Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Revolução inglesa

Batalha de Naseby.
Fonte: Wikipedia
  • Características do Absolutismo monárquico:
    • O rei deveria ter poder absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja judiciário, legislativo, religioso ou eleitoral.
    • Órgãos como Parlamentos, Assembleias, e Estados Gerais tinham status consultivo e podiam ser dissolvidos pelo monarca.
    • Todo esse poder foi necessário à formação dos Estados modernos, no entanto, a partir do século XVII, o excessivo poder real começava a atravancar relações comerciais.
    • Setores da sociedade, incluindo principalmente os burgueses, iniciavam lutas por direitos e liberdades.
  • Embate rei vs. burguesia:
    • O Parlamento inglês, com representantes da burguesia, passa a almejar mais poder frente à autoridade real.
    • Os burgueses não concordam com práticas tradicionais presentes na Inglaterra:
      • Monopólios concedidos pelo monarca a pessoas de sua confiança.
      • Privilégios feudais herdados da Idade Média.
    • Insatisfação social: camponeses eram os que mais sentiam o aumento dos impostos, pagos à nobreza monárquica.
  • O rei vs. o parlamento: 
    • O aumento de representantes burgueses no parlamento faz com que o mesmo entre em choque de interesses com a monarquia, mais ligada aos interesses dos nobres da corte. 
    • A Partir de 1640 tem início a Revolução Inglesa: o parlamento, insatisfeito, começa a mandar prender ministros do rei e a exigir que o rei pedisse sua autorização para a convocação de exércitos e para o aumento de impostos. 
    • A resposta do rei vem em forma de guerra. Carlos I, rei da Inglaterra, organiza um grande exército comandado por nobres. O parlamento, por sua vez, organiza seu próprio exército, com o dinheiro dos burgueses que o apoiavam. 
  • A Guerra Civil Inglesa: conflito interno, ou seja, envolvendo somente o povo inglês: 
    • Rei: tinha o apoio dos senhores feudais tradicionais (nobreza) e dos grandes comerciantes, donos dos monopólios reais. 
    • Parlamento (revolucionários): tinha o apoio da burguesia em geral, dos artesãos e dos camponeses. 
    • Visão religiosa: a Igreja Anglicana, tradicional, apoiava o rei e pregava o "absolutismo como um direito divino". Os calvinistas (puritanos ou presbiterianos) defendiam o parlamento. 
    • Final da guerra: o exército do Parlamento derrota o exército real, prende e executa o rei Carlos I. 
  • A Inglaterra passa a ser uma república. 
    • A Ditadura de Oliver Cromwell: 
      • Após a Guerra Civil Inglesa, o comandante do exército do Parlamento (vitorioso), assume a posição de chefe da nova república. 
      • Tem início um período ditatorial com pouquíssima liberdade para o povo: a insatisfação popular continuava. 
      • Grupos rebeldes (niveladores e escavadores): queriam maior participação no governo e mais terras. Foram duramente combatidos. 
      • Cromwell protegia a burguesia, mas era implacável contra a nobreza e o povo. 
    • Em seu governo, foram instituídos os Atos de Navegação: 
      • Objetivos: melhorar o comércio e a marinha ingleses. 
      • O comércio com a Inglaterra só poderia ser realizado por navios ingleses ou por navios estrangeiros que carregassem mercadorias do próprio país de origem. 
  • A Restauração Monárquica: 
    • Com a morte de Cromwell, o medo de que a insatisfação popular se transformasse em uma nova guerra civil fez com que surgisse um acordo entre a burguesia e a nobreza para que a monarquia fosse restaurada. 
    • Carlos II, filho do rei decapitado pela revolução, aceita em 1660 assumir o trono da Inglaterra com uma limitação do poder imposta pelo Parlamento. Era o fim definitivo do absolutismo monárquico inglês. 
    • O sucessor de Carlos II, Jaime II, tentou ainda restabelecer o absolutismo com o apoio externo do rei da França, Luís XIV. O Parlamento mais uma vez reúne tropas e faz Jaime II fugir do país. Em seu lugar, é coroado o príncipe holandês Guilherme de Orange (Revolução Gloriosa). 
    • O novo rei jurou obedecer ao Bill of Rights, uma espécie de Constituição limitadora de seus poderes. 
  • Um resumo da linha sucessória: Jaime I -> Carlos I (decapitado) -> Oliver Cromwell (general vitorioso e ditador) -> Carlos II (restauração da monarquia) -> Jaime II (fugitivo do país) -> Guilherme de Orange

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Ascensão da Alemanha nazista

E aí, pessoal? A pedidos, os avanços realizados pela Alemanha no pré-guerra, período nazista. Lembrar que apesar das grandes melhorias muitos grupos e setores já vinham sendo perseguidos como consequência da política racial e extremista implementada por Hitler em seu governo como chanceler e führer.

Detalhe do complexo olímpico construído pela Alemanha
para as Olimpíadas de 1936.
Fonte: Wikipedia

Público fazendo saudação nazista durante
os Jogos Olímpicos de 1936.
Fonte: Wikipedia


Jesse Owens, atleta negro americano ganhador de quatro
medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1936, desafiando
a teoria da superioridade da etnia ariana, defendida por Hitler.
Fonte: Wikipedia



Quebra de recorde de velocidade por Bernd Rosemeyer com seu Auto Union (Audi). O piloto chegou a 429 Km/h na primeira passagem, mas morreu ao sofrer um acidente em seguida, buscando ultrapassar a marca atingida pela Mercedes.



