Formulação de um projeto para trabalhos escritos e de vídeo

A elaboração de um projeto é uma etapa fundamental antes da redação de um texto ou trabalho, pois permite organizar as ideias e garantir a qualidade do resultado final. É importante ressaltar que essa mesma lógica se aplica ao desenvolvimento de um projeto de trabalho em vídeo.

Para começar, é necessário escolher um tema que seja relevante e interessante para a audiência. Em nosso exemplo, o tema geral é "Desenvolvimento Econômico", mas é preciso delimitá-lo para que a pesquisa e a produção do vídeo sejam mais precisas. É possível, por exemplo, escolher um local específico, um período histórico ou um grupo de pessoas que serão estudados. Essa escolha da delimitação é importante porque ajuda a definir os limites do trabalho e a direcionar a pesquisa.

Com a delimitação do tema em mente, é hora de obter o conhecimento necessário para a produção do trabalho. Isso pode envolver a realização de leituras, assistência a vídeos e documentários, pesquisa de campo, coleta de dados, experimentos, registros, anotações, resumos e outras atividades que ajudem a compreender o assunto em profundidade.

Uma vez que o conhecimento necessário tenha sido adquirido, é hora de iniciar o processo de redação ou produção do vídeo. Nesse momento, é importante seguir um roteiro prévio, que deve ser elaborado com base nas informações coletadas durante a pesquisa. No caso do vídeo, esse roteiro deve incluir, por exemplo, um storyboard, que é um esboço visual do que será apresentado, com cenas e diálogos.

Por fim, é importante destacar que todas essas etapas devem ser acompanhadas de um cronograma que indique as datas de conclusão de cada uma delas e que seja seguido por toda a equipe envolvida no projeto. Isso ajuda a garantir que o trabalho seja concluído dentro do prazo e com a qualidade desejada.

A elaboração de um projeto é essencial para garantir a qualidade do resultado final de um trabalho ou vídeo. As etapas de escolha do tema, delimitação, obtenção do conhecimento necessário, roteiro e cronograma são fundamentais para que o processo seja organizado e eficiente. Ao seguir essas etapas, é possível produzir um trabalho de qualidade e relevante para a audiência.

Em sala de aula, discutimos um pouco desse assunto. Pense em seu grupo de amigos e defina quais etapas vão precisar percorrer para a criação de um vídeo ao longo do mês de março, visando à avalização bimestral de nossa disciplina de Desenvolvimento Econômico.

Foto de Brands&People na Unsplash

Mercantilismo e colonização do Brasil

Exploração e colonização no mundo

• 

  Pintura retratando a primeira missa no Brasil
  Fonte: Wikipedia

  Capitalismo comercial e Mercantilismo.
• Predomínio da burguesia mercantil.
• Organização a partir do Estado Absolutista português.
• As áreas metropolitanas (dominadoras):
• Centros do Sistema Colonial: países que participaram das navegações e descobertas (Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda).
• Forneciam produtos manufaturados e escravos às suas colônias.
• Cobravam impostos e ficavam com as produções agrícolas de suas colônias. 
• As áreas coloniais (dominadas):
• Periferia do Sistema Colonial: colônias, portos e feitorias espalhadas por América, África e Ásia.
• Tinham produção voltada a gêneros que não eram encontrados na Europa.

Colonização portuguesa no Brasil

• Sistema colonial no Brasil:

• 

  Mapa português das Capitanias Hereditárias.
  Fonte: Wikipedia

  As capitanias hereditárias.
• Divisão da América Portuguesa em grandes lotes de terra.
• Estes lotes de terra seriam hereditários.
• Objetivos:
• Estabelecer atividades lucrativas;
• Proteger seus domínios de invasores ingleses, franceses e holandeses;
• Colonizar, ocupando as novas terras descobertas
• O Brasil é dividido em 15 lotes. [Maranhão (2 lotes), Ceará, Rio Grande, Itamaracá, Pernambuco, Bahia de Todos os Santos, Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo, São Tomé, São Vicente (2 lotes), Santo Amaro e Santana.]
• Conclusão: o sistema de capitanias fracassou. Motivos:
• Grande distância da metrópole.
• Hostilidade indígena.
• Grande extensão dos lotes.
• Desinteresse dos donatários (pessoas que receberam os lotes doados).
• O Governo Geral:
• Após o fracasso das Capitanias Hereditárias, cria-se, em 1549, o Governo Geral do Brasil.
• Objetivo: garantir a unidade administrativa da colônia. 

