sociais, como Fome Zero, são implantadas pelo governo. Reformulado, o programa tornou-se o Bolsa Família, um programa social de transferência de renda.
    • O governo brasileiro ganhou destaque internacional através da figura política de Lula, um ex-operário sem diploma universitário.
    • Com um governo com amplo apoio popular, Lula candidata-se à reeleição, vencendo o candidato de oposição, Geraldo Alckmin.
    • São destaques de seu segundo governo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o incentivo à exploração do Pré-Sal.
    • Ocorre um grande aparelhamento do Estado brasileiro, com a construção de um governo composto praticamente de membros do Partido dos Trabalhadores.
    • Inúmeras denúncias de corrupção abalam tanto o governo quanto o próprio partido, o que leva à desestabilização política, um enorme desgaste partidário e ao fortalecimento da oposição.

Segundo Reinado

  • A economia do café: 
    • Descascamento de café a pata do boi, 1820.
      Autor: Alfredo Norfini
      Fonte: Wikipedia
      A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX. 
    • O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde". 
    • Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café. 
    • O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias. 

Charge retratando D. Pedro II utilizando o Poder
Moderador para controlar os partidos Liberal e
Conservador, no Segundo Reinado Brasileiro.
Fonte: Wikipedia
  • O Segundo Reinado
    • Após a Regência o governo mantém seu caráter parlamentarista, ou seja, com eleições regulares para os deputados da Assembléia. Os regentes, no entanto, deixam o governo. 
    • Para que D. Pedro II assumisse, é dado o Golpe da Maioridade: o imperador é declarado maior de idade aos 15 anos. 
    • Como o Imperador ainda detinha o controle exclusivo do Poder Moderador, podia controlar o Legislativo, ou seja, a Assembléia. 
    • Funciona assim o Parlamentarismo às Avessas (ou ao contrário), no qual a Assembléia é controlada pelo imperador. 



quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Vídeos complementares às aulas - Conteúdo da aula de segunda-feira, dia 14/11/2022

Olá, meus caros, conforme prometido, seguem os vídeos de aulas gravadas (2020), com os conteúdos trabalhados nas aulas de segunda-feira, dia 14/11.

Pensei em disponibilizar novamente estes vídeos para que os alunos que perderam a segunda-feira de reposição (horário de quarta-feira) possam ficar mais a par dos temas abordados.

Aproveitem!

Segundo Ano


Terceiro Ano

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Governo Collor/Itamar Franco (1990-1994)

  • O Governo Collor (1990-1992):
    • Após 25 anos, realizam-se novamente eleições diretas no Brasil.
    • Collor é eleito prometendo regularizar a economia e acabar com os "marajás da corrupção".
    • As medidas econômicas (congelamento de preços e salários, bloqueio de valores em contas bancárias, demissão de funcionários públicos) não surtem efeito.
    • Diversas denúncias envolvendo altos escalões do governo e familiares do presidente começam a ser apuradas.
    • Pedro Collor, irmão do presidente, denuncia o envolvimento da presidência no esquema de corrupção.
    • Sob ameaça de um processo de Impeachment, Collor renuncia.  

Lula e Fernando Collor. Candidatos à Presidência em campanha de 1989.
Fonte: historia.net

Collor em campanha. A cara de um "Brasil jovem".
Fonte: Wikipedia

Irmão do presidente denuncia esquema de corrupção.
Fonte: Veja

Folha de S. Paulo anuncia o processo de Impeachment do presidente.
Fonte: Wikipedia


  • O Governo Itamar Franco (1992-1994): 
    • Com a renúncia de Collor, seu vice, Itamar Franco, assume a presidência. 
    • Em seu governo foi realizado o Plebiscito de 1993 entre a República e a Monarquia (formas de governo) e entre o Parlamentarismo e o Presidencialismo (sistemas de governo). O Brasil permaneceu como uma República Presidencialista. 
    • O controle da economia torna-se mais efetivo e satisfatório com a implantação do Plano Real, promovido pelo Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso. 
    • Em 1994, FHC está fortalecido politicamente e lança-se candidato à presidência.