Recorde de velocidade atingido por Rudolf Caracciola para a Mercedes Benz. Atingiu incríveis 436 Km/h em 1938.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Trabalhos em destaque 3.13

Christian de Souza Brito

Essencial! Essa é a palavra que melhor define a importância da ética, no que tange a formação de uma sociedade justa e igualitária. No entanto, hodiernamente, no Brasil, embora a ética seja célebre em sua teoria, é de fato, pouco praticada, na medida, que o país se vê imerso num mar de competitividade, onde, a lei do mais influente ou esperto, por vezes, atropela os valores da ética, solidificando um contexto social dotado de conflitos bélicos e ideológicos.
Convém ressaltar, que a pós-modernidade se vê movida por visões egocêntricas, onde cidadãos não se comovem com problemas alheios, tendo em conta, a imensidão segregacionista que assola as relações sociais contemporâneas. Nessa perspectiva, consoante ao pensamento Determinista, de Taine, no qual o homem é fruto do meio, é notório que o contexto familiar emerge função primordial em relação ao desenvolvimento de ideologias positivas nas crianças e adolescentes, tendo em vista que os mesmos se encontram em situação peculiar de desenvolvimento e requerem cuidados para além do âmbito institucional. Nesse viés, é preciso um acompanhamento genuinamente atencioso pelos pais no processo de amadurecimento dos imaturos, auxiliados por dogmas hereditários positivos que, de fato, possibilitaram um melhor enraizamento de conceitos éticos nesse processo evolutivo. Diante disso, é mister pontuar que o campo de possibilidade de dogma familiar é amplo, na medida em que vão desde patrimônios deixados e suas respectivas histórias, até a colocação de exemplos impactantes de alguma atitude perversa praticada por algum integrante de uma certa teia familiar e suas consequência, assim, validando o que Nietzsche diz em seu Pragmatismo.
Baseando-se no exposto , meus familiares, amparam-se na história por trás do sítio deixado por meu avô, no que diz respeito ao enraizamento de valores éticos em seus filhos. História, a qual se remete ao contexto da Ditadura Militar, a qual é caracterizada pela violência, criminalidade generalizada, desigualdade, dentre outras questões igualmente catastróficas. Embora, naquele contexto, tenha sido praticamente impossível alguém da classe baixa adquirir algum bem material sem se corromper, meu avô, não se deixou levar pelas tentações presentes naquela ótica repugnante, conquistando, com muito esforço, honestidade e competência, não só bens como o sítio, mas também respeito no âmbito social, o que, de fato, caracterizou um novo quadro a nossa família que além de ser respeitada, passou a ter uma poderosa doutrina intrínseca, a qual se estende até os dias atuais.

Fotografias:






Daniela Cristina Madeira Moreira

O nostálgico passado
O bem histórico de grande importância para minha família, é uma casa construída por volta 1961, pelo meu avô, que hoje se encontra com 75 anos de idade, ainda residente da mesma. Amora, antes habitada por nove integrantes,encontra-se igual. Exceto pela tinta que ganhara a pouco tempo, ainda permanece  o mesmo chão de madeira, teto de tela e móveis simples.
Uma vida marcada pela simplicidade. Contudo, apesar dos calos das mãos e da incerteza do alimento, eles se consideravam ricos, valorizavam a escola porque iam todos os dias em caminhada até a mesma, nunca reclamavam, mesmo que preciso dividir o chinelo, a camisa e o pão. Quando não estavam trabalhando no cuidado com os animais ou colheita, brincavam, de peão, peteca ou boneca feita de pano.
Os filhos cresceram e construíram sua própria casa e tiveram sua prole, usando sempre dos mesmos costumes de seus pais para o exercício da criação. Entretanto, continuamos a visitar o antigo e aconchegante aposento de antes, que hoje abriga apenas  meus avós. Atualmente não é mais a morada dos seis filhos, e sim o ponto de encontro dos familiares. Atualmente, eu juntamente de meus primos, desfrutamos de momentos semelhantes aos de nossos pais, brincando no mesmo terreiro, comendo os mesmos deliciosos doces de nossa querida avó, sentando no mesmo banquinho construído pela própria família, e usado para se assentar enquanto se aconchegava no calor do fogo feito no chão da cozinha e escutando as mesmas histórias, agora, vivenciadas pelos pais e tios, e  contadas de forma saudosa e com intenso sentimento.
Com inúmeros momentos vivenciados por mim, hoje sei a valorizas as pequenas coisas que são a verdadeira fonte de felicidade. Não almejo riqueza, porque dela não necessito para ter júbilo. Sei brincar de peão, peteca e amarelinha, e tenho conhecimento de que para me divertir não é necessário o uso de celulares. Não sou vítima do capitalismo e da consequente correria do dia-a-dia. Sei fabricar os brinquedos que usara antigamente.  Tenho conhecimento de recursos que aliviam dores, sem que preciso seja o uso de muitas das medicações. Sou conhecedora de acontecimentos históricos, recorrentes da época. E principalmente, tenho as melhores lembranças e histórias para contar.
O que move o ser humano é tudo aquilo que ele presenciou, afetando diretamente seu presente e o seu futuro. Triste de quem não conserva nenhum vestígio da infância. ""Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo o que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. () O pouco é muito pra mim. O simples é tudo que cabe nos meus dias. Eu vivo de muitas saudades. E quem se arrebenta de tanto existir, vive pra esbanjar sorrisos e flashes de eternidade."", Caio Fernando Abreu.

Fotografias:



Laís Felipe de Moraes

Aristóteles caminhou despretensiosamente por Atenas centenas de vezes. É ele o dono da ideia fadada ao esquecimento de que somos seres sociais, políticos, diferentemente do conceito deturpado de política dos dias de hoje. Aguardando a deixa perfeita para seu discurso recheado, sim, de pretensões, definira tal valor como intrínseco em todos os seres humanos. 
Em 2016 fui convidada a me candidatar ao cargo de vereadora jovem. Houveram eleições pela escola e ganhei o primeiro lugar, sendo acompanhada por mais duas pessoas. Nós ganhamos cadeiras na Câmara Municipal de São João del-Rei e nos reuníamos todas as sextas com o propósito de criar preposições de lei para a cidade. 
Sentados como adultos, nós, treze adolescentes de diferentes escolas e realidades, desenvolvemos atas, propostas de lei e discussões vitais para nosso crescimento. Elegemos presidente, vice e secretário, tivemos cerimônias de iniciação e encerramento, aparecemos na TV e sentimos na pele o que nossa presença e intervenção poderiam alcançar se fossem constantes.
A iniciativa não só me fez ver a complexidade de se formular uma lei, mas também a falta de maleabilidade de um país emaranhado em burocracia. Diante da infeliz crise vivenciada pelo Brasil, a falta de compromisso e empenho das personalidades elegidas na cidade é denunciada quando propostas beirando a inutilidade tomam o espaço de iniciativas realmente transformadoras. 
Em um país onde não se estimula a produção, o investimento e a autonomia, a política vira crime. O jogo e a corrida presidencial não envolvem o eleitor, apático, indisposto a se tornar um criminoso. Porém, garanto que a experiência inesquecível que adquiri ao ceder curtas horas do meu dia me sentando e encarando a realidade não me tornaram passível de prisão, e sim de extrema liberdade - sentimento que todos os cidadãos deveriam usufruir.

