Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Arroz com feijão!

Feião com arroz
Autor: rovingI
Fonte: Wikipedia
Para os alunos que já estão em clima de férias, mas vão ficar com saudades da super merenda da escola... As receitas para o preparo dessa fina iguaria da culinária brasileira. Sei que igual ao da escola não há, mas deve dar para quebrar o galho durante as férias!

Arroz branco (fonte: Tudo Gostoso)
  • Ingredientes:
    • 1 xícara de arroz lavado
    • 2 xícaras de água fervente
    • 1 dente de alho amassado
    • 1/4 de cebola picada
    • azeite o suficiente
    • sal a gosto
  • Preparo:
    • Refogue o alho e a cebola no azeite
    • Coloque o arroz e deixe fritar por cerca de 30 segundos
    • Adicione a água fervente e o sal
    • Abaixe o fogo e deixe cozinhar até a água ter quase secado
    • Tampe a panela e aguarde cerca de 20 minutos antes de servir
    • Se desejar fazer mais, é só seguir as proporções, principalmente da água
Feijão (fonte: Tudo Gostoso)
  • Ingredientes:
    • 2 copos de feijão (cerca de 500 g)
    • Água a gosto
    • 1 dente de alho picado
    • 1 xícara de cebola bem picadinha
    • Calabresa a gosto
    • Bacon a gosto
    • Sal a gosto
  • Preparo:
    • Separe e lave o feijão
    • Deixe-o de molho em uma bacia com água de um dia para o outro
    • Se estiver com pressa pode ferver 1 litro de água e deixar o feijão de molho nessa água por cerca de 2 horas
    • Despeje o feijão amolecido em uma panela de pressão e complete com água até a metade da panela
    • Tampe a panela e deixe em fogo alto
    • Quando pegar pressão, conte 20 minutos
    • Passados os 20 minutos, deixe a panela de pressão esfriar por uns 10 minutos e depois abra a tampa
    • Corte a calabresa e o bacon em cubinhos
    • Coloque ambos em uma panela e deixe fritar por alguns minutos, acrescente o alho picado e a cebola
    • Depois junte o feijão
    • Adicione o sal, se você colocou a calabreza e o bacon, diminua no sal, pois eles já são salgados
    • Deixe o feijão no fogo alto até abrir fervura e vá mexendo aos poucos, até o caldo engrossar

Aproveito para mandar um grande abraço a todos os funcionários da escola, os quais trabalham com muito zelo para que as instalações possam estar sempre na sua melhor forma. Em especial, um cumprimento a todos(as) os(as) cantineiros(as). Não é nada fácil fazer comida com qualidade para tanta gente, todos os dias, mantendo um orçamento apertado. Parabéns!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O Segundo Reinado

Descascamento de café a pata do boi, 1820.
Autor: Alfredo Norfini
Fonte: Wikipedia

  • A economia do café: 
    • A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX. 
    • O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde". 
    • Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café. 
    • O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias. 


domingo, 18 de novembro de 2018

Resultado do V ou F das atividades do 4º Bimestre

1.5
1 - V
2 - V
3 - F
4 - V
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

2.6, 2.7, 2.8 e 2.14
1 - F
2 - V
3 - V
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

3.11, 3.12 e 3.13
1 - V
2 - F
3 - F
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