Valores dos produtos no Supermercado Real durante o início do Governo Itamar Franco.
Fonte: Wikipedia

Gráfico mostrando a redução da inflação causada pela implantação do Plano Real de Fernando Henrique Cardoso.
Fonte: Wikipedia

Empresas estatais federais privatizadas (processo iniciado ainda durante
o Governo Collor, mas intensificado a partir do Governo FHC).
Fonte: AP

Dia da Consciência Negra - Questões étnico-raciais


Olá, meus caros! Conforme abordado em sala de aula, diante de toda a relevância da temática e culminando com a comemoração do dia 20 de novembro (Dia da Consciência Negra), conto com a participação de vocês na enquete (link abaixo).

Trata-se de pesquisa sobre a autoafirmação e a autodeterminação étnico racial em nossa escola, elaborada por mim e os professores Iriana, Joice e Paulinho.

O formulário pode ser preenchido de forma completamente anônima e suas opiniões são importantíssimas!

Participem!

Clique aqui para abrir o formulário

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Período Regencial


  • Os conflitos sobre a construção do Estado Brasileiro: 
    • Duas tendências políticas: 
      • Unitarismo: defendia a centralização do poder no Rio de Janeiro e a subordinação das províncias à capital. 
      • Federalismo: defendia a descentralização do poder entre várias cidades das províncias brasileiras. 
  • A Regência: 
    • Com a menoridade de D. Pedro II, o governo era exercido por regentes escolhidos pela Assembléia. A Assembléia brasileira nunca teve tanto poder. 
    • Os regentes dependiam do apoio dos deputados para governar. 
    • Inicialmente 3 regentes governavam o país de forma conjunta. Posteriormente, a Assembléia reduziu o número para 1 regente.
    • O período foi muito turbulento: inúmeros conflitos contra o governo central foram iniciados (Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Farroupilha - Link do Info Escola com resumos).
  • A Guarda Nacional: 
    • O crescente medo das revoltas populares contra o governo faz com que medidas elitistas sejam tomadas. 
    • É criada a Guarda Nacional para proteger a ordem e o governo dos conflitos populares. 
    • Seu processo de recrutamento levava em conta a renda: 
      • Era necessário ter posses: fazendas, casas, escravos. Quanto mais rico, mais alto era o posto. 
      • Apenas homens brancos e com direito de voto poderiam fazer parte da Guarda Nacional. 
    • A Guarda Nacional tinha, muitas vezes, o "apoio" dos capatazes das fazendas dos coronéis 
D. Pedro, ainda com cinco anos de idade.
Fonte: Wikipedia 

Quadro retratando a abdicação de D. Pedro I.
Fonte: Wikipedia

Principais revoltas do período regencial.
Fonte: Wikipedia

sábado, 5 de novembro de 2022

Governo Sarney (1985-1990)

  • Tancredo Neves, presidente eleito pelo voto indireto do Congresso adoece antes de assumir o cargo. Seu vice, José Sarney, assume o cargo de Presidente da República.
  • Com a morte de Tancredo, Sarney torna-se presidente efetivo.
  • Em seu governo se dá a transição democrática. É promulgada a Constituição de 1988, que previa:
    • Volta do voto direto para presidentes, governadores e prefeitos.
    • Harmonia dos Três Poderes.
    • Voto universal, secreto e obrigatório para ambos os sexos, dos 18 aos 70 anos.
    • Livre criação de sindicatos e direito de greve.
    • Férias remuneradas em 1/3 do salário.
  • Economia:
    • Como herança do "milagre econômico" promovido pelos militares, o Brasil de Sarney entra em profunda crise econômica, com altos índices inflacionários.
    • São lançados os planos Cruzado (o Cruzeiro perde três zeros), Bresser e Verão (Cruzado Novo).
    • Congelamento de preços e reajuste de salários quando a inflação chegasse a 20%.
    • As medidas não são satisfatórias e a inflação alcança os maiores índices da História do Brasil.

Tancredo Neves (sendo beijado no rosto), presidente eleito pelo voto indireto.

José Sarney, que assume a presidência após a morte de Tancredo.

Sessão da Assembléia Constituinte para elaboração da nova Constituição.