Fotografias:






Lohany Cristina Lopes de Souza

Eu escolhi a casa da minha avó materna que já faleceu, mas, que deixou sua casa para a família e que é um bem importante para mim.
Então, a casa da minha família fica em Vitorinos(MG). A casa tem um grande valor simbólico, pois mostra que diante de todas as dificuldades que minha avó passou ela nunca desistiu. A nossa casa é perto do bréjo e foi construída com muita dificuldade. Minha avó era mãe solteira, pobre, alcoólatra, tinha 4 filhos e além de tudo uma guerreira.
Minha mãe me conta que elas passavam tanta necessidade que tinha dias que elas não tinham o que comer. Mas, que mesmo assim minha avó e seus filhos trabalhavam duro para construir pelo menos essa casa.
Portanto, a casa é importante porque hoje em dia temos tudo o que queremos é geralmente nunca estamos satisfeitos, e logo desistimos de algo que está difícil de conquistar. Essa casa para mim é a prova de que nunca devemos desistir daquilo que desejamos ter. É isso que me faz ser mais forte cada dia.

Fotografias:






Janaína Cristina Neves

Escolhi relatar no trabalho a casa em que vivi meus 17 anos, começando por falar um pouco da história da mesma e concluindo com valores pessoais que contribuíram para minha formação.
Nossa casa fica localizada na rua Santa Rosa de Lima, no bairro Santa Luzia, e foi construída em um terreno inutilizado pertencente ao antigo Hospital Colônia de Barbacena (atual FHEMIG), no ano de 1990 através de uma ocupação organizada por um grupo de sem terras da região, que ficou concentrado em um acampamento no local até que fosse deferido pela Prefeitura Municipal o ""Ok"" para a demarcação dos lotes a serem doados.
A partir daí meus avós maternos deixaram a antiga casa e vieram morar no acampamento para iniciar a construção. Segundo minha avó, nosso lote era um ""depósito"" de todo tipo de material que fora utilizado no hospital  (seringas, tubos, agulhas, sedativos e cartelas de remédios vencidos). Após a limpeza do terreno, meus avós começaram a construir.
Onze anos depois eu nasci e minha mãe e meus avós maternos me criaram. Cresci correndo na rua de terra, que algum tempo depois foi calçada e em seguida foram  substituídos os postes de madeira pelos de concreto, e depois de mais algum tempo a rua e o bairro estavam repletos de moradores.
Eu escolhi esta casa pois foi onde eu cresci e onde eu adquiri toda a minha formação, onde eu vi as mudanças acontecerem, os progressos, os incidentes, a luta dos meus avós para exigirem manutenção elétrica, coleta e saneamento, abastecimento de água, onde eu fiz minhas primeiras amizades e onde eu passei meus perrengues, foi onde comemorei junto a minha família, de onde eu saio de manhã e para onde volto todas as noites.
Também é onde vejo toda minha geração até agora, os que se foram, os que estão presentes e os que estão por vir. É onde eu vejo que casa de ""vó"" é como coração de mãe: sempre cabe mais um.
Finalizo dizendo que está casa me traz um histórico de inspiração e admiração pela garra, pela força e pela humildade dos meus avós. Só tenho a agradecer por viver aqui.
Seguem em anexo fotos que comprovam os fatos relatados e apresentam grande valor para a família.

Fotografias:



Trabalhos em destaque 3.12

João Vitor Dias Silva

Quando eu nasci, eu e minha família morávamos de ''favor'' na casa da minha vó por parte de mãe, morei uma boa parte da minha infância lá e minha mãe sempre falava que queria sair o mais rápido possível daquele lugar, que estava juntando dinheiro para sair da casa da minha vó. Esse dia chegou, Custou, mas chegou. Alugamos uma casa e fomos, foi um dos dias mais felizes da vida dos meus pais. Ficamos nessa casa por 6 meses, pois minha mãe recebeu um envelope falando que ela tinha ganhado um apartamento naquele programa ''Minha Casa Minha Vida'', eu vi o quanto ela ficou feliz por ter conseguido esse apartamento, ela lutou tanto pra ter a casa só dela que foi mais que merecido esse prêmio. Esse apartamento foi uma forma de mostrar pra todos que desacreditaram dela, e quando eu falo isso eu estou falando das próprias irmãs da minha mãe. Esse apartamento é a coisa mais importante pra minha família e já faz 5 anos que moramos nesse apartamento. E eu tenho certeza de que ninguém faz ideia de como minha vida e da minha família melhorou desde que saímos da casa da minha vó.

Fotografias:






Jéssica Andreia da Silveira

Paróquia Divino Espírito Santo
Marcada por vários momentos, a história se encarrega de registrar fatos, acontecimentos, e os momentos bons ou ruins, que construímos ao longo da vida. Através dela, criamos laços e aprendemos como pessoas cada momento compartilhado, esta igreja por exemplo, remete boa parte da minha vida e minha relação com ela ainda é presente nos dias de hoje.
Localizada na cidade de Barbacena, interior do estado de Minas Gerais, foi construída com a ajuda de moradores que se concentravam no bairro, um desses voluntários foi meu avô materno, desde então todo esse contato foi se tornando cada vez maior. Vim de uma família católica, na qual todo ensinamento é passado desde o berço, com isso, iniciei minha vida Cristã com o batizado, e a partir de então, o contato se tornou cada vez maior. Estava sempre participando, mostrando presente e ligada as atividades festivas, logo fiz Primeira Eucaristia, depois fiz o Encontro de Adolescente com Cristo e em diante recebi o sacramento da Crisma. Essa foto retrata meu aniversário de 15 anos, e fiquei grata por receber meus familiares e todos da comunidade nessa virada da minha vida.
Todas essas etapas me permitiram um contato, não apenas com a  comunidade mas com lugares distintos, e com isso, pude me construir, criando laços de amizade, encontrando com pessoas diferentes, tendo momentos de lazer, aprendendo com cada encontro,  podendo desfrutar dos momentos de orações, partilhando aquilo que tenho e doando parte do meu tempo para esse lugar de alegria, fé e adoração contribuindo imensamente para a pessoa que sou hoje.