Árvore de pau-brasil, interessante produto comercial
encontrado por Portugal em sua colônia na América.
Fonte: Wikipedia

Ilustração de tribo indígena brasileira.
Fonte: Wikipedia

• A Igreja e a colonização:

• 

  Pintura retratando padre jesuíta em meio a indígenas.
  Fonte: Wikipedia

  Espírito cruzadista: a colonização deveria salvar as populações pagãs (indígenas) da perdição.
• Presença de diversas ordens religiosas em missão na colônia: jesuítas (muito presente), carmelitas, dominicanos e beneditinos.
• Contra-Reforma: estabelece os Tribunais da Inquisição. 
• A economia colonial:
• Mercantilismo: leva à implantação de uma grande lavoura de exportação.
• A grande propriedade monocultora: sesmarias e latifúndios (enormes lotes de terra entregues a poucas pessoas).
• A economia açucareira:
• Implantada devido à escassez do produto na Europa.
• Principal foco da implantação: litoral nordestino. Motivo: clima tropical favorável.
• Estrutura típica de uma fazenda produtora de açúcar no nordeste: a casa grande, a capela, a senzala e o engenho.

Forma para confecção de pães-de-açúcar
Fonte: Wikipedia

Moenda de cana em um engenho
Fonte: Wikipedia

Revolução industrial, imperialismo e neocolonialismo

Capitalismo Monopolista

• A Segunda Revolução Industrial:

• 

  Exemplo de motor
  a combustão (dois tempos).
  Fonte: Wikipedia

  No século XVIII, as máquinas a vapor e o aparecimento relógios mecânicos já haviam transformado completamente a vida das pessoas.
• O século XIX assinala uma mudança ainda mais profunda no modo de vida:
• Surgimento do motor a combustão.
• Aproveitamento da energia elétrica.
• Descobrimento dos derivados do petróleo.
• Surgimento do aço industrial.
• A indústrias ampliaram enormemente sua capacidade de produção, transformando-se em grandes companhias presentes em diversos países.
• Com a produção em larga escala das grandes indústrias, as pequenas empresas perderam espaço e entraram em dificuldades financeiras. É o início dos grandes monopólios e do Capitalismo Monopolista. 
• Um outro problema do Capitalismo Monopolista foi o surgimento dos Cartéis: que eram acordos entre os grandes monopólios para dividir o mercado entre si e controlar os preços. 

Estrutura em aço da Torre Eiffel, em Paris.
Fonte: Wikipedia

Aço e eletricidade, símbolos da II Revolução Industrial.
Torre Eiffel, Paris.
Fonte: Wikipedia

Imperialismo

A Exposição Universal (1900) se destaca no centro de Paris.
Torre Eiffel e galpões de exposição de tecnologias da época.
Fonte: Wikipedia

• O crescimento desenfreado das indústrias atinge seu auge: não existem compradores suficientes para os produtos industrializados.
• A saída encontrada pelos grandes monopólios: investiam seu lucro em atividades diversificadas em países menos desenvolvidos.
• Os países europeus realizavam investimentos externos e dominavam economicamente suas colônias. Surge o neocolonialismo.

Neocolonialismo

Charge retratando a ambição neocolonialista dos países
europeus sobre a África.
Fonte: Arquivo Pessoal

• A Europa escolhe regiões pobres da África e da Ásia para a venda de seus excedentes industriais.
• A França dá o passo inicial já em 1830, conquistando a Argélia.
• Em fins do século XIX, toda a partilha colonial da África e da Ásia já havia se completado. 
• A dinâmica da dominação:
• Além da exportação de capitais, os capitalistas europeus investiam seus lucros em empresas (minas, estradas de ferro, companhias de comércio, etc.).
• Este investimento ficou conhecido como exportação de capitais.
• A dominação dos países europeus no século XIX preservava muito das culturas e religiões dos nativos, mas também causou grandes problemas nas regiões dominadas:
• União de diferentes etnias em países criados segundo interesses europeus.
• Regimes segregacionistas: apartheid.