Promulgação da Constituição de 1988.

Cédula do Cruzado (Cz$), moeda criada no Governo Sarney
O Cruzado Novo (NCz$), carimbo presente na cédula,
foi outra moeda convertida em tentativa de frear a inflação.

Mídia, guerrilha e tortura

Lema-síntese do regime militar brasileiro.

Guerrilheiros de esquerda no Araguaia.

Localização das ações da Guerrilha do Araguaia.

Trabalho do Instituto Médico Legal na busca de corpos
enterrado clandestinamente durante a ditadura militar.

Manchete do "Jornal do Brasil"com a fotografia do
Puma com militares destruído no atentado do Rio Centro.

Músicas de protesto (Ditadura Militar)

Ladainha
Geraldo Vandré

Valha-me, Nossa Senhora,
Mãe de Deus Nosso Senhor.
já fui homem, fui menino,
mas é sempre a mesma dor.
Fui sozinho, até agora,
Nenhum bem, nenhum valor.
Perdoe, Nossa Senhora,
Não vivo mais nessa dor
Já juntei a minha gente,
gente boa pra plantar.
Gente de paz, mas valente,
Se tem luta, vai lutar.
Tenho fé em Jesus Cristo,
Deus de lá e Deus de cá,
Do dono da terra toda
E de quem vive pra plantar.
Perdoe, Nossa Senhora,
Pela terra vou brigar.
Não quero Jesus na guerra,
Depois volto prá rezar.
Essa briga é só da gente,
A gente é que vai ganhar.
Já fui homem, fui menino,
E hoje o que tiver de ser.


Terra Plana
Geraldo Vandré

Meu Senhor, minha Senhora...

(Falado)
Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.

Meu Senhor, minha Senhora...

Vou indo esse mundo afora
Num canto que é tão valente
Que mesmo se está contente
Fala sempre e a toda hora
quase num tom de quem chora

Eu sou de uma terra plana
De um céu fundo e um mar bem largo
Preciso de um canto longo
Pra explicar tudo que digo
Pra nunca faltar comigo
E lhe dar tudo o que trago

Aos pés de muitas igrejas
Lá você vai encontrar
Esperança e caridade
Querendo se organizar
Os cegos pedindo esmola
E a Terra inteira a rezar

Se um dia eu lhe enfrentar
Não se assuste capitão
Só atiro pra matar
E nunca maltrato não
Na frente da minha mira
Não há dor nem solidão
E não passo por um castigo
Que a Deus cabe castigar
E se não castiga ele
Não quero eu o seu lugar
Apenas atiro certo
Na vida que é dirigida
Pra minha vida tirar


Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Decadência do Primeiro Reinado

Primeiro Reinado do Brasil
  • A construção do Estado Nacional: 
    • O autoritarismo imperial: 
      • D. Pedro realiza a independência política do Brasil, no entanto, torna-se um imperador muito autoritário. 
      • Para organizar o novo país e fazer a Constituição Brasileira, é eleita uma Assembléia Constituinte. 
      • Apesar de ter apoiado a Constituinte, D. Pedro, com medo de perder seus poderes, mandou prender todos os deputados. 
      • Depois do ocorrido, o próprio imperador mais dez assessores criam a Constituição de 1824, com os seguintes poderes: 
        • Poder Executivo. 
        • Poder Legislativo. 
        • Poder Judiciário. 
        • Poder Moderador (desempenhado exclusivamente pelo imperador). 
      • Além disso, entrava em vigor o "unitarismo". O governo central predominava sobre os poderes regionais, inclusive no recolhimento dos impostos. 
      • As províncias não tinham autonomia. 
    • A Igreja e o Estado: 
      • A Igreja católica tornava-se a religião oficial do Brasil. 
      • No entanto, a Igreja, no Brasil, ficava subordinada ao poder do imperador. 
      • Bispos só poderiam ser nomeados com sua autorização. 
    • A Guerra da Cisplatina: 
      • A guerra foi uma disputa territorial entre o Brasil e Argentina pela posse da província da Cisplatina (atual Uruguai). 
      • A guerra foi longa e gastou muito dinheiro, o que contribuiu para a impopularidade de D. Pedro I. 
      • Resultado da Guerra: o Uruguai não fica nem com o Brasil, nem com a Argentina. Torna-se um país independente. 
    • A queda e a renúncia de D. Pedro I: 
      • Os jornais brasileiros publicavam críticas ao imperador. 
      • Descontente, D. Pedro I mandava prender os jornalistas. 
      • Fatos que contribuíram para o agravamento da situação: 
        • Líbero Badaró, jornalista e principal crítico de D. Pedro é misteriosamente morto. 
        • Em uma viagem a Minas Gerais, D. Pedro é recebido com frieza. 
        • Brasileiros e portugueses leais ao imperador iniciam uma briga no Rio de Janeiro que termina na Noite das Garrafadas. 
      • Não resistindo à impopularidade e à pressão, D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro, ainda com cinco anos.