sábado, 17 de novembro de 2018

Idéias e Movimentos Sociais do Século XIX

Adam Smith, pensador do liberalismo
econômico.
Fonte: Wikipedia
  • A Revolução de 1848:
    • As colheitas realizadas entre os anos de 1846 e 1848 foram péssimas.
    • As condições de fome e miséria agravaram-se em diversos países europeus.
    • Aliadas a este problema encontramos o surgimento de três forças:
      • O liberalismo: contrário às limitações impostas pelo absolutismo.
      • O nacionalismo: que buscava unir povos de mesma origem e cultura.
      • O socialismo: que desde 1830 buscava maior igualdade social através de reformas radicais.
    • O descontentamento geral provoca diversas alterações políticas em países como França, Itália, Alemanha e Áustria.
    • A partir desses descontentamentos, surgem as iniciativas de unificação alemã e italiana, países ainda fragmentados no século XIX.
  • As unificações da Alemanha e da Itália
    • Alemanha:
      • Estava organizada em uma Confederação composta por numerosos Estados.
      • As decisões eram tomadas em conjunto em uma Assembléia reunida em Frankfurt.
      • Os Estados mais fortes na Confederação eram a Áustria e a Prússia.
      • Motivos que levaram à unificação:
        • Economia: a política liberal adotada pelos Estados alemães cria inúmeros distritos industriais e traz grande desenvolvimento à Prússia.
        • Sociedade: começa a surgir um sentimento nacional alemão. As pessoas dos diferentes Estados se viam como pessoas de uma mesma cultura.
      • Bismarck, ministro prussiano, vê na guerra com outros países o elemento necessário à criação de um grande império germânico.
      • A Prússia envolve-se em conflitos contra a Dinamarca, a Áustria e a França, arrastando diversos Estados alemães ao seu lado para a guerra.
      • Ao final das guerras, a Prússia sai vitoriosa (anexando diversos Estados alemães e inclusive partes da Áustria) e declara a criação do Império Alemão (II Reich) na sala dos espelhos do palácio de Versalhes, em Paris. 
  • Itália:
    • Era composta de sete Estados.
    • Partindo do reino do Piemonte, o processo de unificação vai aos poucos ganhando força e cada vez mais Estados italianos incorporam-se à Itália unificada.
    • Os estados mais resistentes foram Veneza (pertencia à Áustria) e Roma (domínio do Papa, protegida pelos franceses).
    • Com a derrota da Áustria na guerra contra a Prússia, Veneza perde seu apoio e é conquistada. Com a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, forças italianas invadem Roma e terminam a unificação do país.

Reformas Religiosas

Martinho Lutero
Fonte: Wikipedia
  • Realidades conflitantes:
    • Com o desenvolvimento intelectual e social observado na Europa, diversas práticas religiosas passam a ser condenadas.
    • O acúmulo de terras nas mãos da Igreja e a tributação papal geram questionamentos.
    • A crescente burguesia se sentia incomodada com a condenação do lucro por parte da Igreja Católica.
  • Luteranismo
    • Martinho Lutero, monge alemão, critica em seus sermões a negociação de indulgências por parte do clero, além de questões sobre moralidade.
    • Elabora 95 Teses iniciando um debate sobre a necessidade de se reformar a Igreja Católica.
    • Processado pela Igreja, Lutero é excomungado e exilado no Castelo de Wartburg, onde traduz a Bíblia para o alemão.
    • Diversos membros do clero acompanham as ideias de Lutero, iniciando um movimento amplo.
    • Nos Estados Germânicos, por pressão popular, o luteranismo cresce com apoio dos monarcas.
  • Calvinismo
    • João Calvino, humanista francês, foi um importante representante da reforma na França.
    • Perseguido, mudou-se para a Suíça, onde consegue estabelecer as bases de uma nova religião, o calvinismo ou presbiterianismo
  • Anglicanismo
    • Henrique VIII, monarca inglês, é quem conduz a reforma na Inglaterra, levando em conta questões políticas e pessoais.
    • O rei não tinha ainda herdeiro para o trono inglês e pedia a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.
    • Com a recusa do papa Clemente VII em anular o casamento, Henrique VIII se autoproclama protetor da Igreja inglesa, rompendo com o domínio papal em seu país.
    • Os súditos deveriam submeter-se ou seriam excomungados, perseguidos e executados por tribunais religiosos.
    • O anglicanismo preservou muito dos elementos do catolicismo.

