Caros alunos, este espaço permanente será destinado à reunião de materiais curriculares e extra curriculares. Acredito que aqui conseguirei disponibilizar recursos a mais para quem necessita de uma ajuda ou para quem deseja aprofundar seus conhecimentos em História.

Informe-se

Para aqueles que se preparam para concursos em geral, a dica é se manter sempre informado. Jornais online são uma ótima fonte de informação, principalmente pelo fato de podermos selecionar aquilo que realmente nos interessa. Seguem alguns muito bons: Folha de São Paulo; Estado de São Paulo; O Globo; G1; Barbacena Mais; Barbacena Online; BBC (britânica) e CNN (americana).

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Redação vencedora do Projeto Jovem Senador no HD

Caros alunos, seguem abaixo os melhores textos de cada terceiro ano escolhidos para o Projeto Jovem Senador, com destaque para o primeiro, da aluna Kawaynni Longuinho da Silva (3.21), selecionado com mérito para representar nossa escola na seleção estadual. Parabéns também para os alunos Eduarda Cristina Campos de Castro (3.20), Gustavo Heleno Florientino Ananias (3.22) e Tainá Rodrigues da Silva (3.19), pelas redações de destaque em cada um dos Terceiros Anos. Obrigado a todos os alunos que se interessaram no projeto e entregaram seus textos!


PRIMEIRO LUGAR (3.21) - REPRESENTAÇÃO DA ESCOLA A NÍVEL ESTADUAL

Embora o Brasil fosse somente uma colônia de Portugal, assim como outras diversas colônias, há duzentos anos, o Brasil conseguiu se emancipar dessa metrópole poderosa. Não foi uma conquista rápida, pois houve grandes acontecimentos, como a abertura dos portos (1808) iniciando a liberação de manufaturas (1810); o Brasil foi elevado a Reino Unido (1816) e o rei retornou a Portugal (1820). Todos esses movimentos levaram à independência, mas o marco foi o grito do Ipiranga (1822).

Com o grito do Ipiranga, decisão que o Príncipe Regente tomou ao ser pressionado a voltar para Portugal, estava declarada a independência do Brasil. No entanto, foi somente um ato simbólico, visto que ainda deveria ser criado um Estado; criada uma Constituição; definidos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e definidos os votos. O próprio Príncipe Regente se eleva a Imperador do Brasil.

Logo, foi se formando esse Estado. O poder judiciário estava dando certo. Neste período, o poder Legislativo (poder bicameral, visto que um lado compõe representantes por número de habitantes e o outro um representante por Estado em uma Federação) foi, e ainda é, de grande importância, pois esses representantes do povo seriam os responsáveis por elaborar uma Constituição.

O poder executivo era exercido pelo Imperador, mas ele acrescentou um poder, o moderador (exclusivo dele), porém o Brasil já estava seguindo os ideais iluministas, logo, não funcionou. A escravidão, o machismo, a junção da Igreja Católica ao Estado, o unitarismo (poder centralizado) ter vigorado e não o federalismo (descentralizado) também influenciaram negativamente.

Portanto, nesses duzentos anos de independência, as lições históricas para um amanhã melhor são que a escravidão (forçar trabalhos braçais) e o machismo (achar que mulheres não são capazes) e a junção da religião à política são registros que não constroem um presente e um futuro melhor. Criada a nova República, o povo passou a ter mais direito, liberdade de escolha e de voto, sem restrição. Ao olhar para trás, conseguimos ver grandes marcas de dor, mas também grandes marcos de ensinamentos.

Kawaynni Longuinho da Silva - 3.21


MELHOR TEXTO (3.19)

Basta olhar para um passado próximo que percebemos o estopim de grandes feitos históricos que culminaram nos dias atuais. No ano de 1888, houve a abolição da escravatura e embora tenhamos passado por um longo processo para modificar condutas incorretas, depois dessa lei, várias pessoas ficaram desamparadas e, com base nisso, atualmente ainda há cidadãos que são sujeitos a trabalhos degradantes.