Fotografias:






Júlia Maria Mendes Oliveira

Meu patrimônio: fonte de motivação         
A história de cada indivíduo é marcada e formada através dos vários momentos vivenciados sejam eles bons ou ruins, como também por bens materiais e imateriais que nos remetem algum valor importante. Como exemplo, esta casa é um bem material e patrimônio privado de meus avós maternos, seus quatorze filhos que ali foram criados e seus netos.
Localizada na cidade de Santa Bárbara do Tugúrio no interior do estado de Minas Gerais, foi construída em meados da década de 1960 e atualmente não há moradores. Traz consigo a sua grande importância tanto física quanto abstrata e sentimental, visto que marcou o início da vida de minha mãe e seus irmãos.
Inicialmente era feita de barro e sapé, depois adquiriu telhas de barro e paredes de tijolos. Embora seja antiga, humilde, precária e desagradável aparentemente, estão guardadas em cada centímetro quadrado de sua estrutura lembranças de uma simples família que se encontrava às margens da sociedade, sobrevivendo aos extremos da pobreza na zona rural, assim como nas realidades denunciadas em livros naturalistas.
Esta é uma casa onde cresceram guerreiros, pessoas que superaram das mais difíceis adversidades. Mesmo com as boas recordações não ""pesando"" tanto quanto as ruins, ambas são cicatrizes de experiências que contribuíram com a forte personalidade das duas gerações originadas: filhos e netos.
O patriarca da família muito valoriza este edifício e não permite de modo algum que seja destruído, pois é motivação para todos nas ocasiões em que a vida testa nossas identidades como vencedores. Este lugar é, para nós, sinônimo de superação.

Fotografias:








Ketlen Cristina da Silva

Doce Lembrança            
Este monumento histórico passou a fazer parte da minha vida quando tive a oportunidade de participar do balé no Museu Georges Bernanos que contava com o apoio de um projeto,e as pessoas através disso pagava um valor muito simbólico e foi aí que realizei meu sonho.            
E a partir daí percebi que devemos lutar pelos nossos sonhos e quando lutamos por algo nos tornamos pessoas melhores de conviver em sociedade, pois uma pessoa realizada transmite sua felicidade a todos a sua volta.    
Sempre quando passo perto do museu me lembro daqueles momentos inesquecíveis,da diversão de me vestir com aqueles lindos figurinos,dos ensaios, das brincadeiras,das apresentações e dos alongamentos, pois ter um sonho é bom, mas poder fazê-lo virar realidade é ainda melhor.                               
Então eu percebi que a existência do museu é primordial em minha vida, pois sem ele, não haveria projeto,e eu não teria o por que de o acrescentar em minha vida.

Fotografias:






Letícia Helena de Oliveira Campos

Bom, vou falar sobre a Fazenda da Pedra, ela fica situada na cidade de Cristina, no Sul de Minas Gerais, segunda cidade depois de São Lourenço. Nesta Fazenda foi nascido e criado meu bisavô pai da minha avó materna, atualmente o proprietário do local é sobrinho de meu bisavô, está Fazenda foi palco de visitas famosas, políticos da época, inclusive Artur Bernardes que era primo da mãe de meu bisavô. Ali á noite pernoitavam além de políticos, pescadores que por ali passam e ficavam, a convite do proprietário passeavam a noite jogando baralho, contando casos sobre a Fazenda. No subsolo da Fazenda ainda se encontra guardado a sela dos cavalos que minha bisavó usava, e no mesmo lugar era onde ficavam os escravos.
O dono da Fazenda era chamado de pastor, pois cuidava de centenas de ovelhas, e era também chamado de coronel por ser dono do local, assim também era de muito respeito. Até hoje a maior plantação de café é deste local, esse café também é transportado para fora do Brasil, inclusive o café  (orgânico), houve um acontecido neste local que até hoje é comentado, meu bisavô foi piloto por muitos anos no aeroclube de Barbacena, e recebeu seu ""Brevê"" neste local, ele também foi um dos fundadores do aeroclube.
Nesta Fazenda tinha uma área muito grande onde havia plantação de arroz, este terreno foi todo limpo, e foi onde meu bisavô pousou seu avião, era um avião particular e pela primeira vez que isso aconteceu foi notícia para todo lugarejo. Hoje a Fazenda está toda restaurada E bem bonita, admirada por todos que lá vão, recebendo muitas visitas famosas. 
Justificativa das fotos: não pude aparecer em nenhuma por que o local e muito longe de Barbacena, e quando fui lá não tinha celular para tirar.

Fotografias:

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Trabalhos em destaque 3.11

Geovane Matos Izidoro

O patrimônio que tem um valor histórico para mim e minha família, é um documento do ano de 1956, o certificado de reservista do meu avô Antonio Isidoro. Este documento tem valor (para minha família), pois a história por trás dele é bem interessante. O meu avô nasceu aqui em Barbacena em uma família de cinco ou seis irmãos (eu não sei exatamente), naquela época (década de 40) a vida não era muito fácil (de acordo com ele, e com seus irmãos) eles trabalhavam junto com o pai deles na roça (eu não sei exatamente o que eles faziam, provavelmente algum trabalho bem pesado), e não estudavam, porque a escola era de difícil acesso (ou alguma coisa do tipo), viveram assim por bastante tempo. Até que em (algum ano antes do meu avô fazer 18 anos, 1954/55 também não sei exatamente) meu avô foi para o Rio de Janeiro tentar uma vida melhor lá (meu tio avó Sergio me disse que ele fugiu pois não gostava de trabalhar haha) e em 1956 meu avô se alistou no Batalhão de Comando e Serviços da AMAN, ele pretendia seguir uma carreira no exército, até que uns 6 meses depois ele se encontrava num impasse amoroso (hahaha essa história que ele me contou é muito boa). Bem antes de se alistar o ele namorava uma moça (não sei o nome), essa moça era filha de um velho importante no exército (Coronel/Capitão/General enfim eu não sei), e ele se alistou achando que se casasse com aquela moça ele iria ter ajuda dentro do Exército pra subir de patente e ganhar notoriedade (é importante lembrar que meu avô aprendeu a ler e escrever pouco tempo antes de se alistar, e realmente, ignorante do jeito que era não arrumaria nada nas forças armadas). Mas 6 meses depois, já servindo, ele se apaixona por uma jovem moça de cabelos negros, minha avó Teresa de Matos (sim, estou romantizando a história), porém minha avó morava em São Paulo e meu avô a conheceu por que ela era costureira e foi contratada pra fazer fardas (ou mexer com qualquer coisa relacionada a pano no exército, essa parte eu sei muito bem). Então meu avô começou a namorar esta bela jovem (ao mesmo tempo em que namorava a filha do capitão, haha que loucura), tempo depois (imagine aqui um ""blá blá blá"" de história de romance) o jovem Antonio é obrigado a escolher entre uma das duas, ou ele se casava com uma e continuaria sua carreira, ou ele se casava com outra e se mudaria junto com ela pra São Paulo. A escolha dele foi óbvia, ele se mudou pra São Paulo e casou com minha avó, tiveram 3 filhos (inclusive minha mãe), e viveu com minha avó por 20 anos (mais ou menos isso), até que eles se separaram e meu avô casou de novo, dessa vez com Maria, também a considero minha vó (""blá blá blá"" de romance) meu avô viveu com ela até o último dia de sua vida, ele morreu em abril desse ano por conta de uma doença no pulmão, eu convivi com ele em seus últimos meses, e ele sempre dizia que viveu a vida como quis e que não teve nenhum arrependimento. Esse objeto, um pedaço de papel emoldurado, tem um valor significativo para mim porque sempre que eu olho pra ele, lembro dessa história e de outras que meu avô me contava. (apesar de eu achar que seria muito mais legal se essa história tivesse uma guerra envolvida nela, imagina que demais se meu vô tivesse ido pra Itália matar nazistas!).

Fotografias:







Natan Augusto Santana da Silva

O bem histórico que escolhi é uma quadra poliesportiva,que leva o nome de meu bisavô,essa quadra é importante em nossa familia,pois ela nós representa,a quadra poliesportiva José Maria de Paula foi inaugurada no dia  3/12/2004,meu avó recebeu a honra de ter uma quadra com seu nome,por ser um homem de respeito no bairro ipanema,todos os moradores do Ipanema e também de outros bairro mais próximo o conhecia,ele era um homem que ajudava o próximo e o bairro.E esse bem é importante pra mim porque ele refleti o homem que meu avô era,e sempre que olho para essa quadra ou entro nela eu me imagino  ser como meu avô um homem de respeito que  ajuda o próximo e a sociedade, e a cada ano que passa eu me esforço cada vez mais para alcançar o meu desejo de ser como meu avô.

Fotografias:










Nathália Brito Morais

O bem histórico escolhido foi o Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, localizado na rua Coronel Zico de Carvalho, 144, Caiçaras. Esse é um lugar de muita importância na minha família, porque tivemos a oportunidade de apoiar na construção dele e ainda o frequentamos regularmente.
Quando os meus avós vieram à Barbacena eles estavam fazendo um curso bíblico com as Testemunhas de Jeová, e frequentavam o primeiro Salão construído na cidade. Com o tempo eles passaram para essa religião, e o meu pai também seguiu essa crença por vontade própria. Quando meus pais se casaram, eles frequentavam o segundo Salão da cidade, localizado no São Pedro. Um tempo depois de se casarem, meus pais ajudaram na construção do Salão do Reino no bairro Caiçaras, o terceiro a ser construído em Barbacena, construção que aconteceu no mesmo ano em que nasci. Conforme eu crescia, aprendia mais sobre a religião e mais gostava. Íamos ao Salão no São Pedro até que em 2011, passamos a frequentar o localizado no Caiçaras. No começo foi difícil para minha família, pois já havíamos nos afeiçoado com as pessoas no outro local, mas com o tempo, gostávamos mais e mais do lugar e das pessoas de lá.
Esse lugar foi importante para mim em especial, pois em 2012, quando já estávamos lá, decidi que queria me tornar uma Testemunha de Jeová e me batizar* na religião. E foi lá que foi anunciado essa minha decisão.
Sendo assim, o Salão do Reino no Caiçaras, foi importante para mim e para minha família por esses motivos: ajudamos na construção do local, frequentamos, tomamos decisões importantes lá e também fizemos bons amigos.

*Nessa religião, diferente de muitas outras, o batismo acontece quando a pessoa acha que está pronta de verdade, deve ser uma decisão pessoal e sem a influência de ninguém (nem mesmo dos pais).

Fotografias:







Nayra Aparecida Nascimento Marques

Essa linha ferroviária retrata um pouco dos meus ancestrais, pois nela trabalhou algumas das pessoas que eu mais admiro como meu bisavô,meu avô,meu padrinho, e meu tio, que passavam horas na cabine de um vagão, pois gostavam muito daquela profissão. Naquela época minha bisá e minha avó não trabalhava pois ficava por conta de seus filhos. Como o serviço era bem pago pra elas estava tudo bem,hoje eles já são aposentados. Mas eles amavam a profissão que eles tinham.Quando eu era pequena eu ia na linha para dar tchau para os trens que passavam achando que era meu avô, coisa de crianças né. Mas essa linha fez muita parte da minha infância e a infância da minha mãe e se tudo der certo eu vou continuar o trabalho dos meu ancestrais, eu vou viver em ferrovias trabalhando e vendo cidades diferentes

Fotografias:








Patrícia Rayana Barreto

Na foto eu estou no museu George Bernanos, no bairro Vilela em Barbacena, ele é um monumento histórico e posso dizer que minha mãe ia muito lá por antigamente ser uma escola em que ela estudou até a quinta série (5°série), hoje em dia ela sempre me fala a mesma coisa quando passamos ali por perto: Eu já estudei aqui, era muito bom..., e assim ela vai me falando como era. Já entrei lá dentro pra ver e até que é bonito, minha mãe me mostrou la dentro qual era a sala que ela estudava, e por ela morar ali no bairro ficava mais perto para ela ir, ela também fala que foi uma boa época e que aproveitou a escola e a vida bastante. O tempo foi passando e lá se tornou o museu, na verdade o museu já estava lá quando ela estava estudando porque o museu é de 1968 e minha mãe nasceu em 1971. Além disso antigamente morava um francês Georges Bernanos, que veio para cá com intenção de começar uma nova vida.

