Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Belle Époque e Primeira Guerra Mundial

  • A Belle Époque:
    • Os constantes melhoramentos tecnológicos do final do século XIX e do início do século XX criam uma situação de euforia em todo o mundo.
    • O aperfeiçoamento dos motores a combustão, as invenções do cinema, do avião e os grandes avanços da medicina previam um mundo com melhor qualidade de vida.
    • Mas os nacionalismos exacerbados e o crescente imperialismo alteram essas previsões.
Residências do início do século XX (Belle Époque).

Art Nouveau, estilo artístico-arquitetônico da Belle Époque.

Automóvel.

Moda feminina durante a Belle Époque.

Porta de residência em estilo art nouveau.

O imperialistmo/neocolonialismo e o forte nascionalismo europeu: causas de conflitos
Fonte: Brasil Escola

  • A Primeira Guerra Mundial:
    • O crescimento dos monopólios europeus cria uma situação de alta rivalidade.
    • Os países europeus começam a competir por mercados da Ásia e da África.
    • Os ânimos se exaltam e velhas feridas ressurgem:
      • Inglaterra e França: rivais históricas desde a Idade Média.
      • França e Alemanha: a França foi humilhada na derrota da Unificação Alemã.
      • Inglaterra e Alemanha: rivalidade entre os mais industrializados.
      • Império Austro-Húngaro e Rússia: disputa territorial e étnica.
      • Alemanha e Itália e demais potências européias: disputa por colônias.
    • Os países europeus começam a produzir armas. Preparam esforços para uma guerra rápida e decisiva. O nacionalismo orgulhoso não admite derrota.
    • O assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Áustro-Húngaro, em uma parada militar em Saraievo, Sérvia, serve como estopim para o conflito.
    • Tem início um dos piores conflitos da humanidade em 1914.
    • Principais países no conflito:
      • Tríplice Entente: França, Inglaterra e Rússia.
      • Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Império Áustro-Húngaro.
Assassinato do herdeiro do trono do Império Áustro-
húngaro, estopim para uma reação em cadeia que
culminou na Primeira Guerra Mundial.
Fonte: Wikipedia

Militar francês, com fardamento nas
cores da bandeira.
Fonte: Wikipedia

Infantaria francesa avançando em campo de batalha.
Fonte: Wikipedia

Peça de artilharia da Primeira Guerra Mundial
Fonte: Wikipedia

Peça de artilharia da Primeira Guerra Mundial
Fonte: Wikipedia


segunda-feira, 25 de abril de 2022

Testes - Primeiro Bimestre


Caros alunos, seguem os links para a realização dos testes em formato V ou F. Façam com dedicação. São estas as observações:
  • Serão atribuídos 5,0 (cinco) pontos bimestrais para os testes dos Segundos e Terceiros Anos.
  • Utilizem as próprias palavras e conhecimentos e explorem bem os temas propostos nas eventuais justificativas. Cópias da internet e de outros grupos serão identificadas e não serão corrigidas.
  • No link, poderão escrever livremente as respostas, as quais, ao final, serão diretamente enviadas.
  • O prazo para o envio será até segunda-feira,  02 de maio de 2022, às 23:59. Postagens após essa data e horário serão corrigidas com desconto na nota.
Bom trabalho!

Cliquem no link abaixo para começar


Countdown

Escravismo colonial

Feitor punindo um escravo africano. Pintura.
Fonte: Wikipedia
  • Escravismo colonial:
    • Dividido entre a escravidão indígena e a escravidão negra:
    • Escravidão indígena: foi praticada em menor escala. O motivo foi a reação das ordens religiosas católicas, que eram contra.
    • Escravidão negra: regulamentada em 1550. A partir dessa data milhares de africanos entram na colônia para formar a base da mão-de-obra. 
  • O Tráfico de Escravos:
    • Os escravos eram comprados de mercadores também africanos.
    • Portugueses aproveitavam a rivalidade existente entre as diferentes tribos africanas.
    • As péssimas condições da viagem faziam com que cerca de 30% a 50% da "carga" fosse perdida.