Domitila, amante de D. Pedro I.
Fonte: Wikipedia

Líbero Badaró, jornalista e crítico de D. Pedro I.
Fonte: Wikipedia

Líbero Badaró em seu leito de morte.
Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Testes e atividades - 4º Bimestre - Resultado do V ou F

Meus caros, segue o resultado da parte objetiva do teste (V ou F). Lembrando que as justificativas são necessárias para a obtenção da nota no caso das falsas.

Segundos Anos


2.4 REG3
1 - V
2 - V
3 - F
4 - V

2.9 REG4
1 - V
2 - F
3 - F
4 - V

2.10 REG2
1 - V
2 - V
3 - F
4 - F

2.11 REG1
1 - V
2 - V
3 - F
4 - F

Terceiros Anos

3.19 REG3
1 - F
2 - F
3 - F
4 - F

3.20 REG4
1 - V
2 - F
3 - F
4 - V

3.21 REG2
1 - F
2 - V
3 - F
4 - F

3.22 REG1
1 - F
2 - F
3 - F
4 - F

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Golpe e ditadura militar no Brasil

  • O Golpe de 64: 
    • Realizado para evitar a ameaça "comunista" e em defesa da democracia e da liberdade. 
    • Transforma o Congresso em simples confirmador das decisões dos militares. 
    • Doutrina de Segurança Nacional: combate a forças subversivas. 
    • Legislação de exceção: atos institucionais. 
    • Bipolarização entre o partido do governo, Aliança Renovadora Nacional (ARENA), e a oposição, Movimento Democrático Brasileiro (MDB). 
    • Estabelecimento de eleições indiretas. 
    • Repressão e autoritarismo. 
    • Guerrilha do Araguaia.
    • "Milagre Econômico" e utilização favorável da mídia.
    • Alinhamento político e econômico com os EUA. 
    • Fim da ditadura: "Campanha Diretas Já" e posterior eleição indireta de Tancredo Neves. 
  • Os Governos Militares: 
    • Governo Marechal Castelo Branco (1964-1967). 
    • Governo Marechal Costa e Silva (1967-1969). 
    • Governo General Garrastazu Médici (1969-1974). 
    • Governo General Ernesto Geisel (1974-1979). 
    • Governo General João Baptista de Figueiredo (1979-1985). 


Golpe de 1964 nas ruas do Rio de Janeiro.

General Castelo Branco (de terno) assumindo como Presidente da República.

Repressão militar a manifestantes.

Polícia do Exército.

Prisões durante a Ditadura Militar.
  • A abertura política: 
    • Após os anos de repressão e tortura dos governos militares brasileiros (1964-1985) começa a se delinear a uma nova política, de cunho mais democrático. 
    • A partir do Governo Médici, os Atos Institucionais vão perdendo força e os princípios constitucionais vão prevalecendo. 
    • Uma das principais mudanças é o fim do bipartidarismo, que abre caminho ao estabelecimento de diversas tendências políticas. 

ESQUEMA: PARTIDOS POLÍTICOS (Fonte: Folha de São Paulo)

  • A campanha das "Diretas Já" não tem sucesso e o mineiro Tancredo Neves é eleito pelo voto indireto no Congresso. É o primeiro presidente civil a assumir o cargo após cinco governos militares.