sábado, 10 de novembro de 2018

Brasil atual


  • Fernando Henrique Cardoso.
    Fonte: Wikipedia
    O Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002):
    • FHC assume o país com a economia já controlada por seu plano Real.
    • O controle fiscal permanece. A estabilidade da moeda deveria ser mantida a todo custo.
    • Com o aumento do consumo, a produção industrial também pôde aumentar.
    • Para manter a moeda valorizada (o Real valia, na época, mais que o dólar), o governo concede incentivos fiscais a empresas estrangeiras.
    • Para manter reservas e diminuir o custo do Estado, realiza privatizações: Vale do Rio Doce, empresas de telecomunicações, etc.
    • No governo FHC, a Constituição é alterada através da emenda da reeleição. O presidente poderia ser, então, reeleito para mais um mandato.
    • FHC candidata-se e vence as eleições de 1998 contra o candidato do PT, Luís Inácio da Silva.
    • A situação econômica brasileira não era a mesma do primeiro mandato e as crises econômicas internacionais (Ásia e Argentina) abalam a economia. A dívida externa cresce.
    • FHC perde popularidade e aparecem escândalos em seu governo (Juíz Nicolau dos Santos Neto, corrupção e o painel eletrônico do Senado).
    • A estabilidade econômica, somente, não é o bastante para o povo. A luta por mais igualdade social ganha força.

  • Luiz Inácio "Lula" da Silva.
    Fonte: Wikipedia
    O Governo Lula (2003-2010):
    • Após intensa campanha entre Lula e José Serra, o candidato do PT é eleito presidente.
    • A situação econômica começa a fugir ao controle novamente. Para acalmar os investidores, Henrique Meirelles, um homem de mercado, é designado para ocupar a presidência do Banco Central.
    • Setores mais radicais do PT não concordam com a indicação e com a forma de condução do governo e rompem com o partido.
    • Políticas sociais, como Fome Zero, são implantadas pelo governo. Reformulado, o programa tornou-se o Bolsa Família, um programa social de transferência de renda.
    • O governo brasileiro ganhou destaque internacional através da figura política de Lula, um ex-operário sem diploma universitário.
    • Com um governo com amplo apoio popular, Lula candidata-se à reeleição, vencendo o candidato de oposição, Geraldo Alckmin.
    • São destaques de seu segundo governo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o incentivo à exploração do Pré-Sal.
    • Ocorre um grande aparelhamento do Estado brasileiro, com a construção de um governo composto praticamente de membros do Partido dos Trabalhadores.
    • Inúmeras denúncias de corrupção abalam tanto o governo quanto o próprio partido, o que leva à desestabilização política, um enorme desgaste partidário e ao fortalecimento da oposição.

O Primeiro Reinado e o Período Regencial

Primeiro Reinado do Brasil
  • A construção do Estado Nacional: 
    • O autoritarismo imperial: 
      • D. Pedro realiza a independência política do Brasil, no entanto, torna-se um imperador muito autoritário. 
      • Para organizar o novo país e fazer a Constituição Brasileira, é eleita uma Assembléia Constituinte. 
      • Apesar de ter apoiado a Constituinte, D. Pedro, com medo de perder seus poderes, mandou prender todos os deputados. 
      • Depois do ocorrido, o próprio imperador mais dez assessores criam a Constituição de 1824, com os seguintes poderes: 
        • Poder Executivo. 
        • Poder Legislativo. 
        • Poder Judiciário. 
        • Poder Moderador (desempenhado exclusivamente pelo imperador). 
      • Além disso, entrava em vigor o "unitarismo". O governo central predominava sobre os poderes regionais, inclusive no recolhimento dos impostos. 
      • As províncias não tinham autonomia. 
    • A Igreja e o Estado: 
      • A Igreja católica tornava-se a religião oficial do Brasil. 
      • No entanto, a Igreja, no Brasil, ficava subordinada ao poder do imperador. 
      • Bispos só poderiam ser nomeados com sua autorização. 
    • A Guerra da Cisplatina: 
      • A guerra foi uma disputa territorial entre o Brasil e Argentina pela posse da província da Cisplatina (atual Uruguai). 
      • A guerra foi longa e gastou muito dinheiro, o que contribuiu para a impopularidade de D. Pedro I. 
      • Resultado da Guerra: o Uruguai não fica nem com o Brasil, nem com a Argentina. Torna-se um país independente. 
    • A queda e a renúncia de D. Pedro I: 
      • Os jornais brasileiros publicavam críticas ao imperador. 
      • Descontente, D. Pedro I mandava prender os jornalistas. 
      • Fatos que contribuíram para o agravamento da situação: 
        • Líbero Badaró, jornalista e principal crítico de D. Pedro é misteriosamente morto. 
        • Em uma viagem a Minas Gerais, D. Pedro é recebido com frieza. 
        • Brasileiros e portugueses leais ao imperador iniciam uma briga no Rio de Janeiro que termina na Noite das Garrafadas. 
      • Não resistindo à impopularidade e à pressão, D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro, ainda com cinco anos.
O Período Regencial 
  • Os conflitos sobre a construção do Estado Brasileiro: 
    • Duas tendências políticas: 
      • Unitarismo: defendia a centralização do poder no Rio de Janeiro e a subordinação das províncias à capital. 
      • Federalismo: defendia a descentralização do poder entre várias cidades das províncias brasileiras. 
  • A Regência: 
    • Com a menoridade de D. Pedro II, o governo era exercido por regentes escolhidos pela Assembléia. A Assembléia brasileira nunca teve tanto poder. 
    • Os regentes dependiam do apoio dos deputados para governar. 
    • Inicialmente 3 regentes governavam o país de forma conjunta. Posteriormente, a Assembléia reduziu o número para 1 regente.
    • O período foi muito turbulento: inúmeros conflitos contra o governo central foram iniciados (Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Farroupilha).
  • A Guarda Nacional: 
    • O crescente medo das revoltas populares contra o governo faz com que medidas elitistas sejam tomadas. 
    • É criada a Guarda Nacional para proteger a ordem e o governo dos conflitos populares. 
    • Seu processo de recrutamento levava em conta a renda: 
      • Era necessário ter posses: fazendas, casas, escravos. Quanto mais rico, mais alto era o posto. 
      • Apenas homens brancos e com direito de voto poderiam fazer parte da Guarda Nacional. 
    • A Guarda Nacional tinha, muitas vezes, o "apoio" dos capatazes das fazendas dos coronéis 

