Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

terça-feira, 31 de outubro de 2023

O Segundo Reinado

Charge retratando D. Pedro II utilizando o Poder
Moderador para controlar os partidos Liberal e
Conservador, no Segundo Reinado Brasileiro.
Fonte: Wikipedia
O governo no Segundo Reinado
  • Após a Regência o governo mantém seu caráter parlamentarista, ou seja, com eleições regulares para os deputados da Assembléia. Os regentes, no entanto, deixam o governo. 
  • Para que D. Pedro II assumisse, é dado o Golpe da Maioridade: o imperador é declarado maior de idade aos 15 anos. 
  • Como o Imperador ainda detinha o controle exclusivo do Poder Moderador, podia controlar o Legislativo, ou seja, a Assembléia. 
  • Funciona assim o Parlamentarismo às Avessas (ou ao contrário), no qual a Assembléia é controlada pelo imperador. 



O fim do bloco socialista

  • O fim da União Soviética:
    • Com a lenta abertura de fronteiras, a URSS passa a ser invadida por produtos capitalistas.
    • Incapaz de competir com as potências capitalistas, a economia se desestabiliza.
    • Em 1985, Mikhail Gorbatchev assume o cargo de Secretário-Geral do Partido Comunista da URSS.
    • Defensor de reformas e da modernização do país, apresenta a perestroika (reforma econômica) e a glasnost (abertura política).
    • Em meio a ameaças de golpe para manter a URSS, Bóris Yeltsin proclama a independência da Rússia e das demais repúblicas soviéticas. É criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
    • A volta ao capitalismo foi atribulada: desemprego, inflação e recessão.
    • Um grande problema foi a desmonetarização ou falta de capital.
  • O colapso do bloco socialista:
    • Diversos países integrantes do bloco aproveitam as reformas de Gorbatchev para iniciar movimentos separatistas: Alemanha, Iugosávia, Polônia, etnre outros.
    • No caso alemão, o presidente da RDA (República Democrática da Alemanha, comunista) se recusa a promover as reformas de Gorbatchev no país.
    • Com sua substituição em 1989, a Alemanha fica sem empecilhos para suas reformas. O comunismo e o muro de Berlin caem, e a Alemanha é reunificada.

Reportagem sobre a queda do muro de Berlim da época (1989, TV Globo)


Mikhail Gorbachev
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

A reunificação alemã.
Fonte: Wikipedia

Apollo-Soyuz










Missão Apollo-Soyuz - 1975

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Economia cafeeira

Descascamento de café a pata do boi, 1820.
Autor: Alfredo Norfini
Fonte: Wikipedia
  • A economia do café: 
    • A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX. 
    • O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde". 
    • Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café. 
    • O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias. 


Café, o principal produto de exportação do Brasil Imperial.
Fonte: Wikipedia

Locomotiva Imperatriz. Primeira do Brasil
Fonte: Wikipedia

Cafezal.
Fonte: Wikipedia

Fazenda produtora de café.
Fonte: Wikipedia

Ferrovia brasileira, tecnologia inglesa.
Fonte: Wikipedia



Golpe e ditadura militar no Brasil

  • O Golpe de 64: 
    • Realizado para evitar a ameaça "comunista" e em defesa da democracia e da liberdade. 
    • Transforma o Congresso em simples confirmador das decisões dos militares. 
    • Doutrina de Segurança Nacional: combate a forças subversivas. 
    • Legislação de exceção: atos institucionais. 
    • Bipolarização entre o partido do governo, Aliança Renovadora Nacional (ARENA), e a oposição, Movimento Democrático Brasileiro (MDB). 
    • Estabelecimento de eleições indiretas. 
    • Repressão e autoritarismo. 
    • Guerrilha do Araguaia.
    • "Milagre Econômico" e utilização favorável da mídia.
    • Alinhamento político e econômico com os EUA. 
    • Fim da ditadura: "Campanha Diretas Já" e posterior eleição indireta de Tancredo Neves. 
  • Os Governos Militares: 
    • Governo Marechal Castelo Branco (1964-1967). 
    • Governo Marechal Costa e Silva (1967-1969). 
    • Governo General Garrastazu Médici (1969-1974). 
    • Governo General Ernesto Geisel (1974-1979). 
    • Governo General João Baptista de Figueiredo (1979-1985). 