Exemplo de motor
a combustão (dois tempos).
Fonte: Wikipedia

Exemplo de motor
a combustão (quatro tempos).
Fonte: Wikipedia

Perguntas e formatos definidos para a árvore genealógica do trabalho

Formatos possíveis

• Físico: diagramas e gráficos
• Eletrônico: software de construção de árvores genealógicas

Perguntas e questionamentos

•  Essenciais:
• Nome
• Local e data de nascimento (destacar idade)
• Local de trabalho
• Profissão
• Forma de trabalho (o aluno não deve perguntar diretamente ao parente, mas sim analisar a partir das condições do trabalho do entrevistado):
• Subsistência
• Escravidão
• Capitalista
• Tipo de trabalho:
• Autônomo
• Empregado
• Empresário
• Complementares:
• Jornada de trabalho
• Nível de escolaridade
• Número de vínculos empregatícios (números de empregos)
• Nacionalidade
• Idade em que iniciou o trabalho ou atividade

*Foto de Firmbee.com na Unsplash 

Atividades Avaliativas - Primeiro Bimestre

Caros alunos, seguem os links para a realização das atividades bimestrais obrigatórias. Façam com dedicação. São estas as observações:

• As atividades devem ser feitas em trios.
• Serão atribuídos de 5,0 (cinco) pontos bimestrais
• Utilizem as próprias palavras e conhecimentos e explorem bem os temas propostos nas respostas, bem como nas justificativas. Cópias da internet e de outras duplas serão identificadas e não serão corrigidas.
• No link, poderão escrever livremente as respostas em seus respectivos campos, as quais, ao final, serão diretamente enviadas.
• O prazo para o envio será até, terça-feira, dia 07 de março de 2023, às 23:59. Postagens após essa data e horário não serão corrigidas.

Mãos à obra!

Cliquem abaixo no link de sua série para começar

Segundos Anos

Terceiros Anos

Genealogia e trabalho

A genealogia é uma das áreas de estudo que tem ganhado destaque nos últimos anos. Através dela, é possível compreender a história das famílias, entender suas origens, suas características e sua evolução ao longo do tempo. A construção de uma genealogia pode ser um processo bastante desafiador, mas que, ao mesmo tempo, pode ser bastante recompensador.

Para começar a construir uma genealogia, é importante pesquisar a história da família, buscando informações sobre seus antepassados, bem como a história da região onde esses antepassados viveram. Essa pesquisa pode ser feita através de documentos, fotos, registros paroquiais, entre outras fontes.

No entanto, é importante destacar que, ao longo da história, as formas de trabalho foram se modificando, o que pode influenciar na forma como as informações sobre os antepassados foram registradas. No modo de produção de trabalho de subsistência, por exemplo, em que as pessoas viviam em pequenas comunidades e trabalhavam principalmente na agricultura e na criação de animais, as informações eram passadas de geração em geração oralmente, o que pode tornar a pesquisa mais difícil.

Já no período de trabalho escravo, em que muitos brasileiros foram submetidos a condições de trabalho desumanas, a pesquisa pode ser ainda mais complicada, uma vez que os registros dos escravos eram feitos de forma precária ou inexistente. Nesse caso, é preciso buscar outras fontes de informação, como documentos de compra e venda de escravos, registros de inventário, entre outras fontes.

No período de trabalho capitalista, em que as relações de trabalho passaram a ser regidas pelo mercado e pelo lucro, a pesquisa se torna mais fácil, uma vez que as informações sobre os antepassados passam a ser registradas de forma mais sistemática. No entanto, é importante lembrar que, nesse período, muitos trabalhadores foram submetidos a condições precárias de trabalho, o que pode ser visto como um retrocesso em relação ao período de trabalho de subsistência.

Diante disso, para construir uma genealogia, é necessário considerar as diferentes formas de trabalho que influenciaram a vida dos antepassados. É importante buscar informações em diferentes fontes, avaliar a veracidade das informações e, principalmente, valorizar a história da família e de todos aqueles que contribuíram para sua formação.