Consolidação das monarquias na Europa moderna

  • Formação dos Estados modernos:
    • No final da Idade Média, tanto nobres quanto burgueses acham interessante a ideia de um monarca forte, capaz de unificar e fortalecer o reino.
    • Unificação de exércitos, moedas, leis e impostos formam as bases para a criação dos Estados modernos.
  • Bases do Estado moderno
    • Portugal e Espanha: países formados durante o processo de reconquista de terras dos islâmicos da Península Ibérica. Ambos os Estados tinham um forte sentimento católico.
    • Inglaterra: formada a partir da insatisfação com os nobres cruzados, o que culminou na criação da Magna Carta (código de leis) do rei.
    • França: criada e fortalecida a partir da disputa de terras com a Inglaterra (Guerra dos Cem Anos).
  • Os teóricos do absolutismo
    • Nicolau Maquiavel
    • Thomas Hobbes

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Atividades - Quarto Bimestre

Caros alunos, seguem os links para as atividades bimestrais.

Lembretes:
  • A atividade deve ser feita em duplas.
  • Não será admitido plágio.
  • Não haverá prorrogação de prazo.
Links:

domingo, 28 de outubro de 2018

Brasil: da redemocratização aos dias atuais

  • O Governo Sarney (1985-1990):
    • Tancredo Neves, presidente eleito pelo voto indireto do Congresso adoece antes de assumir o cargo. Seu vice, José Sarney, assume o cargo de Presidente da República.
    • Com a morte de Tancredo, Sarney torna-se presidente efetivo.
    • Em seu governo se dá a transição democrática. É promulgada a Constituição de 1988, que previa:
      • Volta do voto direto para presidentes, governadores e prefeitos.
      • Harmonia dos Três Poderes.
      • Voto universal, secreto e obrigatório para ambos os sexos, dos 18 aos 70 anos.
      • Livre criação de sindicatos e direito de greve.
      • Férias remuneradas em 1/3 do salário.
    • Economia:
      • Como herança do "milagre econômico" promovido pelos militares, o Brasil de Sarney entra em profunda crise econômica, com altos índices inflacionários.
      • São lançados os planos Cruzado (o Cruzeiro perde três zeros), Bresser e Verão (Cruzado Novo).
      • Congelamento de preços e reajuste de salários quando a inflação chegasse a 20%.
      • As medidas não são satisfatórias e a inflação alcança os maiores índices da História do Brasil.

