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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Matéria complementar - 2º Ano

PRIMEIRA PARTE

Feitor punindo um escravo africano. Pintura.
Fonte: Wikipedia
  • Escravismo colonial:
    • Dividido entre a escravidão indígena e a escravidão negra:
    • Escravidão indígena: foi praticada em menor escala. O motivo foi a reação das ordens religiosas católicas, que eram contra.
    • Escravidão negra: regulamentada em 1550. A partir dessa data milhares de africanos entram na colônia para formar a base da mão-de-obra. 
  • O Tráfico de Escravos:
    • Os escravos eram comprados de mercadores também africanos.
    • Portugueses aproveitavam a rivalidade existente entre as diferentes tribos africanas.
    • As péssimas condições da viagem faziam com que cerca de 40% a 60% da "carga" fosse perdida.

Foto retratando uma família e seus escravos (ao fundo).
Século XIX.
Fonte: Wikipedia

Senhora branca e seus escravos ao lado da liteira (séc. XIX).
Fonte: Wikipedia


SEGUNDA PARTE

  • A Inconfidência Mineira: 
    • As constantes derramas e a diminuição gradual do ouro deixam as elites de Minas Gerais insatisfeitas. 
    • Donos de terras e de escravos, juízes, médicos, padres e coronéis começam a se reunir em segredo. 
    • Além de serem influenciados pelas idéias iluministas, estavam endividados e achavam o governador mineiro corrupto. 
    • Odiavam a exploração colonial e o domínio de Portugal sobre a região. 

Uma das bandeiras propostas pelos inconfidentes.
Fonte: Wikipedia

Representação de reunião secreta dos inconfidentes.
Fonte: Wikipedia

  • Inconfidência Mineira (cont.):
    • Suas propostas: 
      • Criar um país independente. 
      • Criar uma universidade em Ouro Preto. 
      • Criar manufaturas (pequenas fábricas e oficinas). 
      • Não pretendiam libertar os escravos imediatamente. 
    • Conclusão da revolta: 
      • Três traidores (entre eles Joaquim Silvério dos Reis) denunciaram o movimento às autoridades. 
      • Os inconfidentes ficaram presos por três anos até saberem de suas penas enviadas por Portugal. 
      • Tiradentes, o alferes, foi o único a morrer na forca para servir de exemplo à população. Seu corpo foi esquartejado e suas partes espalhadas pelos vilarejos mineiros. 
  • A Conjuração Baiana: 
    • Motivo de insatisfação: o povo da Bahia passava por miséria e fome.
    • As idéias iluministas chegam também à Bahia. 
    • Cartazes nas ruas de Salvador conclamavam os moradores para uma rebelião. 
    • Segundo os revoltosos, o povo da Bahia só teria liberdade, igualdade e fraternidade se fosse independente de Portugal.  
    • Base e idéias sociais: 
      • Diferentemente da Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana teve participação direta das camadas mais pobres da sociedade e por isso era chamada também de Conjuração dos Alfaiates. 
      • Por ser composta de pessoas pobres, seus ideais de igualdade eram mais radicais: defendiam a libertação de todos os escravos. 
    • Fim do movimento: a repressão portuguesa foi muito violenta. Os membros foram condenados a degredos para a África e a açoitamentos públicos. Todos os líderes do movimento foram condenados à morte na forca.

Bandeira proposta pela Conjuração Baiana.
Fonte: Wikipedia 
Salvador, centro da Conjuração Baiana.
Fonte: Wikipedia

Embarque da familiar real portuguesa.
Fonte: Wikipedia.
  • A transferência da família real para o Brasil: 
    • No século XIX, Napoleão fazia uma guerra na Europa para garantir os ideais da revolução Francesa. 
    • Para abalar a economia de seu inimigo, a Inglaterra, cria o Bloqueio Continental. 
    • Portugal, dependente do comércio inglês, se recusa a cumprir o bloqueio. 
    • Napoleão ordena a invasão de Portugal pelos exércitos franceses. 
    • D. João, príncipe regente de Portugal toma uma decisão ousada para não perder o trono: embarca toda a família real portuguesa, além de juízes, e funcionários públicos rumo ao Brasil. 
    • Navios ingleses ajudam a família real portuguesa em sua fuga. 
    • Em troca, D. João realiza a abertura dos portos às nações amigas (principalmente a Inglaterra). 
    • Dessa forma, o Brasil colonial ficava autorizado a comercializar diretamente com outros países, sem a intervenção de Portugal, sua metrópole. Era o fim do Pacto Colonial. 
  • Reino Unido
    • Com a chegada da família real ao Rio de Janeiro, D. João permite a instalação de manufaturas no Brasil (proibidas desde 1785). 
    • As manufaturas brasileiras, no entanto, não podiam competir com os produtos baratos vindos da Inglaterra. 
    • Com o aumento da importância do Brasil e o estabelecimento da família real no Rio de Janeiro, D. João decreta que o Brasil passava a ser Reino Unido a Portugal e não mais uma colônia. 
    • O Brasil ficava agora praticamente independente: podia produzir, comercializar e não estava mais abaixo de Portugal em importância.

Brasão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Autor: Crenelator
Fonte: Wikipedia
Bênção das bandeiras da Revolução de 1817,
 óleo sobre tela de Antônio Parreiras.
Fonte: Wikipedia
  • Revolução Pernambucana de 1817: descontentes com o governo de D. João, moradores da província se revoltaram e declararam a independência de Pernambuco, inspirados pelos ideais iluministas. Foram violentamente reprimidos. 
  • Revolução Constitucionalista do Porto (1820): com a derrota de Napoleão, a população de Portugal começa a desejar que seu rei, D. João, retorne para o reino. No entanto, segundo os revoltosos da cidade do Porto, o poder do rei não poderia ser absoluto como antes. O povo de Portugal convoca as Cortes para a elaboração de uma Constituição. D. João continuava a ser rei, mas tinha que obedecer aos princípios contidos na Constituição feita pelo povo. 

Pintura retratando a elaboração da primeira
Constituição Portuguesa, após a Revolução
do Porto.
Fonte: Wikipedia

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