A construção de uma genealogia pode se tornar uma experiência rica e significativa, permitindo que as pessoas compreendam melhor a si mesmas e à sua história.

Pequeno documentário da BBC abordando o trabalho análogo à escravidão no mundo atual

*Imagem: Wikipedia

Trabalho - Documentário em vídeo - Definição de funções

Meus caros! Para divulgação e conhecimento de todos, assim ficou definido nosso quadro de funções/habilidades para o projeto de Desenvolvimento Econômico. Lembro a todos que os grupos de trabalho ainda serão formados.

Caso seu nome não conste do quadro ou precise fazer alguma alteração, por favor comunique em sala de aula.

Desenvolvimento econômico: análise de Brasília e ferrovias (temáticas abordadas em sala de aula)

O desenvolvimento é um conceito multidimensional que se refere ao progresso de um país, cidade ou local em diversas áreas, como economia, saúde, educação, meio ambiente, entre outras. Existem diferentes tipos de desenvolvimento que podem ser considerados para analisar um determinado lugar, como o desenvolvimento econômico, social, humano, sustentável, entre outros.

Um exemplo de cidade que foi projetada com o objetivo de promover o desenvolvimento é Brasília, a capital do Brasil. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e pelo urbanista Lúcio Costa na década de 1950, Brasília foi construída em um período de cinco anos e inaugurada em 1960. A cidade é conhecida por sua arquitetura modernista, com edifícios futuristas e amplos espaços abertos.

Entre as vantagens da arquitetura de Brasília, destacam-se a eficiência na circulação de veículos e a preservação da natureza. A cidade foi construída em um local estratégico, no centro do país, o que facilita o acesso a outras regiões. Além disso, o projeto de Brasília previu a criação de parques e áreas verdes, o que contribui para a qualidade de vida dos moradores.

No entanto, a arquitetura de Brasília também apresenta algumas desvantagens. A cidade foi planejada para atender às necessidades dos motoristas, o que a torna pouco acessível para pedestres e ciclistas. Além disso, a concentração de poder político em Brasília gerou desigualdades sociais e econômicas em outras regiões do país.

Outra questão importante para o desenvolvimento do Brasil é a adoção do meio de transporte ferroviário. A implantação das ferrovias no país no século XIX foi fundamental para o desenvolvimento econômico, uma vez que permitiu a integração de regiões distantes e a exportação de produtos agrícolas.

No entanto, ao longo das décadas, a estrutura ferroviária no Brasil foi se deteriorando, com falta de investimentos e manutenção adequada. Isso afetou negativamente o desenvolvimento do país, uma vez que o transporte de carga e passageiros ficou mais lento e caro, o que prejudicou a economia.

O desenvolvimento de um país, cidade ou local depende de diversos fatores, como investimentos em infraestrutura, educação, saúde, meio ambiente, entre outros. A arquitetura pode contribuir para o desenvolvimento, desde que leve em conta as necessidades e desejos dos moradores. Além disso, é fundamental que o transporte seja eficiente e sustentável para impulsionar o desenvolvimento econômico e social.

Pequena reportagem da BBC Brasil sobre a história e o sucateamento das ferrovias brasileiras

*Foto de Weigler Godoy na Unsplash

Modos de produção: subsistência, escravista e capitalista

Os diferentes modos de produção são uma forma de analisar a organização econômica e social de uma sociedade em determinado momento histórico. Os três principais modos de produção que serão abordados neste texto são o modo de produção de subsistência, o modo de produção escravista e o modo de produção capitalista.

O modo de produção de subsistência é caracterizado pela produção voltada apenas para o consumo da própria comunidade. Nesse modo de produção, não há a presença de uma classe social dominante, nem de exploração do trabalho humano. As atividades produtivas são realizadas de forma coletiva e autônoma, baseadas em técnicas tradicionais e em conhecimentos transmitidos de geração em geração. As relações sociais são pautadas na reciprocidade e na solidariedade. Esse modo de produção é comum em sociedades rurais e tradicionais.