Fotografias:






Rodrigo Miranda Badaró

EU ESTUDAVA  NO COLÉGIO YAYÁ  MOREIRA , DEPOIS EU  VI PARA HENRIQUE
DINIZ . QUANDO CHEGUEI NO PRIMEIRO  DIA  DE  AULA E VI A  ESCOLA  QUADRA
OS FUNDOS DAS SALAS  A  CAPELINHA   ACHEI TUDO  MUITO BONITO.
COMECEI  APRENDER MUITA MATÉRIA  E  FAZER MUITOS  TRABALHOS.
E CONHECI MUITOS AMIGOS E AS GATAS E OS PROFESSORES E O DIRETOR MAYCON E O ANDERSON E A  ANDREIA. OS PROFESSORES QUE MAIS GOSTO NA ESCOLA SÃO  GERMANA ANDRÉA  FELIPE ELINHO  JOICE  SIMONE ELIANE  MAGNO  PAULA. AQUI NA ESCOLA SOU MUITO FELIZ E CHEIO DE AMOR NO CORAÇÃO. QUANDO EU FORMAR VOU FICAR TRISTE POR TER QUE SAIR SA ESCOLA E DEIXAR VOCÊS. AMO VOCÊS.

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Walinson Siqueira Dias Martins

Quando   eu  formei  na  Escola    Estadual Sebastião  Francisco  do  Vale e vim  estudar  no   HD, a  minha  família  já  estudava  aqui e eles  disseram  que  a  escola   é  boa,   ai   vim  estudar   e  gostei  muito da   escola  tem  bons  professores  e  uma   boa  estrutura . As  minhas  provas   são  ampliadas e   isso  ajudou  muito  a  melhorar  minhas  notas  e no  quadro  as  letras são   grande  NÃO  PRECISA  FORÇA  O  OLHOS  PARA   ver isso , e ajuda    a  estudar   e  aprender   melhor.   Com a opinião da minha família  tive  vontade  de  estudar  no  HD     e  gostei  e  estou  aqui  até  hoje   e  quero  me  formar   aqui . Depois  que  eu  vim estudar  aqui  eu  comecei a aprender  melhor  minhas notas  aumentaram   muito  por  que  as letras das  provas  são ampliadas  e  isso  dá vontade de estudar e  aprender   e  ser um  bom   profissional  sobre a estrutura da  escola  acho muito boa gosto muito da sala de  computadores  e  da biblioteca  também e do  lugar onde fica as árvores.

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Trabalhos em destaque 2.14

Bruna Araújo Brandão Lopes

Paróquia de São Pio X 

A paróquia de São Pio X se localiza na cidade de Barbacena no bairro João Paulo ll, onde as missas são celebradas no sábado, domingo e quarta . 
Fui nascida e criada na cidade de Barbacena e morei por quatorze anos no bairro João Paulo ll . A paróquia de São Pio X tem uma relevância muito grande na minha família, pois foi a igreja onde mais frequentados . 
Foi nessa igreja que eu e alguns primos fomos batizados e depois de alguns anos participei de coroações , além disso fizemos primeira comunhão e crisma . 
A oito anos atrás também foi celebrado o casamento dos meus tios , onde participei sendo florista . 
Foram comemoradas várias datas significativas para minha família nessa igreja, por isso temos um carinho enorme por ela . 
Mesmo com o passar dos anos e o fato de termos mudado de bairro, não deixamos de frequentá-la . 
A paróquia de São Pio X é e sempre será de grande importância para minha família, sempre teremos  muitas lembranças e alegrias a serem compartilhadas . 

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Carlos Eduardo de Andrade Oliveira

Então eu escolhi a minha própria casa porque veio passando de geração por geração entra minha família, primeiramente esta casa era da minha tataravó e depois ela passou para a tia da minha avó e agora esta em posse de minha avó.
E também eu escolhi esta casa aqui porque aqui foi a base do crescimento de alguns membros da minha família tios e tias que antes estava passando por dificuldades tinha filhos para cria então eles passarão um bom tempo morando aqui ate se arrumar na vida e assim todos estão bem hoje, esta casa aqui antigamente era muito feia muito mal acaba e com  a ajuda do marido da minha avó conseguimos reformar elas aos poucos e também tenho um outro motivo para escolher minha própria casa por a maioria dos encontros em família acontecia aqui exemplo aniversários, festas comemorativas e outras coisas que reúne a família, e também passei minha infância inteira nesta casa tem boas lembranças para min e o mais importante que minha família por parte de pai foi sempre bem unida então ate hoje eles comemora as coisas aqui em casa.
E esta casa e bem antiga tem por volta de 60 a 70 anos com um terreno bem amplo.

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Lucas José Augusto de Oliveira

A igreja que deu origem a uma cidadezinha quiser do interior, a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, da cidade de Senhora dos Remédios. 
Igreja que teve uma grande influência de minha família, a família Oliveira, a igreja desenhada e arquitetada por meu bisavô juntamente com um amigo da família Belo Tafuri. Suas reformas foram idealizadas por inúmeras pessoas, dentre as mesmas um tio, Senhor Antônio, que assumiu as obras.
Minha família faz parte de pequena história de cidade, desde pequeno, participo das nossas festivas. Me sinto orgulhoso de poder dizer que a história influenciou no meu ser atual, mostrando que devemos assumir a responsabilidade das coisas. Sendo assim, vejo com o tempi a importância de ser 
Oliveira, espelhando-me em meus pais e demais parentes.