Foto retratando uma família e seus escravos (ao fundo).
Século XIX.
Fonte: Wikipedia

Senhora branca e seus escravos ao lado da liteira (séc. XIX).
Fonte: Wikipedia

Caros alunos dos segundos anos, como iniciamos o estudo da escravidão africada e do famigerado tráfico através do Atlântico, fica aqui o registro do interessante filme Amistad que retrata com crueza a natureza dessa atividade. Portugal (e mais tarde o Brasil enquanto país formalmente constituído) foi responsável pela criação de uma demanda de mão-de-obra para as lavouras coloniais.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Religião e economia coloniais

Pintura retratando padre jesuíta em meio a indígenas.
Fonte: Wikipedia
  • A Igreja e a colonização:
    • Espírito cruzadista: a colonização deveria salvar as populações pagãs (indígenas) da perdição.
    • Presença de diversas ordens religiosas em missão na colônia: jesuítas (muito presente), carmelitas, dominicanos e beneditinos.
    • Contra-Reforma: estabelece os Tribunais da Inquisição. 


  • A economia colonial:
    • Mercantilismo: leva à implantação de uma grande lavoura de exportação.
    • A grande propriedade monocultora: sesmarias e latifúndios. Sistema de "plantation" (busca de maior produtividade). 
    • A economia açucareira:
      • Implantada devido à escassez do produto na Europa.
      • Principal foco da implantação: litoral nordestino. Motivo: clima tropical favorável.
      • Estrutura típica de uma fazenda produtora de açúcar no nordeste: a casa grande, a capela, a senzala e o engenho.
Forma para confecção de pães-de-açúcar
Fonte: Wikipedia

Moenda de cana em um engenho
Fonte: Wikipedia

Vacina, chibata e tenentes

Capa da Revista da Semana, em alusão
à vacinação obrigatória
Fonte: Wikipedia
 A Revolta da Vacina
  • Em 1904, o prefeito do Rio de Janeiro decide modernizar a cidade, destruindo os cortiços e exterminando as doenças endêmicas. 
  • O plano de saneamento proposto pelo médico Oswaldo Cruz incluía a vacinação contra a febre amarela, a varíola e a peste bubônica. 
  • A população, pouco esclarecida, não entende o princípio da vacinação e se recusa a tomar as vacinas. 
  • O governo age de forma autoritária e torna a vacinação obrigatória. Essa atitude é explorada pela oposição, que incita a população a se revoltar. 
  • A rebelião causa um quebra-quebra que termina até em mortes. No entanto o problema com as doenças diminui.


A Revolta da Chibata
  • Revolta de marinheiros contra o abuso de autoridade e os maus tratos dentro dos navios da Marinha. 
  • Além disso, reivindicavam melhores soldos (salários). 
  • Os marinheiros tomam os navios e ameaçam bombardear bairros nobres e a sede do governo no Rio de Janeiro. 
  • O governo negocia e põe fim às chibatas, mas os marinheiros são presos e seus líderes são fuzilados. 
Marinheiros revoltosos. Fonte: Wikipedia

Jornal Correio da Manhã. Fonte: Wikipedia

Líder João Cândido lendo o manifesto dos marinheiros.
Fonte: Wikipedia


O tenentismo
  • Os jovens oficiais do exército estavam insatisfeitos com o domínio das elites agrárias no Brasil. 
  • Resolvem tentar mudar o país, conclamando revoltas entre os próprios militares. 
  • Revolta dos 18 do Forte:
    • Insatisfeitos com o presidente, tomam o Forte de Copacabana. 
    • Sem apoio dos outros militares, 18 tenentes saem do forte marchando armados pela praia contra as oligarquias. 
    • Apenas dois deles sobrevivem ao conflito que se seguiu.
  • Coluna Prestes:
    • Tenentes insatisfeitos com o governo criam uma coluna (grupo numeroso de homens armados) e marcham pelo interior do país.
    • Passam por diversos estados brasileiros (RS, SP, GO, BA, CE, entre outros), sem nunca terem sido completamente derrotados.
    • Ao final do movimento, exilam-se, com seus líderes (entre eles, Luís Carlos Prestes), na Bolívia.
Tenentes revoltosos na Revolta dos 18 do Forte.
Praia de Copacabana. Fonte: Wikipedia