Governos Jânio Quadros e João Goulart

Jânio Quadros. Fotografia.
Fonte: Wikipedia
  • Com o fim do governo JK, as eleições são realizadas e é eleito Jânio Quadros pelo partido de direita UDN. A transição é pacífica como há muito tempo não se via. Para vice era eleito João Goulart, ex-Ministro do Trabalho de Vargas, relacionado com a esquerda.
  • A promessa-símbolo de sua campanha foi o combate à corrupção, problema presente na administração JK. 
  • Jânio Quadros herdava também da administração anterior o compromisso internacional de melhorar os índices econômicos brasileiros. 
  • Suas principais medidas: 
    • Reajuste cambial. 
    • Criação do Ministério da Indústria e Comércio e do Ministério das Minas e Energia. 
    • Abriu inquéritos para apurar denúncias de corrupção. 
    • Tomou drásticas medidas anti-inflacionárias. 
  • O polêmico Jânio Quadros: 
    • Seu governo era muito personalista e suas atitudes, conflitantes. 
    • Tinha uma postura de direita (UDN), mas inclinava-se a defender a Revolução Cubana (chegou mesmo a prestigiar "Che" Guevara com a mais alta condecoração nacional) 
    • Colocou grande parte da opinião pública contra si mesmo com medidas descabidas (regulamentações e proibições de jogos, brigas de galo e biquínis nas transmissões televisivas) .
    • Renunciou após cerca de 7 meses de governo.

Jânio e a vassoura, símbolo de sua campanha política.
Fonte: Wikipedia
Proibição do biquíni na TV. Polêmica do Governo Jânio Quadros.
Fonte: Wikipedia
Jânio Quadros é cumprimentado por Carlos Lacerda.
Fonte: Wikipedia
João Goulart, eleito vice presidente. Tendência política oposta a do presidente.
Fonte: Wikipedia

Che Guevara e Jânio, juntos. Ato causou grande insatisfação nos setores tradicionais.
Fonte: Wikipedia
Jânio, em pose que captura a indecisão de seu governo.
Fonte: Portal R7
  • Governo João Goulart
    • Após a renúncia de Quadros, o presidente da Câmara, Ranieri Mazzilli, assume. 
    • João Goulart, vice-presidente, fazia uma viagem pela China. 
    • Os ministros da Guerra, da Aeronáutica e da Marinha julgaram perigosa a volta de Jango por sua ligação com o comunismo. 
    • Além disso, Jango assumia uma postura de "herdeiro do legado de Vargas". 
    • Um movimento pela "legalidade", iniciado pelo governador do RS, Leonel Brizola, passou a pedir o cumprimento da lei e o retorno do vice-presidente . 
    • Na tentativa de resolver o impasse, o Congresso decide aceitar Jango reduzindo seus poderes como presidente: estava instalado o parlamentarismo no Brasil. 
  • Jango no poder: 
    • Início do governo tumultuado: Jango buscou manobras políticas para recuperar seu poder como presidente (volta ao regime presidencialista). 
    • Tentou acalmar os setores de direita (principalmente  os militares) difundindo princípios anticomunistas. 
    • Seus ministérios, instáveis, eram rapidamente substituídos. 
    • Em 1963 é rejeitado em plebiscito o sistema parlamentarista. O Brasil voltava a ser presidencialista. 
    • Jango começa a lutar por suas Reformas de Base (medidas de esquerda para atrair as massas). 
    • A definitiva virada de Jango começa a provocar insubordinações nas forças armadas. Jango ameaça cancelar o pagamento da dívida externa (moratória). 
    • A queda: 
      • As forças armadas articulam um novo golpe, deflagrado em 1964, com o apoio dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Guanabara e Rio Grande do Sul. 
      • O Alto Comando Revolucionário (formado por ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica) decreta o Ato Institucional Nº1 (AI1) que determina que o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Castelo Branco, tomasse posse como novo presidente.
Presidente João Goulart.
Fonte: Wikipedia 
João Goulart em comício.
Fonte: Wikipedia

Participação popular isolada por militares.
Fonte: Wikipedia


Militares da Polícia do Exército.
Fonte: Wikipedia

Esquemas úteis