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Luiz Gustavo Nunes dos Santos

Tendo sido construída antes e durante a fundação do bairro, a casa da minha avó tem sido lugar de reuniões familiares anuais e discussões sadias sobre assunto importantes, outros nem tanto.
Ainda me lembro da primeira vez que entrei pela porta da sala e me deparei com uma estrutura um tanto diferente, com bancadas em madeira, uma mesa toda em mármore e bancos um tanto diferente.
Nossas reuniões aconteciam na cozinha e não na sala. Lá minha avó prepara o almoço e todos davam suporte e jogavam conversa fora. Creio eu que apenas observando, comecei a aprender o que ""significa família"" ali.
Minha ansiedade era que uma vez ao mês geralmente aos domingos, eu saia ao encontro desse aconchego, onde a mesa ouvimos histórias e estórias dos meus tios, meu avô que vivia nos contando de como foi sacrificante e ao mesmo tempo divertido o caminho até ali. ""Aprendi a ser perseverante"".
Os anos se seguiram e as visitas passaram a ser menos frequentes e em um determinado ano, perdi do lar um tio querido e em seguida meu avô. ""Aprendi a amar mais e valorizar a vida"".
Com todos os acontecimentos que houve nesse curto tempo em que vivi, fui ensinado através de pequenas atitudes ocorreram nesse lugar e os princípios que aprendi ali vou levar por toda a vida. 

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Mateus Yoshiro Marteleto Nomia

Falar sobre o patrimônio da história privada da minha vida e sem dúvidas falar quem eu sou hoje. Nada menos que a casa da minha avó onde ainda frequento todos os dias e onde passei a maior parte da minha vida sempre que falo sobre esta casa dou parabenização ao meu avô que escolheu o local é onde fazê-la. E o lugar que certamente foram criadas  as pessoas mais importantes do meu meu mundo.
Contando-se com uma área bem espaçosa de terra onde pude criar meu mundo é nele ser quem eu quiser. De certa forma eu era o Deus daquele espaço de terra que hoje está  coberto por árvores, eu fazia construções com todo tipo de material disponível, o fato de sempre mudar a paisagem daquele lugar me dava motivação de levantar da cama todos os dias e criar novas ideias, e assim aprendi sempre mudar é fazer coisas novas é claro hoje tenho grande interesse por tudo relacionado a paisagem
Na  casa eu gostava de passar o maior tempo com o meu avô ele era encarregado de me informar sobre o passado. Ele sempre me ajudava a me organizar o ajudando a organizar suas coisas antigas, ele sempre tinha algo a fazer, seja em seu cômodo de coisas ou no quintal sempre fazendo coisas novas é desde muito pequeno eu o ajudava .Quando arrumávamos suas coisas ou apenas olhávamos  ele me mostrava suas coisas coisas dos anos 80 ou fotografias até mais atingas, oque eu mais adorava era a coleção de vinil, me ensinou a ter preferência por músicas mais antigas e principalmente quando são tocadas no vinil e fazem aquele barulho de chuva por trás das musicas
Minha família sempre se reuniu e ainda se reúne na casa, com certeza e o melhor local para solução de conflitos  até parece uma mágica a união que se estabelece entre todos.Pode haver lugares incríveis nesse mundo mas esta casa sempre será o melhor lugar ficar e sempre foi onde passamos os melhores momentos de nossas vidas.

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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Trabalhos em destaque 2.8

Gleice Carla Pereira da Silva

Por meio deste texto venho falar sobre uma simples casa no mato no distrito de Senhora dos Remédios- Cascalhau, onde moravam meus avós paternos e minha tia madrinha.
Um lugar muito importante, que eu ficava na expectativa de que as férias não demorassem a chegar, assim como feriados e finais de semana, para reunirmos a família e principalmente meus avós, pois era onde me sentia bem, um lugar tranquilo e com uma natureza  maravilhosa.
Gostaria de lembrar um momento que foi muito importante pra mim, que foi quando os adultos não estavam em casa e ficamos apenas eu e meus primos. Neste dia aprontamos muito, nos molhamos, brincamos no barro, subimos nas laranjeiras, tentamos pegar alguns peixinhos etc.
E claro que tivemos muitos outros momentos importantes por lá, como comemorações e reuniões de família, e sempre que voltavamos lá tínhamos uma nova história pra contar ou algo novo pra fazer, e as lembranças são tão boas que não consigo expressar com palavras.
Sinto muita falta daquele lugar, porque depois que meus avós faleceram não tivemos mais vontade de voltar lá, já que relembramos dos momentos bons que tivemos e logo vem a tristeza de não termos eles conosco, pois as raízes daquele lugar maravilhoso nos deixaram.

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Karine de Oliveira Gomes

Ao chegar a adolescência indo a fase adulta "Ele" achava que tudo se resumia ao simples prazer. Prazer esse, que eu diria que seria mais curiosidade. Curiosidade essa que sairia caro; não só no sentido material mas também no sentido afetivo e psicológico. Essa curiosidade não passava de uma mera ilusão tudo começa com influências "negativas". O querer conhecer algo diferente não passava de uma droga. "Ele" começa pela maconha. Mas antes disso ao conhecê-lo minha mãe sempre falava que "Ele" tinha seu trabalho, mas ao se ver de antes da recompensa do seu trabalho "Ele" gastava com as drogas. Falo drogas, porque não ficou só na maconha passando pela cocaína e chegando ao crack. Droga essa que fez com que afetasse o convívio entre eles.  Fica então; eu e minha mãe. O que fazer agora ? Minha mãe muito especial; quando digo especial não é só no sentido de ser mãe, mas no sentido de ser mãe-pai, trabalhando para que não deixasse faltar o mínimo para nós, sempre muito correta em relação as suas atitudes. Não posso esquecer de falar de Deus que sempre esteve conosco e junto de minha vó paterna. A vó essa que nunca desistiu de seu filho. Filho que se desviava cada vez mais, deixando que a vida lhe escapasse entre os dedos mas, novamente Deus estava presente. Foi quando surgiu um lugar que para "Ele" era uma prisão mas, para sua família e principalmente sua mãe era o lugar que poderia ajudá-lo a se libertar dessa dependência, e sair dos prazeres mundanos que havia destruído não só sua vida mas a vida das pessoas que o amavam. Um lugar na qual "Ele" decidiu ir por conta própria depois de muitas tentativas. Esse lugar era uma clínica para dependentes químicos. O tempo passou... Permanecera lá por 9 meses, tempo esse que simbolizou para nós um renascimento. Foi quando o nomearam para monitor da cínica, ficando na cidade de Juíz de Fora monitorando essa clínica por dois anos. Então decidiu recomeçar sua vida ao lado de sua família, aos meus 12 anos "Ele" me procura para que eu possa ajudá-lo a se reconciliar com minha mãe, conversaram e assim "Ele" voltou para junto de nós. Essa atitude da minha mãe  fez a diferença em nossas vidas. Iríamos recompensar o tempo que ficamos afastados. Hoje voltou com seu trabalho e está junto de nós. Esteve presente em minha festa de 15 anos, pois havia perdido muitas datas importantes. "O" Ele citado é meu pai. A clínica que citei, que para muitos é um lugar visto como prisão, foi o passaporte para liberdade do meu pai e um lugar de extremo significado para mim. Esse é meu bem histórico.