Tenentes revoltosos na Revolta dos 18 do Forte.
Praia de Copacabana. Fonte: Wikipedia

Grupo de tenentes da Coluna Prestes
Fonte: Wikipedia

Mapa indicando a grande marcha da Coluna Prestes.
Fonte: Wikipedia

Redação vencedora do Projeto Jovem Senador no HD

Caros alunos, seguem abaixo os melhores textos de cada terceiro ano escolhidos para o Projeto Jovem Senador, com destaque para o primeiro, da aluna Kawaynni Longuinho da Silva (3.21), selecionado com mérito para representar nossa escola na seleção estadual. Parabéns também para os alunos Eduarda Cristina Campos de Castro (3.20), Gustavo Heleno Florientino Ananias (3.22) e Tainá Rodrigues da Silva (3.19), pelas redações de destaque em cada um dos Terceiros Anos. Obrigado a todos os alunos que se interessaram no projeto e entregaram seus textos!


PRIMEIRO LUGAR (3.21) - REPRESENTAÇÃO DA ESCOLA A NÍVEL ESTADUAL

Embora o Brasil fosse somente uma colônia de Portugal, assim como outras diversas colônias, há duzentos anos, o Brasil conseguiu se emancipar dessa metrópole poderosa. Não foi uma conquista rápida, pois houve grandes acontecimentos, como a abertura dos portos (1808) iniciando a liberação de manufaturas (1810); o Brasil foi elevado a Reino Unido (1816) e o rei retornou a Portugal (1820). Todos esses movimentos levaram à independência, mas o marco foi o grito do Ipiranga (1822).

Com o grito do Ipiranga, decisão que o Príncipe Regente tomou ao ser pressionado a voltar para Portugal, estava declarada a independência do Brasil. No entanto, foi somente um ato simbólico, visto que ainda deveria ser criado um Estado; criada uma Constituição; definidos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e definidos os votos. O próprio Príncipe Regente se eleva a Imperador do Brasil.

Logo, foi se formando esse Estado. O poder judiciário estava dando certo. Neste período, o poder Legislativo (poder bicameral, visto que um lado compõe representantes por número de habitantes e o outro um representante por Estado em uma Federação) foi, e ainda é, de grande importância, pois esses representantes do povo seriam os responsáveis por elaborar uma Constituição.

O poder executivo era exercido pelo Imperador, mas ele acrescentou um poder, o moderador (exclusivo dele), porém o Brasil já estava seguindo os ideais iluministas, logo, não funcionou. A escravidão, o machismo, a junção da Igreja Católica ao Estado, o unitarismo (poder centralizado) ter vigorado e não o federalismo (descentralizado) também influenciaram negativamente.

Portanto, nesses duzentos anos de independência, as lições históricas para um amanhã melhor são que a escravidão (forçar trabalhos braçais) e o machismo (achar que mulheres não são capazes) e a junção da religião à política são registros que não constroem um presente e um futuro melhor. Criada a nova República, o povo passou a ter mais direito, liberdade de escolha e de voto, sem restrição. Ao olhar para trás, conseguimos ver grandes marcas de dor, mas também grandes marcos de ensinamentos.

Kawaynni Longuinho da Silva - 3.21


MELHOR TEXTO (3.19)

Basta olhar para um passado próximo que percebemos o estopim de grandes feitos históricos que culminaram nos dias atuais. No ano de 1888, houve a abolição da escravatura e embora tenhamos passado por um longo processo para modificar condutas incorretas, depois dessa lei, várias pessoas ficaram desamparadas e, com base nisso, atualmente ainda há cidadãos que são sujeitos a trabalhos degradantes.

Nessa mesma linha de raciocínio, vale ressaltar que o descuido com essta parte da população de baixas classes sociais, fez com que não fossem cedidos para os mesmos tantas oportunidades e recursos como o acesso à informação. Por isso, tendo em vista a carência de informações, a abolição reduziu grande grande parte de pessoas presas a trabalhos forçados, mas não foi totalmente capaz de eliminar atividades como essas.

