Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O Segundo Reinado

Descascamento de café a pata do boi, 1820.
Autor: Alfredo Norfini
Fonte: Wikipedia

  • A economia do café: 
    • A cultura do café, iniciada ainda no século XVIII, começava a dar altos lucros no século XIX. 
    • O café se valorizou tanto que passou a ser chamado "ouro verde". 
    • Muitos produtores do Rio de Janeiro, do sul de Minas Gerais e de São Paulo passaram a plantar café e enriqueceram. Tornaram-se os barões do café. 
    • O café se expandiu pelo território brasileiro e seu transporte para os portos tornou-se mais difícil. Foi iniciada a implantação de um novo meio de transporte: as ferrovias. 


domingo, 18 de novembro de 2018

Resultado do V ou F das atividades do 4º Bimestre

1.5
1 - V
2 - V
3 - F
4 - V
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

2.6, 2.7, 2.8 e 2.14
1 - F
2 - V
3 - V
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

3.11, 3.12 e 3.13
1 - V
2 - F
3 - F
4 - F
Trabalho conclusivo: texto de cada aluno

sábado, 17 de novembro de 2018

Idéias e Movimentos Sociais do Século XIX

Adam Smith, pensador do liberalismo
econômico.
Fonte: Wikipedia
  • A Revolução de 1848:
    • As colheitas realizadas entre os anos de 1846 e 1848 foram péssimas.
    • As condições de fome e miséria agravaram-se em diversos países europeus.
    • Aliadas a este problema encontramos o surgimento de três forças:
      • O liberalismo: contrário às limitações impostas pelo absolutismo.
      • O nacionalismo: que buscava unir povos de mesma origem e cultura.
      • O socialismo: que desde 1830 buscava maior igualdade social através de reformas radicais.
    • O descontentamento geral provoca diversas alterações políticas em países como França, Itália, Alemanha e Áustria.
    • A partir desses descontentamentos, surgem as iniciativas de unificação alemã e italiana, países ainda fragmentados no século XIX.
  • As unificações da Alemanha e da Itália
    • Alemanha:
      • Estava organizada em uma Confederação composta por numerosos Estados.
      • As decisões eram tomadas em conjunto em uma Assembléia reunida em Frankfurt.
      • Os Estados mais fortes na Confederação eram a Áustria e a Prússia.
      • Motivos que levaram à unificação:
        • Economia: a política liberal adotada pelos Estados alemães cria inúmeros distritos industriais e traz grande desenvolvimento à Prússia.
        • Sociedade: começa a surgir um sentimento nacional alemão. As pessoas dos diferentes Estados se viam como pessoas de uma mesma cultura.
      • Bismarck, ministro prussiano, vê na guerra com outros países o elemento necessário à criação de um grande império germânico.
      • A Prússia envolve-se em conflitos contra a Dinamarca, a Áustria e a França, arrastando diversos Estados alemães ao seu lado para a guerra.
      • Ao final das guerras, a Prússia sai vitoriosa (anexando diversos Estados alemães e inclusive partes da Áustria) e declara a criação do Império Alemão (II Reich) na sala dos espelhos do palácio de Versalhes, em Paris. 
  • Itália:
    • Era composta de sete Estados.
    • Partindo do reino do Piemonte, o processo de unificação vai aos poucos ganhando força e cada vez mais Estados italianos incorporam-se à Itália unificada.
    • Os estados mais resistentes foram Veneza (pertencia à Áustria) e Roma (domínio do Papa, protegida pelos franceses).
    • Com a derrota da Áustria na guerra contra a Prússia, Veneza perde seu apoio e é conquistada. Com a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, forças italianas invadem Roma e terminam a unificação do país.