Já o modo de produção escravista é caracterizado pela exploração do trabalho humano de indivíduos escravizados. A produção é voltada para a acumulação de riquezas e para o consumo das classes dominantes, que detêm o poder econômico e político. Os escravos são considerados propriedade dos seus donos e são submetidos a condições de trabalho desumanas, sem qualquer direito ou liberdade. As relações sociais são pautadas na dominação e na opressão. Esse modo de produção é comum em sociedades antigas, como a Grécia e a Roma, e também foi predominante na América durante o período colonial.

O modo de produção capitalista é caracterizado pela produção voltada para o mercado e para a acumulação de capital. As atividades produtivas são realizadas de forma individual ou empresarial, utilizando-se de tecnologias modernas e de uma divisão do trabalho complexa. As relações sociais são pautadas na concorrência e na busca pelo lucro, o que implica em uma exploração do trabalho humano assalariado. Os trabalhadores são vendidos como mercadorias no mercado de trabalho, não possuindo os meios de produção e sendo subordinados aos interesses dos donos do capital. Esse modo de produção é predominante na atualidade, tendo se consolidado a partir do século XVIII, na Europa, com a Revolução Industrial.

Os diferentes modos de produção representam formas distintas de organização econômica e social, que influenciam as relações de trabalho, o acesso aos bens e serviços, a distribuição de riquezas e a própria dinâmica da sociedade. Cada modo de produção tem suas especificidades e implicações, sendo importante compreender suas características e transformações ao longo da história.

*Foto de Tim Mossholder na Unsplash

Mundo e ideias no século XIX

Adam Smith, pensador do liberalismo
econômico.
Fonte: Wikipedia

• Contexto de transformações das ideias:
• As colheitas realizadas entre os anos de 1846 e 1848 foram péssimas.
• As condições de fome e miséria agravaram-se em diversos países europeus.
• Aliadas a este problema encontramos o surgimento de três forças:
• O liberalismo: contrário às limitações impostas pelo absolutismo.
• O nacionalismo: que buscava unir povos de mesma origem e cultura.
• O socialismo: que desde 1830 buscava maior igualdade social através de reformas ou rompimentos radicais.
• O descontentamento geral provoca diversas alterações políticas em países como França, Itália, Alemanha e Áustria.
• A partir desses descontentamentos, surgem as iniciativas de unificação alemã e italiana, países ainda fragmentados no século XIX.

Desenvolvimento econômico, social e socioambiental

O desenvolvimento econômico é um conceito amplo que se refere ao crescimento e melhoria da economia de um país ou região. Ele é mensurado pela aumento do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região. A história do desenvolvimento econômico remonta à Revolução Industrial, quando houve uma mudança significativa no modo de produção, com a introdução de novas tecnologias e maquinários, o que resultou em um aumento na produção de bens e serviços e na melhoria do bem-estar das pessoas.

Além do desenvolvimento econômico propriamente dito, também é importante levar em consideração o desenvolvimento social e o desenvolvimento socioambiental. O desenvolvimento social se refere à melhoria das condições sociais e culturais de uma sociedade, como a redução da pobreza, a igualdade de gênero, o acesso à educação e à saúde, entre outros. Já o desenvolvimento socioambiental se concentra na preservação do meio ambiente e na busca por um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.

Em resumo, o desenvolvimento econômico é importante para o crescimento e melhoria da economia de uma região, mas é necessário levar em consideração o desenvolvimento social e o desenvolvimento socioambiental para garantir um crescimento sustentável e uma sociedade mais justa e equilibrada.

*Foto de Caspar Rae na Unsplash

Boas-vindas - Humanidades para Economia e Trabalho

Queridos alunos da turma 2.21 REG1,

A matéria de Humanidades para Economia e Trabalho é projetada para fornecer aos alunos uma compreensão mais profunda da relação entre o desenvolvimento econômico, a cultura e o trabalho. Durante o ano, exploraremos tópicos como o papel da economia na sociedade, o impacto das decisões econômicas na vida cotidiana das pessoas, e a importância da diversidade cultural e da inclusão no mundo do trabalho.

Nossa abordagem será interdisciplinar, combinando conceitos econômicos com elementos de história, filosofia e sociologia. Discutiremos questões importantes, como a globalização, a equidade de gênero e a responsabilidade social das empresas. Além disso, aprenderemos sobre as diferentes formas de organização econômica e as políticas que impactam a vida dos trabalhadores.