Nessa mesma linha de raciocínio, vale ressaltar que o descuido com essta parte da população de baixas classes sociais, fez com que não fossem cedidos para os mesmos tantas oportunidades e recursos como o acesso à informação. Por isso, tendo em vista a carência de informações, a abolição reduziu grande grande parte de pessoas presas a trabalhos forçados, mas não foi totalmente capaz de eliminar atividades como essas.

Além disso, nos anos que sucederam o decreto, foi dado o direito ao voto para Presidente da República. Tal façanha não abrangeu um número significativo de eleitores, já que poderiam votar apenas homens alfabetizados e, naquela época, o acesso à educação era restrito a grupos sociais com uma boa situação financeira.

Assim sendo, baseado na narrativa histórica, deveríamos buscar melhorias para as diversas classes sociais de modo que haja um crescimento exponencial do acesso à informação para que cidadãos tenham amplo conhecimento dos seus direitos e deveres em sociedade. Um bom jeito de começar seria implementar instituições que visem espalhar conhecimento para jovens e adultos como as bibliotecas públicas, havendo também aquisição de tecnologias e construção de espaços recreativos para crianças, pois além de estimular o desenvolvimento e aumentar a criatividade, contribuem para que comecem a descobrir suas identidades e culturas. Além disso, não precisa ser um trabalho unicamente estatal, mas em conjunto com cada comunidade, como arrecadando fundos para criação de centros de pesquisas nos bairros e incentivando a arrecadação de livros.

Tainá Rodrigues da Silva - 3.19


MELHOR TEXTO (3.20)

“Independência ou morte?” Uma simples frase muda completamente a História do Brasil. Ali, nas margens do Rio Ipiranga, no dia sete de setembro de 1822, D. Pedro I declara a independência do Brasil, porém, na prática, sabemos que um simples grito não foi o que mudou para sempre o nosso país. Após o famoso grito, vários e vários passos tiveram que ser dados até que, finalmente, tornássemos o Brasil de hoje.

Sabemos que o Brasil adotou vários ideais iluministas, que formam sistemas que se refletem hoje, sendo eles: nacionalismo, socialismo e liberalismo. Cada um tem a sua própria definição, mas de uma certa forma, todas formam um conjunto.

Temos que ter consciência de que o socialismo e o liberalismo exagerados não funcionaram da maneira mais correta, até porque liberdade total viraria o caos e o socialismo tentado se opôs ao capitalismo, que é o sistema em que vivemos hoje. Porém, podemos ressaltar o nacionalismo, afinal, a conexão do povo em datas festivas e os direitos a vários benefícios existem graças a este sistema.

Portanto, devemos estar cientes de que, muito pode ser melhorado no Brasil, mas que hoje vivemos em um país mais aberto em várias aspectos do que há 200 anos. Em contrapartida, entendemos que o Brasil, mesmo após todos esses anos, ainda está na construção do seu processo de independência. A verdade é que, mesmo após todo esse processo, o Brasil evolui cada dia mais. Nós, como cidadãos, devemos ajudar nosso país a dar mais passos, nos tornando pessoas empáticas e sensatas, além de desenvolvermos um bom senso crítico para entender os passos que o Brasil ainda precisa dar.

Eduarda Cristina Campos de Castro - 3.20


MELHOR TEXTO (3.22)

Há cerca de 200 anos, acontecia um marco importante para o Brasil, que é a sua independência. Mas qual é a sua importância nos dias atuais? E isso nos afeta diretamente?

Com a independência, o Brasil mudou o status de colônia para um país independente. Com isso, podíamos criar leis, um Senado, etc. O Brasil que conhecemos hoje em dia só existe por causa desse acontecimento e essa é a importância desse acontecimento para os dias atuais.

E a independência nos afeta diretamente, pois com ela temos, por exemplo, a Constituição, direitos e, além disso, temos uma moeda própria. Não pagamos impostos para outro país, ou seja, uma política 100% brasileira e um Poder Legislativo atuante, com o Senado e a Câmara dos Deputados.

Em vista desses argumentos, pode-se concluir que a independência brasileira tem uma grande importância na História e nos dias atuais e nos afeta diretamente como cidadãos brasileiros ou mesmo estrangeiros residentes no Brasil.

Gustavo Heleno Florentino Ananias - 3.22


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