Reformas Religiosas

Martinho Lutero
Fonte: Wikipedia
  • Realidades conflitantes:
    • Com o desenvolvimento intelectual e social observado na Europa, diversas práticas religiosas passam a ser condenadas.
    • O acúmulo de terras nas mãos da Igreja e a tributação papal geram questionamentos.
    • A crescente burguesia se sentia incomodada com a condenação do lucro por parte da Igreja Católica.
  • Luteranismo
    • Martinho Lutero, monge alemão, critica em seus sermões a negociação de indulgências por parte do clero, além de questões sobre moralidade.
    • Elabora 95 Teses iniciando um debate sobre a necessidade de se reformar a Igreja Católica.
    • Processado pela Igreja, Lutero é excomungado e exilado no Castelo de Wartburg, onde traduz a Bíblia para o alemão.
    • Diversos membros do clero acompanham as ideias de Lutero, iniciando um movimento amplo.
    • Nos Estados Germânicos, por pressão popular, o luteranismo cresce com apoio dos monarcas.
  • Calvinismo
    • João Calvino, humanista francês, foi um importante representante da reforma na França.
    • Perseguido, mudou-se para a Suíça, onde consegue estabelecer as bases de uma nova religião, o calvinismo ou presbiterianismo
  • Anglicanismo
    • Henrique VIII, monarca inglês, é quem conduz a reforma na Inglaterra, levando em conta questões políticas e pessoais.
    • O rei não tinha ainda herdeiro para o trono inglês e pedia a anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.
    • Com a recusa do papa Clemente VII em anular o casamento, Henrique VIII se autoproclama protetor da Igreja inglesa, rompendo com o domínio papal em seu país.
    • Os súditos deveriam submeter-se ou seriam excomungados, perseguidos e executados por tribunais religiosos.
    • O anglicanismo preservou muito dos elementos do catolicismo.

sábado, 10 de novembro de 2018

Brasil atual


  • Fernando Henrique Cardoso.
    Fonte: Wikipedia
    O Governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002):
    • FHC assume o país com a economia já controlada por seu plano Real.
    • O controle fiscal permanece. A estabilidade da moeda deveria ser mantida a todo custo.
    • Com o aumento do consumo, a produção industrial também pôde aumentar.
    • Para manter a moeda valorizada (o Real valia, na época, mais que o dólar), o governo concede incentivos fiscais a empresas estrangeiras.
    • Para manter reservas e diminuir o custo do Estado, realiza privatizações: Vale do Rio Doce, empresas de telecomunicações, etc.
    • No governo FHC, a Constituição é alterada através da emenda da reeleição. O presidente poderia ser, então, reeleito para mais um mandato.
    • FHC candidata-se e vence as eleições de 1998 contra o candidato do PT, Luís Inácio da Silva.
    • A situação econômica brasileira não era a mesma do primeiro mandato e as crises econômicas internacionais (Ásia e Argentina) abalam a economia. A dívida externa cresce.
    • FHC perde popularidade e aparecem escândalos em seu governo (Juíz Nicolau dos Santos Neto, corrupção e o painel eletrônico do Senado).
    • A estabilidade econômica, somente, não é o bastante para o povo. A luta por mais igualdade social ganha força.

  • Luiz Inácio "Lula" da Silva.
    Fonte: Wikipedia
    O Governo Lula (2003-2010):
    • Após intensa campanha entre Lula e José Serra, o candidato do PT é eleito presidente.
    • A situação econômica começa a fugir ao controle novamente. Para acalmar os investidores, Henrique Meirelles, um homem de mercado, é designado para ocupar a presidência do Banco Central.
    • Setores mais radicais do PT não concordam com a indicação e com a forma de condução do governo e rompem com o partido.
    • Políticas sociais, como Fome Zero, são implantadas pelo governo. Reformulado, o programa tornou-se o Bolsa Família, um programa social de transferência de renda.
    • O governo brasileiro ganhou destaque internacional através da figura política de Lula, um ex-operário sem diploma universitário.
    • Com um governo com amplo apoio popular, Lula candidata-se à reeleição, vencendo o candidato de oposição, Geraldo Alckmin.
    • São destaques de seu segundo governo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o incentivo à exploração do Pré-Sal.
    • Ocorre um grande aparelhamento do Estado brasileiro, com a construção de um governo composto praticamente de membros do Partido dos Trabalhadores.
    • Inúmeras denúncias de corrupção abalam tanto o governo quanto o próprio partido, o que leva à desestabilização política, um enorme desgaste partidário e ao fortalecimento da oposição.