Será um estudo desafiante e estimulante, buscando oferecer aos alunos a oportunidade de pensar criticamente sobre questões relevantes da nossa sociedade. Estamos animados para explorar juntos estes temas importantes e desenvolver uma compreensão mais profunda da economia e do trabalho. Vamos começar!

*Foto de Nate Johnston na Unsplash

Boas-vindas - Desenvolvimento Econômico

Caros alunos da turma 2.21 REG1, neste ano iremos trabalhar a matéria de Desenvolvimento Econômico! 

Neste estudo, vocês terão a oportunidade de conhecer e compreender os processos de crescimento econômico, bem como suas implicações sociais e ambientais. Veremos como a economia se desenvolve ao longo do tempo e como as políticas econômicas afetam o crescimento e o bem-estar da sociedade. 

Além disso, discutiremos questões relacionadas à globalização, desigualdade econômica e sustentabilidade. 

Ao final desta disciplina, espera-se que vocês tenham adquirido habilidades para analisar questões econômicas de maneira crítica e consciente. Seguimos juntos neste ano letivo!

*Foto de Eyoel Kahssay na Unsplash

Agenda de inscrições e eventos relevantes (cursos, concursos, vestibulares, ENEM, SISU, ProUni, etc.)

Prezados alunos do Ensino Médio,

A fim de auxiliar na organização e planejamento de suas inscrições em diversos processos seletivos, concursos e vestibulares, sugerimos a criação de uma agenda única. Essa agenda é virtual, e contêm as datas de inscrição, provas e resultados de muitos dos processos em que vocês tenham interesse em participar.

Além de evitar esquecimentos e confusões, ter uma agenda única permitirá uma visão geral de todos os compromissos e possibilitará um planejamento mais eficiente, considerando a distribuição de tempo para estudo e revisão.

Não percam a oportunidade de se preparar de forma eficaz para os desafios futuros e aproveitem!

A agenda pode ser acessada neste link ou sempre no topo da página do blog. (Dica: você pode também adicioná-la à agenda do seu celular Android).

*Foto de Estée Janssens na Unsplash

Consolidação dos Estados Nacionais, Renascimento e Reforma Protestante

Formação do Reino de Portugal através da guerra de
Reconquista.
Fonte: Wikipedia

Formação dos Estados Nacionais e Renascimento

• Consolidação das monarquias na Europa moderna
• Formação dos Estados modernos
• Bases do Estado moderno
• Portugal e Espanha: países formados durante o processo de reconquista de terras dos islâmicos da Península Ibérica. Ambos os Estados tinham um forte sentimento católico.
• Inglaterra: formada a partir da insatisfação com os nobres cruzados, o que culminou na criação da Magna Carta (código de leis) do rei.
• França: criada e fortalecida a partir da disputa de terras com a Inglaterra (Guerra dos Cem Anos).
• Principais teóricos do absolutismo: Nicolau Maquiavel eThomas Hobbes
• Renascimento Cultural
• Transformações na Europa: crescimento econômico e contato com outros povos.
• Novas maneiras de se pensar: humanismo.
• Teocentrismo vs. Antropocentrismo
• Inspiração neo-clássica (Grécia e Roma antigas): prezavam pelo fim do monopólio do conhecimento feito pela Igreja, desprezando a cultura medieval.

Religiosas: Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo

• Realidades conflitantes:
• Com o desenvolvimento intelectual e social observado na Europa, diversas práticas religiosas passam a ser condenadas.
• O acúmulo de terras nas mãos da Igreja e a tributação papal geram questionamentos.
• A crescente burguesia se sentia incomodada com a condenação do lucro por parte da Igreja Católica.
• Luteranismo