  • O Governo Collor (1990-1992):
    • Após 25 anos, realizam-se novamente eleições diretas no Brasil.
    • Collor é eleito prometendo regularizar a economia e acabar com os "marajás da corrupção".
    • As medidas econômicas (congelamento de preços e salários, bloqueio de valores em contas bancárias, demissão de funcionários públicos) não surtem efeito.
    • Diversas denúncias envolvendo altos escalões do governo e familiares do presidente começam a ser apuradas.
    • Pedro Collor, irmão do presidente, denuncia o envolvimento da presidência no esquema de corrupção.
    • Sob ameaça de um processo de Impeachment, Collor renuncia.  


Tancredo neves (sendo beijado), eleito pelo voto indireto após a ditadura.
Fonte: Wikipedia

José Sarney, vice-presidente, cumpre o mandato após a morte de Tancredo.
Fonte: Wikipedia

Ulisses Guimarães e a promulgação da Constituição de 1988, a "Constituição Cidadã"
Fonte: Wikipedia

Nota de Cruzado com o carimbo de Cruzado Novo.
Corte de zeros mostra descontrole inflacionário do período.
Fonte: Wikipedia

Lula e Fernando Collor. Candidatos à Presidência em campanha de 1989.
Fonte: historia.net

Collor em campanha. A cara de um "Brasil jovem".
Fonte: Wikipedia

Irmão do presidente denuncia esquema de corrupção.
Fonte: Veja

Folha de S. Paulo anuncia o processo de Impeachment do presidente.
Fonte: Wikipedia


O fim do socialismo real

  • O fim da União Soviética:
    • Com a lenta abertura de fronteiras, a URSS passa a ser invadida por produtos capitalistas.
    • Incapaz de competir com as potências capitalistas, a economia se desestabiliza.
    • Em 1985, Mikhail Gorbatchev assume o cargo de Secretário-Geral do Partido Comunista da URSS.
    • Defensor de reformas e da modernização do país, apresenta a perestroika (reforma econômica) e a glasnost (abertura política).
    • Em meio a ameaças de golpe para manter a URSS, Bóris Yeltsin proclama a independência da Rússia e das demais repúblicas soviéticas. É criada a CEI (Comunidade dos Estados Independentes).
    • A volta ao capitalismo foi atribulada: desemprego, inflação e recessão.
    • Um grande problema foi a desmonetarização ou falta de capital.
  • O colapso do bloco socialista:
    • Diversos países integrantes do bloco aproveitam as reformas de Gorbatchev para iniciar movimentos separatistas: Alemanha, Iugosávia, Polônia, etnre outros.
    • No caso alemão, o presidente da RDA (República Democrática da Alemanha, comunista) se recusa a promover as reformas de Gorbatchev no país.
    • Com sua substituição em 1989, a Alemanha fica sem empecilhos para suas reformas. O comunismo e o muro de Berlin caem, e a Alemanha é reunificada.

Foguete Saturno V, lançador da nave americana Apollo.
Fonte: Wikipedia

Corrida espacial.
Fonte: Wikipedia

Mikhail Gorbachev
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

Queda do Muro de Berlim.
Fonte: Wikipedia

A reunificação alemã.
Fonte: Wikipedia

Norte-americanos na Lua.
Fonte: Wikipedia

Satélite russo Sputnik.
Fonte: Wikipedia

Poder nuclear em comparação.
Fonte: Wikipedia

Declínio da ditadura militar


  • A abertura política: 
    • Após os anos de repressão e tortura dos governos militares brasileiros (1964-1985) começa a se delinear a uma nova política, de cunho mais democrático. 
    • A partir do Governo Médici, os Atos Institucionais vão perdendo força e os princípios constitucionais vão prevalecendo. 
    • Uma das principais mudanças é o fim do bipartidarismo, que abre caminho ao estabelecimento de diversas tendências políticas. 
ESQUEMA: PARTIDOS POLÍTICOS (exemplos)
ARENA ---------> PDS ------------------> PFL
MDB -------------> PMDB ---------------> PMDB
                |                        |
                |                        \---------> PSDB
                |
                |------> PTB ------------------> PTB
                |                        |
                |                        \---------> PDT
                |
                |------> PT --------------------> PT
                |                        |
                |                        \---------> PSOL
                |----------------------------------> PCdoB
                |----------------------------------> PL
                \----------------------------------> PV