O Primeiro Reinado e o Período Regencial

Primeiro Reinado do Brasil
  • A construção do Estado Nacional: 
    • O autoritarismo imperial: 
      • D. Pedro realiza a independência política do Brasil, no entanto, torna-se um imperador muito autoritário. 
      • Para organizar o novo país e fazer a Constituição Brasileira, é eleita uma Assembléia Constituinte. 
      • Apesar de ter apoiado a Constituinte, D. Pedro, com medo de perder seus poderes, mandou prender todos os deputados. 
      • Depois do ocorrido, o próprio imperador mais dez assessores criam a Constituição de 1824, com os seguintes poderes: 
        • Poder Executivo. 
        • Poder Legislativo. 
        • Poder Judiciário. 
        • Poder Moderador (desempenhado exclusivamente pelo imperador). 
      • Além disso, entrava em vigor o "unitarismo". O governo central predominava sobre os poderes regionais, inclusive no recolhimento dos impostos. 
      • As províncias não tinham autonomia. 
    • A Igreja e o Estado: 
      • A Igreja católica tornava-se a religião oficial do Brasil. 
      • No entanto, a Igreja, no Brasil, ficava subordinada ao poder do imperador. 
      • Bispos só poderiam ser nomeados com sua autorização. 
    • A Guerra da Cisplatina: 
      • A guerra foi uma disputa territorial entre o Brasil e Argentina pela posse da província da Cisplatina (atual Uruguai). 
      • A guerra foi longa e gastou muito dinheiro, o que contribuiu para a impopularidade de D. Pedro I. 
      • Resultado da Guerra: o Uruguai não fica nem com o Brasil, nem com a Argentina. Torna-se um país independente. 
    • A queda e a renúncia de D. Pedro I: 
      • Os jornais brasileiros publicavam críticas ao imperador. 
      • Descontente, D. Pedro I mandava prender os jornalistas. 
      • Fatos que contribuíram para o agravamento da situação: 
        • Líbero Badaró, jornalista e principal crítico de D. Pedro é misteriosamente morto. 
        • Em uma viagem a Minas Gerais, D. Pedro é recebido com frieza. 
        • Brasileiros e portugueses leais ao imperador iniciam uma briga no Rio de Janeiro que termina na Noite das Garrafadas. 
      • Não resistindo à impopularidade e à pressão, D. Pedro abdica ao trono em favor de seu filho, Pedro, ainda com cinco anos.
O Período Regencial 
  • Os conflitos sobre a construção do Estado Brasileiro: 
    • Duas tendências políticas: 
      • Unitarismo: defendia a centralização do poder no Rio de Janeiro e a subordinação das províncias à capital. 
      • Federalismo: defendia a descentralização do poder entre várias cidades das províncias brasileiras. 
  • A Regência: 
    • Com a menoridade de D. Pedro II, o governo era exercido por regentes escolhidos pela Assembléia. A Assembléia brasileira nunca teve tanto poder. 
    • Os regentes dependiam do apoio dos deputados para governar. 
    • Inicialmente 3 regentes governavam o país de forma conjunta. Posteriormente, a Assembléia reduziu o número para 1 regente.
    • O período foi muito turbulento: inúmeros conflitos contra o governo central foram iniciados (Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Malês, Farroupilha).
  • A Guarda Nacional: 
    • O crescente medo das revoltas populares contra o governo faz com que medidas elitistas sejam tomadas. 
    • É criada a Guarda Nacional para proteger a ordem e o governo dos conflitos populares. 
    • Seu processo de recrutamento levava em conta a renda: 
      • Era necessário ter posses: fazendas, casas, escravos. Quanto mais rico, mais alto era o posto. 
      • Apenas homens brancos e com direito de voto poderiam fazer parte da Guarda Nacional. 
    • A Guarda Nacional tinha, muitas vezes, o "apoio" dos capatazes das fazendas dos coronéis 

Consolidação das monarquias na Europa moderna

  • Formação dos Estados modernos:
    • No final da Idade Média, tanto nobres quanto burgueses acham interessante a ideia de um monarca forte, capaz de unificar e fortalecer o reino.
    • Unificação de exércitos, moedas, leis e impostos formam as bases para a criação dos Estados modernos.
  • Bases do Estado moderno
    • Portugal e Espanha: países formados durante o processo de reconquista de terras dos islâmicos da Península Ibérica. Ambos os Estados tinham um forte sentimento católico.
    • Inglaterra: formada a partir da insatisfação com os nobres cruzados, o que culminou na criação da Magna Carta (código de leis) do rei.
    • França: criada e fortalecida a partir da disputa de terras com a Inglaterra (Guerra dos Cem Anos).
  • Os teóricos do absolutismo
    • Nicolau Maquiavel
    • Thomas Hobbes

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Atividades - Quarto Bimestre

Caros alunos, seguem os links para as atividades bimestrais.

Lembretes:
  • A atividade deve ser feita em duplas.
  • Não será admitido plágio.
  • Não haverá prorrogação de prazo.
Links:

Esquemas úteis