Além disso, nos anos que sucederam o decreto, foi dado o direito ao voto para Presidente da República. Tal façanha não abrangeu um número significativo de eleitores, já que poderiam votar apenas homens alfabetizados e, naquela época, o acesso à educação era restrito a grupos sociais com uma boa situação financeira.

Assim sendo, baseado na narrativa histórica, deveríamos buscar melhorias para as diversas classes sociais de modo que haja um crescimento exponencial do acesso à informação para que cidadãos tenham amplo conhecimento dos seus direitos e deveres em sociedade. Um bom jeito de começar seria implementar instituições que visem espalhar conhecimento para jovens e adultos como as bibliotecas públicas, havendo também aquisição de tecnologias e construção de espaços recreativos para crianças, pois além de estimular o desenvolvimento e aumentar a criatividade, contribuem para que comecem a descobrir suas identidades e culturas. Além disso, não precisa ser um trabalho unicamente estatal, mas em conjunto com cada comunidade, como arrecadando fundos para criação de centros de pesquisas nos bairros e incentivando a arrecadação de livros.

Tainá Rodrigues da Silva - 3.19


MELHOR TEXTO (3.20)

“Independência ou morte?” Uma simples frase muda completamente a História do Brasil. Ali, nas margens do Rio Ipiranga, no dia sete de setembro de 1822, D. Pedro I declara a independência do Brasil, porém, na prática, sabemos que um simples grito não foi o que mudou para sempre o nosso país. Após o famoso grito, vários e vários passos tiveram que ser dados até que, finalmente, tornássemos o Brasil de hoje.

Sabemos que o Brasil adotou vários ideais iluministas, que formam sistemas que se refletem hoje, sendo eles: nacionalismo, socialismo e liberalismo. Cada um tem a sua própria definição, mas de uma certa forma, todas formam um conjunto.

Temos que ter consciência de que o socialismo e o liberalismo exagerados não funcionaram da maneira mais correta, até porque liberdade total viraria o caos e o socialismo tentado se opôs ao capitalismo, que é o sistema em que vivemos hoje. Porém, podemos ressaltar o nacionalismo, afinal, a conexão do povo em datas festivas e os direitos a vários benefícios existem graças a este sistema.

Portanto, devemos estar cientes de que, muito pode ser melhorado no Brasil, mas que hoje vivemos em um país mais aberto em várias aspectos do que há 200 anos. Em contrapartida, entendemos que o Brasil, mesmo após todos esses anos, ainda está na construção do seu processo de independência. A verdade é que, mesmo após todo esse processo, o Brasil evolui cada dia mais. Nós, como cidadãos, devemos ajudar nosso país a dar mais passos, nos tornando pessoas empáticas e sensatas, além de desenvolvermos um bom senso crítico para entender os passos que o Brasil ainda precisa dar.

Eduarda Cristina Campos de Castro - 3.20


MELHOR TEXTO (3.22)

Há cerca de 200 anos, acontecia um marco importante para o Brasil, que é a sua independência. Mas qual é a sua importância nos dias atuais? E isso nos afeta diretamente?

Com a independência, o Brasil mudou o status de colônia para um país independente. Com isso, podíamos criar leis, um Senado, etc. O Brasil que conhecemos hoje em dia só existe por causa desse acontecimento e essa é a importância desse acontecimento para os dias atuais.

E a independência nos afeta diretamente, pois com ela temos, por exemplo, a Constituição, direitos e, além disso, temos uma moeda própria. Não pagamos impostos para outro país, ou seja, uma política 100% brasileira e um Poder Legislativo atuante, com o Senado e a Câmara dos Deputados.

Em vista desses argumentos, pode-se concluir que a independência brasileira tem uma grande importância na História e nos dias atuais e nos afeta diretamente como cidadãos brasileiros ou mesmo estrangeiros residentes no Brasil.

Gustavo Heleno Florentino Ananias - 3.22


Esquemas úteis