• 

  Martinho Lutero
  Fonte: Wikipedia

  Martinho Lutero, monge alemão, critica em seus sermões a negociação de indulgências por parte do clero, além de questões sobre moralidade.
• Elabora 95 Teses iniciando um debate sobre a necessidade de se reformar a Igreja Católica.
• Processado pela Igreja, Lutero é excomungado e exilado no Castelo de Wartburg, onde traduz a Bíblia para o alemão.
• Diversos membros do clero acompanham as ideias de Lutero, iniciando um movimento amplo.
• Nos Estados Germânicos, por pressão popular, o luteranismo cresce com apoio dos monarcas.
• Calvinismo
• João Calvino, humanista francês, foi um importante representante da reforma na França.
• Perseguido, mudou-se para a Suíça, onde consegue estabelecer as bases de uma nova religião, o calvinismo ou presbiterianismo
• Anglicanismo
• Henrique VIII, monarca inglês, é quem conduz a reforma na Inglaterra, levando em conta questões políticas e pessoais.
• O rei não tinha ainda herdeiro para o trono inglês e pedia a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.
• Com a recusa do papa Clemente VII em anular o casamento, Henrique VIII se autoproclama protetor da Igreja inglesa, rompendo com o domínio papal em seu país.
• Os súditos deveriam submeter-se ou seriam excomungados, perseguidos e executados por tribunais religiosos.
• O anglicanismo preservou muito dos elementos do catolicismo.

Segundo Reinado Brasileiro e declínio do Império

• A Guerra da Tríplice Aliança (Guerra do Paraguai): 
• O Brasil, para garantir seu poder na América, intervinha muitas vezes em países vizinhos como Uruguai. 
• Com medo de que isso acontecesse em seu país, Solano López, presidente do Paraguai, decide fortalecer seu país. 
• Querendo manter o apoio da Argentina e do Uruguai contra o Império Brasileiro, López decide invadir o Uruguai para acabar com a influência do Brasil. 
• A estratégia dá errado: Brasil, Argentina e Uruguai se unem contra o Paraguai. 
• Tem início uma guerra sangrenta e o Paraguai é aniquilado.

 

Soldado brasileiro com prisioneiro
paraguaio durante a guerra.
Fonte: Wikipedia

Mapa do Paraguai. Áreas alaranjadas foram territórios perdidos
em guerras com países vizinhos.
Fonte: Wikipedia

Oficiais do Exército Brasileiro
Fonte: Wikipedia

Solano Lopez, presidente do Paraguai
durante a Guerra do Paraguai
Fonte: Wikipedia

• Declínio do Império e fim da escravidão:
• Crescimento da pressão interna e externa (principalmente a Inglaterra) pelo fim do trabalho escravo.
• Progresso da legislação abolicionista:
• 1850: fim do tráfico de escravos (Lei Eusébio de Queirós).
• 1871: declarados livres todos os filhos de escravos (Lei do Ventre Livre).
• 1885: declarados livres todos os escravos maiores de 60 anos (Lei do Sexagenário).
• 1888: libertação total (Lei Áurea).
• Conseqüências:
• Instabilidade do Império com a insatisfação dos cafeicultores.
• Aumento do incentivo à entrada de imigrantes estrangeiros, na tentativa de substituir o trabalho escravo.
• O fim da escravidão não impediu a marginalização do negro. Preconceito e racismo permaneceram.

Boas-vindas

Prezados alunos,

É com grande prazer que os dou as boas-vindas às disciplinas de História, Desenvolvimento Econômico e Humanidades para Economia e Trabalho. Tenho a certeza de que teremos juntos uma jornada produtiva e enriquecedora durante este ano letivo.

Como é sabido, a História é uma ciência que se dedica ao estudo do passado das sociedades humanas, enquanto o Desenvolvimento Econômico estuda o crescimento econômico de uma nação ou região. Por sua vez, as Humanidades para Economia e Trabalho têm como objetivo estudar a relação entre o ser humano e suas atividades econômicas e laborais.

Durante este ano letivo, teremos a oportunidade de debater questões importantes, participar de atividades interativas e ter acesso a uma ampla gama de fontes para o nosso estudo. Eu estou ansioso para conhecer cada um de vocês melhor e trabalharmos juntos para alcançarmos nossos objetivos escolares.

Lembro a todos que estou sempre disponível para sanar quaisquer dúvidas ou discutir assuntos relacionados às matérias.

Desejo a todos um excelente ano letivo!

Atenciosamente,

Felipe Souza Soares

*Foto de Jaredd Craig na Unsplash