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Larissa Rani Milagres Araújo 

Quando foi dito que eu teria que escolher um lugar importante pra mim e minha família ,logo pensei na cidade de Senhora dos Remédios pois foi onde passei maior parte da minha infância e é lá que comemoro datas como Natal e Ano Novo. Como a ideia é falar sobre algo específico e histórico para minha família, escolhi a Matriz da cidade, local em que aconteceu meu batizado e de grande parte dos meus parentes, incluindo avós, quinze tios maternos e três tios paternos, grande parte dos meus primos também foram batizados nela. Nessa igreja já fui dama de honra ,já coroei a Nossa Senhora no dia das mães, já fui a casamentos de tios e amigos da família e aos fins de semana vou a missa com minha prima .
Quando eu era mais nova costumava brincar com meus primos e amigos em frente a Matriz e depois da missa descíamos para um parquinho que havia próximo a ela ,hoje em dia fico olhando minha afilhada e primos mais novos brincando no mesmo lugar e indo para esse mesmo parquinho. Além de eu ter boas lembranças desse lugar, acho a Matriz muito linda tanto por dentro quanto por fora , e acho legal a cidade ter sido feita em volta dela.
Notei que aquela igreja não era importante só pra mim ao perguntar a algumas tias um lugar histórico para elas é praticamente todas falarem sobre o mesmo lugar ,a Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, falavam com empolgação sobre ela, me contavam histórias ,etc, tudo com um certo brilho nos olhos e alegria ao falar dos momentos delas naquela igreja ,achei legal e então tive certeza de que era daquela bela e antiga Matriz que eu queria contar .

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Lívia de Almeida Gomes

Durante minha vida, são muitos os lugares por onde passei. Diante do que foi pedido fiz uma viagem no tempo pensando, conversando com minha família, revendo fotos, e encontrei um local em comum onde entre idas e vindas sempre estive presente, é um lugarzinho em Senhora dos Remédios perto de onde grande parte da minha família por parte de pai viveu, inclusive, alguns ainda vivem.
O lugar que escolhi é um campo de futebol que pertenceu ao meu avô por 56 anos, este campo fica no caminho do sítio onde meu pai morou durante sua infância. Lá, há alguns anos atrás haviam diversas partidas de futebol durante os fins de semana (que eram os dias que costumávamos ir ao sítio), com times da cidade. Foi assim que comecei a ir lá, para assistir as partidas de futebol, mas de acordo com que o tempo foi passando as partidas foram diminuindo, até que pararam de acontecer, então eu, meu irmão, e meus primos começamos a ir para lá pra jogar vôlei, queimada, futebol, etc.
Mas o principal motivo por eu ter escolhido este lugar foi por ser onde ocorre a festa da minha família. Todos os anos nós nos reunimos nesse campo, que também tem uma espécie de vendinha, ou bar e fazemos gincanas onde desde os mais novos até os de mais idade participam.
Hoje em dia não costumamos ir com tanta frequência quanto antigamente, pelo fato de ter sido vendido para outro membro mais distante da família que não costuma cuidar muito bem do lugar, mas a festa anual ainda acontece lá.
Mesmo não indo com tanta frequência, sempre que passo por lá, me pego pensando nas brincadeiras e nos momentos divertidos que aquele lugar me proporcionou. E mesmo que parasse de ir, meus avós e meu pai sempre contam histórias sobre o que acontecia lá, sendo boas ou ruins, sobre brigas ou momentos felizes, mantendo a memória do lugar bem viva.

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Mateus da Silva Jacob

O campo localizado no Bairro Ipanema, não sei a quanto tempo, pois minha mãe disse que ele sempre esteve lá desde que eles mudaram para cá vinte anos atrás. Ele tem uma grande participação, pois tenho muitas histórias que aconteceram lá que fizeram parte da minha infância, ir para lá andar de bicicleta era a segunda melhor coisa que gostava de fazer, a primeira era jogar no meu Super Nintendo e no meu computador.
Uma das coisas que muitas crianças e adolescentes faziam no campo que eu nunca gostei de fazer era soltar pipa, pois os meninos que soltavam sempre estavam se metendo em confusão com os outros meninos da rua de cima, então eu pensava que se eu fosse soltar pipa, eu iria apanhar deles também, então sempre fiquei só na minha bicicleta, e, as vezes jogando bola.
Lembro de muitas histórias que aconteceram lá, mas minha preferida e inesquecível foi quando eu estava jogando bola com meus irmãos, e meu irmão mais velho pisou na bola de mal jeito e conseguiu quebrar a perna, lembro que ele caiu no chão e começou a chorar falando pra eu ir em casa chamar minha mãe pra falar com ela que ele quebrou a perna, mas como toda criança sempre tem seu modo de ver as coisas, eu cheguei pra minha mãe e disse que meu irmão havia machucado o pé e não estava conseguindo andar, e com isso minha mãe parou de preparar o almoço e foi buscar meu irmão, chegando lá ela falou pra ele levantar, mas ele não estava conseguindo, aí ela tinha percebido que ele realmente havia quebrado a perna e levou ele pra casa no colo, logo depois disso levou ele pro hospital.
Uma das coisas que aprendi na minha infância, foi a não me envolver com drogas, pois aqui no meu bairro, infelizmente existem muitos usuários, e quando eu era criança, sempre via essas pessoas na rua, e eu não gostava de ficar tanto na rua, pois queria ir pra casa jogar videogame, então eu não nunca me envolvi porquê achava que se eu me tornasse um usuário, iria morar na rua e nunca mais poderia jogar.
E nesse campo é que fica metade da minha infância, com todos conflitos, o melhor é saber que sua infância não está retratada em algo material, e sim coisas que foram vivenciadas e poderão ser relembradas.

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