Golpe de 1964 nas ruas do Rio de Janeiro.

General Castelo Branco (de terno) assumindo como Presidente da República.

Repressão militar a manifestantes.

Polícia do Exército.

Prisões durante a Ditadura Militar.
  • A abertura política: 
    • Após os anos de repressão e tortura dos governos militares brasileiros (1964-1985) começa a se delinear a uma nova política, de cunho mais democrático. 
    • A partir do Governo Médici, os Atos Institucionais vão perdendo força e os princípios constitucionais vão prevalecendo. 
    • Uma das principais mudanças é o fim do bipartidarismo, que abre caminho ao estabelecimento de diversas tendências políticas. 

ESQUEMA: PARTIDOS POLÍTICOS (Fonte: Folha de São Paulo) - Clique para ampliar


ESQUEMA: A GENEALIGIA E O PERFIL DOS PARTIDOS BRASILEIROS (Fonte: Nexo Jornal) - Clique para acessar


  • A campanha das "Diretas Já" não tem sucesso e o mineiro Tancredo Neves é eleito pelo voto indireto no Congresso. É o primeiro presidente civil a assumir o cargo após cinco governos militares.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Texto trabalhado na aula de 16/10/2023

Fenômeno da ‘uberização’ extrapola setor do transporte

Jornadas de trabalho hoje recebem críticas que envolvem principalmente as questões trabalhistas e os percentuais das tarifas que repassam aos profissionais

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Por Cristiane Andrade Publicado em 31 de maio de 2023 | 05h00


O fenômeno chamado popularmente de “uberização” nos idos de 2017-2018, quando os serviços de transporte de passageiros e delivery tiveram um boom no Brasil, vem mudando a forma de lidar com a legião de gente que trabalha via plataforma de apps. 


Antes vantajosas, segundo os próprios trabalhadores, com inúmeras facilidades, essas jornadas de trabalho hoje recebem críticas que envolvem principalmente as questões trabalhistas e os percentuais das tarifas que repassam aos profissionais.

“Quando a Uber começou a rodar no Brasil, em 2014, tinha balinha, água e bombom. Hoje, não podemos oferecer nada ao passageiro, pois, para ganharmos algum dinheiro, descontando o combustível e a manutenção do carro, precisamos trabalhar dez horas por dia e rodar no mínimo 200 km. Teve época de ganharmos R$ 400 ao dia sem rodar muito. 

Antes, eu pegava uma corrida e, se acionava outra quando estava terminando, o app bloqueava. Hoje, Uber e 99 mudaram: não bloqueiam; o motorista escolhe a corrida que quer fazer e cancela quando quer. As promoções e metas que eram um grande atrativo, sumiram. Hoje, só aparecem quando o app percebe que o motorista não está rodando muito. Daí, lança um bônus de R$ 50 se fizer dez corridas, por exemplo”, relata Sérgio Nascimento, presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativo e Autônomos de Minas Gerais (Asmopoli-MG).

Plataformização da vida

Na visão do geógrafo e pesquisador Fábio Tozi, coordenador do Observatório das Plataformas Digitais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o processo de uberização não está limitado ao universo do transporte. “A plataformização se dá em várias profissões – que podem oferecer e pegar trabalhos por aplicativos diversos – e na vida em geral. Usamos tudo via plataformas, para comprarmos comida, roupas. O fenômeno tem a ver com as relações de trabalho que vêm sendo modificadas pelos algoritmos invisíveis e têm características definidas: se dá no espaço digital, é marcada pela ausência do chefe presente, sem normas tradicionais de trabalho, sem poder de negociação e com ‘ordens’ claras”, aponta Tozi.

Segundo ele, há plataformas de serviços de mídia e na educação, por exemplo, com apps que ofertam aulas variadas a professores, ou trabalhos freelancer para jornalistas, designs e fotógrafos, onde são remunerados por hora ou por trabalho.


terça-feira, 3 de outubro de 2023

Esquemas úteis