  • A campanha das "Diretas Já" não tem sucesso e o mineiro Tancredo Neves é eleito pelo voto indireto no Congresso. É o primeiro presidente civil a assumir o cargo após cinco governos militares.

Músicas de protesto na ditadura militar - Geraldo Vandré

Ladainha
Geraldo Vandré

Valha-me, Nossa Senhora,
Mãe de Deus Nosso Senhor.
já fui homem, fui menino,
mas é sempre a mesma dor.
Fui sozinho, até agora,
Nenhum bem, nenhum valor.
Perdoe, Nossa Senhora,
Não vivo mais nessa dor
Já juntei a minha gente,
gente boa pra plantar.
Gente de paz, mas valente,
Se tem luta, vai lutar.
Tenho fé em Jesus Cristo,
Deus de lá e Deus de cá,
Do dono da terra toda
E de quem vive pra plantar.
Perdoe, Nossa Senhora,
Pela terra vou brigar.
Não quero Jesus na guerra,
Depois volto prá rezar.
Essa briga é só da gente,
A gente é que vai ganhar.
Já fui homem, fui menino,
E hoje o que tiver de ser.


Terra Plana
Geraldo Vandré

Meu Senhor, minha Senhora...

(Falado)
Me pediram pra deixar de lado toda a tristeza, pra só trazer alegrias e não falar de pobreza. E mais, prometeram que se eu cantasse feliz, agradava com certeza. Eu que não posso enganar, misturo tudo o que vivo. Canto sem competidor, partindo da natureza do lugar onde nasci. Faço versos com clareza, à rima, belo e tristeza. Não separo dor de amor. Deixo claro que a firmeza do meu canto vem da certeza que tenho, de que o poder que cresce sobre a pobreza e faz dos fracos riqueza, foi que me fez cantador.

Meu Senhor, minha Senhora...

Vou indo esse mundo afora
Num canto que é tão valente
Que mesmo se está contente
Fala sempre e a toda hora
quase num tom de quem chora

Eu sou de uma terra plana
De um céu fundo e um mar bem largo
Preciso de um canto longo
Pra explicar tudo que digo
Pra nunca faltar comigo
E lhe dar tudo o que trago

Aos pés de muitas igrejas
Lá você vai encontrar
Esperança e caridade
Querendo se organizar
Os cegos pedindo esmola
E a Terra inteira a rezar

Se um dia eu lhe enfrentar
Não se assuste capitão
Só atiro pra matar
E nunca maltrato não
Na frente da minha mira
Não há dor nem solidão
E não passo por um castigo
Que a Deus cabe castigar
E se não castiga ele
Não quero eu o seu lugar
Apenas atiro certo
Na vida que é dirigida
Pra minha vida tirar


Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré

Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Caminhando e cantando
E seguindo a canção

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Indecisos cordões
Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Há soldados armados
Amados ou não
Quase todos perdidos
De armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam
Uma antiga lição
De morrer pela pátria
E viver sem razão

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não

Os amores na mente
As flores no chão
A certeza na frente
A história na mão
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Aprendendo e ensinando
Uma nova lição

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

Guerra Civil

Estados abolicionistas (azul), estados escravistas (vermelho) e estados neutros (amarelo).
Caricatura de Abraham Lincoln sendo carregado por um negro e um abolicionista.



Jefferson Davis, presidente dos Estados Confederados da América.

Abraham Lincoln, presidente dos Estados Unidos da América.

Bandeira dos ECA.

Bandeira dos EUA.
Tirncheira confederada após ataque dos yankees (nortistas).

Soldados em trincheira durante a Guerra de Secessão.

Encontro de índios veteranos da Guerra Civil  (anos após o conflito).


Esquemas úteis